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Home AG

BERND REUTERS: ENSINOU O MUNDO A ENXERGAR O VW FUSCA (E O VW KOMBI) COM OUTROS OLHOS

ANTES DA FOTOGRAFIA DOMINAR A PROPAGANDA, UM ILUSTRADOR ALEMÃO MOLDOU A IMAGEM EMOCIONAL DA VOLKSWAGEN E ENCANTOU GERAÇÕES COM PROPORÇÕES IMPOSSÍVEIS, CURVAS EXAGERADAS E MUITO CARISMA

Alexander Gromow por Alexander Gromow
22/12/2025
em AG, Falando de Fusca & Afins, Outros
Foto: acervo do Autor

Foto: acervo do Autor







Quando pensamos hoje na imagem “clássica” do VW Fusca e do VW Kombi nos anos 1950, é comum que a lembrança que nos visita não seja uma fotografia, mas uma sensação: o carro parece mais arredondado, mais simpático, quase com expressão própria; os passageiros surgem felizes, o cenário é luminoso, e a cena transmite uma promessa de liberdade cotidiana.

Esse “Volkswagen imaginado” — mais do que o Volkswagen real — foi decisivo para a construção do carisma global desses modelos. E boa parte dessa construção tem um nome: Bernd Reuters.

A foto de abertura mostra um dos exemplos clássicos dos desenhos de Bernd Reuters, parte da capa de um folheto de vendas de 1953–54.

No pós-guerra, a Volkswagen precisava vender muito mais do que metal e mecânica. Precisava vender confiança, normalidade, futuro. E, num tempo em que a fotografia publicitária ainda não era onipresente (nem barata), a ilustração era uma arma poderosa: permitia compor situações ideais, ajustar a narrativa, controlar luz, atmosfera e, principalmente, a emoção. É aí que Reuters entra com força, fornecendo à marca uma linguagem visual que parecia simples — mas era cuidadosamente sofisticada.

VW Kombi picape 1952 num desenho de Reuters

Quem foi Bernd Reuters

Bernd Reuters (Bernhard Wilhelm Joseph “Bernd” Reuters) nasceu em 1901, em Berlim, e formou-se na área de artes e ilustração num ambiente cultural em que a gráfica e o desenho comercial tinham enorme importância. Antes de se tornar associado à Volkswagen, ele já havia atuado como ilustrador editorial — livros, revistas e material impresso — e isso ajuda a entender um traço fundamental de sua obra automobilística: Reuters não “desenhava carros”, ele desenhava histórias com carros. Seguem alguns exemplos de trabalhos antes da Volkswagen:

Nas décadas de 1920 e 1930, a ilustração automobilística europeia vivia um período riquíssimo: cartazes, anúncios e brochuras eram o principal meio de comunicação de muitas marcas. Reuters transitou por esse universo e aprendeu a equilibrar duas exigências opostas: ser reconhecível o suficiente para o leitor identificar o produto, e ser livre o suficiente para elevar o produto a um patamar de desejo. Esse equilíbrio seria crucial quando ele começasse a trabalhar para a Volkswagen em 1950 (como freelancer, após se mudar para Hamburgo).

A Volkswagen no início dos anos 1950: vender esperança

A Alemanha e a Europa do pós-guerra buscavam reconstrução material e simbólica. Mobilidade significava emprego, retomada, família reunida, viagens possíveis. O VW Fusca — pequeno, resistente e econômico — encaixava-se perfeitamente nesse cenário. Mas havia um desafio: como transformar um carro tecnicamente desconhecido, com aparência peculiar, em objeto de desejo? Como fazer o público “sentir” que aquele carro era moderno e confiável?

Capa de um catálogo da década de 1950 (Foto: artcontrarian.blogspot.com)

A resposta da Volkswagen, em boa medida, veio por meio da comunicação visual. Catálogos e folhetos não se limitavam a especificações: mostravam o carro em uso, inserido em contextos positivos, com personagens que reforçavam a ideia de normalidade e bem-estar. Nesse ponto, a ilustração tinha uma vantagem sobre a fotografia: podia construir uma realidade ideal — e esse ideal era exatamente o que a marca precisava vender.

