Quando a VW do Brasil resolveu fabricar o up! aqui, sabiamente resolveu dotá-lo de cinco lugares como o irmão gêmeo Seat Mii, enquanto o modelo de mercado ademão — fabricado em Bratislava, na Eslováquia — era de quatro lugares.
Com 1.649 mm de largura, três adultos no banco traseiro não dispunham de muito espaço lateral, mas cinco lugares é fator de usabilidade indiscutível. O Ford Ka e o Fiat Cinqucento também são de quatro lugares. O VW Fox brasileiro tinha cinco lugares, mas o de exportação era de quatro.
Quando o BYD Dolphin Mini foi lançado em fevereiro último chamou a atenção o fato de ter só quatro lugares, algo de certa forma estranho para os nossos hábitos.
BYD Dolphin Mini ganha um lugar
Pois não é que hoje (19 de julho) a BYD anunciou a disponibilidade, na sua rede de mais de 100 concessionárias, da versão 5-ligares do Dolphin Mini? E com o mesmo preço do 4-lugares, R$ 119.800?
Com largura da carroceria 1.770 mm, 121 mm mais que o up!, certamente oferece mais espaço lateral que o finado up! teuto-brasileiro.
Medida inversa
Relembrando, em junho de 2020 a Volkswagen eliminou o lugar central no banco traseiro do up! para não ter que instalar cinto retrátil de três pontos nesse lugar — era subabdominal — tornado item obrigatório a partir de janeiro daquele ano. A solução foi bizarra: o banco do meio continuou lá mas com aviso tipo placa de trânsito no revestimento do encosto — pelo ideograma, de ser proibido sentar ali com o veículo em movimento já que não havia mais cinto…
Essa solução da VW não foi a que pode ser chamada de trabalhar bem…
BS