Nos retoques de meio de ciclo de vida, a VW deu ao Nivus atualizações no motor para atender às exigências de emissões do PL8 do Proconve e na central multimídia. E há a boa notícia da chegada da versão GTS com motor 250 TSI de1,4 litro no primeiro semestre ao ano que vem.
As mudanças visuais foram discretas: filetes de LED entre os faróis e lanternas traseiras, novo para-choque dianteiro, entradas de ar inferiores, supressão dos faróis de neblina, porém aprimorando a aerodinâmica, que, combinada com a nova calibração do módulo de controle do motor porém, mantendo os números de potência e torque máximos, ganhou no consumo (+0,7 km/l em condições de estrada) e na velocidade máxima, que passou dede 188 para 192 km/h, segundo dados de fábrica.
O contato com o novo modelo foi bastante breve, um percurso pré-definido de cerca de 30 km nas cercanias da fábrica Anchieta em São Bernardo do Campo, insuficiente para uma avaliação criteriosa, porém considerando que não há mudanças significativas, foi suficiente.
O Nivus tem alguns atributos que aprecio bastante nos carros da marca, foi feito por brasileiros e para os brasileiros e o desenho ficou tão bom que o fez ganhar versão na Europa (VW Taigo) e exportação para 43 países. O casamento motor e câmbio beira a perfeição, em se tratando-se de motor tricilindro 1-litro turbocarregado. a transição até o turbo “encher” não chega a incomodar e o motorista pode facilmente recorrer às aletas atrás do volante, em caso queira mais agilidade. Passados quatro anos de sua introdução no mercado ele segue bastante atual, novas cores “lisas”, como o azul Turbo (o azul da Audi) o faz ainda chamar a atenção por onde passa.
Adicionaram nova versão de acabamento à Highline, uma derivação batizada de Outfit, conta com os mesmos equipamentos, diferenciando-se apenas nas rodas, maçanetas, espelhos e emblemas na cor negra. O resultado ficou muito agradável aos olhos.
Já os recursos de auxílios avançados ao condutor, apesar de bastante apreciados no mercado, acredito requererem um pouco mais de “localização”, ou adaptação ao Brasil, um país que tem muitas estradas com demarcações imperfeitas de faixas de rolagem, motociclistas que cruzam à sua frente em frenesi no trânsito urbano, fazem o sistema enlouquecer. Então desliga-se o controle de cruzeiro adaptativo, o de manutenção na faixas, o para e anda e motoristas como eu voltamos a ter paz.
No curto percurso percorrido, nos deparamos com ciclistas na estrada velha de Santos, pouco espaço, então abri para a esquerda mais do que os 1,5 m de distância mínima regulamentados, dando-lhes mais segurança., Como ali as faixas tinham sumido, o sistema não se queixou. Já na volta, fiz o mesmo onde havia faixas e o volante tremeu e fez força para voltar para cima dos esportistas. Quando na Anchieta, o controle de cruzeiro adaptativo aciona os freios quando um veículo à frente em outra faixa desacelera. Independentemente do motivo, particularmente vejo essa frenagem como um exagero e desnecessária.
O mercado é soberano e dá bastante valor a esses recursos, talvez a forma de desativação dos sistemas de auxílio pudessem ser mais simples, um simples botão resolveria a parada, eu o chamaria de “botão da paz” — que bem poderia estar situado bastante próximo ao de ligar/desligar motor, em vez de uma interminável sequência de acionamentos dos botões no lado esquerdo do volante multifuncional, em conjunto com a alavanca de seta.
Assim que a VW ceder ao AE um Nivus para avaliação, nossos testadores habituais poderão trazer aos leitores sum parecer mais detalhado.
MAS
Nota: A ficha técnica e a liste de conteúdo serão adicionadas tão logo possível;
Preços
Comfortline 200 TSI: RS 139.990
Highline 200 TSI? R$ 157.490