Outro exemplo de desenhos do Reuters em catálogos (Foto: artcontrarian.blogspot.com)

Transcrição e tradução do texto da ilustração acima

Parte superior: Sedã com Teto Solar

Se você tem motivos para não escolher um conversível, pode combinar o prazer elevado de dirigir ao ar livre com o conforto acolhedor de um carro fechado no VW Sedã com Teto Solar. Mesmo com o carro em alta velocidade, um único movimento abre ou fecha o teto solar Golde, feito de material plástico resistente, ou o ajusta na posição que preferir.

Parte inferior: Cabriolé

Você gosta de dirigir um carro aberto, ao ar livre e sob o sol? Gostaria que seu carro destacasse sua própria individualidade? Nesse caso, você vai escolher um Volkswagen Cabriolé. Nem é preciso dizer que ele é o favorito entre as mulheres – um verdadeiro prazer de dirigir.

[Fim do texto da ilustração]

O “segredo” das proporções selvagens

O que mais chama atenção nas obras de Bernd Reuters são as proporções “impossíveis”: o carro parece maior do que realmente é; os ocupantes, um pouco menores; as rodas, mais presentes; as curvas, mais generosas; e a carroceria, mais fluida. Em vez de ser um “erro”, isso é um recurso clássico de comunicação visual.

a Visão de Reuters de um VW Kombi tipo Samba Bus

Ao reduzir discretamente a escala humana, Reuters aumenta a percepção de espaço e imponência do automóvel. Ao arredondar e suavizar superfícies, ele “humaniza” a máquina. Ao enfatizar rodas e postura, sugere estabilidade e confiança. E, ao compor cenas com luz e clima otimistas, associa o carro a uma vida boa — uma vida possível.

Esta era a visão de Reuters para um Karmann-Ghia. Capa de um catálogo de 1959

O resultado é notável: quem vê uma ilustração dessas sente que o VW Fusca e o VW Kombi são mais do que veículos; são companheiros de um cotidiano feliz. É propaganda, sim — mas é propaganda com alma.

VW Fusca: simpático, sólido, desejável

No caso do VW Fusca, Reuters parecia interessado em reforçar três mensagens simultâneas: simpatia, robustez e elegância discreta. O carro, no papel, ganha presença sem perder doçura. Ele parece “bem plantado” no chão, ao mesmo tempo em que conserva uma leveza visual quase infantil. Essa combinação é parte do encanto do VW Fusca: um carro que não intimida, mas inspira confiança.

VW Fusca – Modelos Sedan Standard e De Luxe (1952-53), Como muitos dos desenhos do Bernd Reuters este está assinado ressaltando o ano 52, veja entre os dois carros

Em muitas composições, o VW Fusca aparece em uso urbano ou familiar: pessoas indo ao trabalho, passeando, vivendo. Não há ostentação; há normalidade. E a normalidade, naquele contexto histórico, era aspiracional.

Do ponto de vista da percepção do público, o resultado era um VW Fusca que parecia:

  • mais robusto
  • mais confortável
  • mais elegante
  • mais “importante” visualmente

Sem jamais perder sua identidade visual.

VW Kombi: o veículo que vira casa, loja, aventura (e tudo mais)

Se no VW Fusca o foco era “ser o carro do povo”, no VW Kombi a mensagem é: versatilidade. E a ilustração funciona como um catálogo de possibilidades. Reuters frequentemente coloca o VW Kombi em cenários de lazer, de vida familiar e de trabalho leve, mostrando — sem precisar explicar em texto — que aquele veículo pode fazer muitas coisas.

