A Mercedes-Benz passa a fazer parte da ACC, união entre a Stellantis e a TotalEnergies, para produzir baterias na Europa. Cada uma dessas empresas detém 1/3 da Automotive Cells Company. Com esse reforço a ACC aumenta a sua capacidade industrial para um mínimo de 120 GWh até 2030, ante os 48 GWh previstos anteriormente.
Foi em julho passado que a Mercedes-Benz anunciou que estaria preparada para se tornar 100% elétrica no final da década, em 2030, ressaltando que dependia das condições dos vários mercados onde atua. Para atingir essa meta, a Mercedes-Benz disse precisar de uma capacidade total de produção de baterias de mais de 200 GWh. Nessa ocasião anunciou a construção de oito fábricas de baterias no mundo, quatro das quais na Europa, mas sempre na forma de uma parceria, o que justifica sua entrada na ACC.
Por outro lado, um dos objetivos da ACC, desde a sua formação, foi o de criar uma forte empresa europeia de baterias para veículos elétricos, assegurando a independência industrial dessa região tanto na concepção quanto na produção de baterias.
A entrada da Mercedes-Benz reforça esse objetivo e o aumento de capacidade anunciado obrigará a um investimento superior a € 7 bilhões. “A chegada da Mercedes-Benz como novo acionista é um marco importante para a ACC. Trata-se de um grande voto de confiança expresso pela Mercedes-Benz no nosso roteiro tecnológico e na competitividade dos nossos produtos. Esta adesão irá reforçar, significativamente, o potencial de negócio da ACC, sustentando o seu plano de crescimento. Reforça, também, a nossa contribuição para um futuro elétrico e sustentável”, declarou Yann Vincent, diretor geral da francesa ACC.
AB