(Esta notícia é informação da Shell/Raízen)
A nova gasolina Shell V-Power levou mais de cinco anos de desenvolvimento e testes, até a chegada dela nas bombas de combustível de todo o mundo. No Brasil, a Raízen, licenciada da marca Shell, apresentou a nova Shell V-Power em outubro, num lançamento simultâneo com outros 26 países.
Com a inédita tecnologia Dynaflex, a nova Shell V-Power apresenta 40% mais moléculas de limpeza do que na geração anterior. As misturas complexas (blends) que a Shell desenvolveu nessa nova formulação foram enriquecidos com poderosos agentes de limpeza e dispersantes, para manter os principais componentes do sistema de combustível protegidos dos depósitos de sujeira e manter a eficiência e o desempenho do motor. Já a tecnologia de redução de fricção (FMT) ajuda os componentes do motor a funcionar mais livremente, diminuindo o desperdício de energia.
Existe toda uma gama de trabalhos de teste, desde a concepção até a entrega do combustível às bombas. Em primeiro lugar, isso ocorre no laboratório, à medida em que os engenheiros e químicos investigam uma vasta gama de fórmulas. As que parecem mais promissoras passam a testes em motores. São utilizados testes padrão da indústria, onde o motor é retirado do veículo e operado sob condições bem controladas.
Vários ensaios são feitos com motores com diferentes graus de limpeza. No caso dos motores novos, para comprovar que os aditivos estão evitando o acúmulo de resíduos sólidos, sobretudo nas válvulas e nos bicos injetores. Já para motores usados e sujos (que usavam gasolina comum), os testes medem a velocidade e a eficiência da limpeza ao longo de cada abastecimento.
Testes também são feitos para acompanhar o nível de proteção do redutor de atrito FMT (Friction Modification Technology). Para isso é usada uma máquina chamada HFRR (High Frequency Reciprocating Rig). Ela conta com discos e barras de aço com pesos que produzem desgaste em certas peças móveis (bico injetor, anel do pistão, camisa do cilindro, etc). O aparelho simula a pressão dentro do motor. O desgaste é medido com e sem o líquido presente na Shell V-Power, responsável para criar uma película lubrificante nessas peças. Daí se calcula a qualidade da proteção (lubricidade).
Após a fase de laboratório, o combustível é testado em veículos reais em uma estrada rolante (dinamômetro de chassi), que representa condições de condução rodoviária, mas em um ambiente ainda controlado. Na etapa final, a gasolina começa a ser testada em condições reais de rodagem.Só na Europa, uma frota de 100 carros de várias marcas, ano-modelo e motores, rodou cerca de 3 milhões de quilômetros para os ajustes finais no blend da gasolina.
No caso da gasolina brasileira, que por lei tem 27% de etanol anidro em sua composição, foram enviadas centenas de litros para testes de adaptação e validação dos benefícios da tecnologia Dynaflex. Os ensaios em laboratório foram feitos pela Shell na Alemanha. Já as provas de campo, com motores usando a gasolina brasileira, foram rodadas nos Estados Unidos.
A Shell possui mais de um século de experiência no desenvolvimento de combustíveis. Mais de 170 cientistas e especialistas em todo o mundo trabalham constantemente no aprimoramento dos produtos, em especial nos laboratórios de Hamburgo (Alemanha) e Houston (EUA). Além disso, mantém parcerias técnicas, como a da equioe Ferrari na F1. A empresa também colabora com o desenvolvimento dos motores da divisão esportiva M, da BMW, e também dos motores de motocicletas de competição das marcas Honda e Ducati.
Sobre a Raízen
A Raízen se destaca como uma das empresas de energia mais competitivas do mundo e uma das maiores em faturamento no Brasil, atuando em todas as etapas do processo: cultivo da cana, produção de açúcar, etanol e energia, comercialização, logística interna e de exportação, distribuição e varejo de combustíveis. A companhia conta com cerca de 30 mil funcionários, que trabalham todos os dias para gerar soluções sustentáveis que contribuam para o desenvolvimento do país, como a produção de bioeletricidade e etanol de segunda geração a partir dos coprodutos da cana-de-açúcar.
Com 26 unidades produtoras, a Raízen produz cerca de 2,0 bilhões de litros de etanol por ano, produz 4,2 milhões de toneladas de açúcar anualmente e 4,7 milhões de toneladas são comercializadas. A companhia também tem 940 MW de capacidade instalada de produção de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar e a empresa comercializa anualmente 2,8 milhões de MWh de energia elétrica. A Raízen também está presente em 66 bases de abastecimento em aeroportos, 67 terminais de distribuição de combustível e comercializa aproximadamente 25 bilhões de litros de combustíveis para os segmentos de transporte, indústria e varejo. Conta com uma rede formada por mais de 6.000 postos de serviço com a marca Shell, responsáveis pela comercialização de combustíveis e mais de 950 lojas de conveniência Shell Select.
Além disso, a companhia mantém a Fundação Raízen, que busca estar próxima da comunidade, oferecendo qualificação profissional, educação e cidadania. Criada há mais de 14 anos, a Fundação Raízen possui seis núcleos no interior do Estado de São Paulo e um em Goiás e já beneficiou mais de 13 mil alunos e mais de 4 milhões de pessoas com ações realizadas desde 2012.
JJ