Aqui o Reuters queria demonstrar a flexibilidade do VW Kombi que servia tanto para carga como para passageiros

As proporções alteradas ajudam ainda mais aqui. O VW Kombi parece maior por dentro, mais espaçoso, mais acolhedor. O desenho sugere que ali cabem pessoas, bagagens, histórias. E isso dialoga diretamente com a trajetória cultural do VW Kombi: ele não é apenas um veículo, é uma plataforma social — um símbolo de viagem, de família, de aventura e, mais tarde, de contracultura.

A ilustração fazia o leitor entender, sem necessidade de explicação textual, que o VW Kombi podia ser:

  • veículo de lazer
  • carro familiar
  • parceiro de aventuras
  • extensão natural da casa

Essa leitura visual foi fundamental para o sucesso posterior do modelo em diferentes culturas.

Ilustração como narrativa: um anúncio que conta um conto

Um detalhe que diferencia Reuters de muitos ilustradores técnicos é o senso de narrativa. Suas cenas quase sempre têm começo, meio e fim implícitos: alguém está saindo, chegando, vivendo algo. Há uma dramaturgia mínima — e isso prende o leitor.

Além disso, a ilustração permite controlar o “humor” da cena: o céu pode ser mais azul, o dia mais claro, a estrada mais convidativa. O carro vira um personagem positivo dentro de uma história otimista. É por isso que essas imagens atravessaram décadas sem perder encanto: elas não vendem apenas um produto, vendem um estado de espírito.

Seus desenhos raramente mostravam o carro isolado. As cenas escolhidas por Reuters costumavam retratar:

  • famílias em deslocamento
  • casais viajando
  • situações de trabalho leve
  • cenas urbanas e rurais idealizadas

O Volkswagen não era o protagonista absoluto, mas o elo silencioso que conectava pessoas, lugares e experiências. Essa abordagem ajudou a consolidar a imagem do VW Fusca e do VW Kombi como carros “do dia a dia”, confiáveis, amigáveis e integrados à vida real — ainda que essa vida fosse apresentada de forma quase idílica.

Manuais do proprietário: por que muita gente associa Reuters a eles?

Sobre a possibilidade de Reuters ter ilustrado pessoalmente os manuais do usuário, é preciso cautela: os materiais de época variavam drasticamente por país, gráfica, idioma e fornecedor. Há manuais com traços distintos e, tecnicamente, nem tudo o que “parece Reuters” saiu de sua prancheta.

O ponto crucial, porém, é que ele não apenas fez desenhos; ele estabeleceu uma gramática visual. O “DNA” que ele imprimiu à Volkswagen era tão poderoso que, mesmo após seu falecimento, os ilustradores e estúdios que o sucederam viram-se, de certa forma, “obrigados” a emular seu estilo. Para manter a identidade da marca e a conexão emocional já consolidada com o público, era preciso continuar desenhando como Reuters: a simplificação amigável, as curvas acentuadas e os personagens leves tornaram-se o padrão institucional.

Assim, a associação que o público faz é totalmente compreensível. Mesmo que ele não tenha assinado cada página de cada manual, a mão de Bernd Reuters continuou guiando os pincéis da Volkswagen por anos, provando que sua influência foi mais forte do que a própria finitude do artista.

O fim precoce e o legado

Bernd Reuters morreu em 1958, relativamente jovem aos 56 anos, de um enfarte fulminante. A partir daí, a publicidade automobilística entrou rapidamente na era da fotografia dominante, e o mundo dos catálogos ilustrados começou a perder espaço. Ainda assim, por um período, a Volkswagen continuou a reutilizar imagens e soluções visuais desse repertório — sinal de que aquilo funcionava.

Hoje, essas artes têm valor histórico e afetivo. Para colecionadores, elas são documentos de época. Para designers, são aula de comunicação. Para nós, entusiastas, são um lembrete de que a história do automóvel não se faz apenas com engenharia: faz-se também com cultura, imagem e imaginação.

Por que Bernd Reuters ainda importa

Em uma época em que a publicidade é frequentemente “instantânea” e descartável, a obra de Reuters prova que uma linguagem visual consistente pode atravessar gerações. E ela continua relevante por razões muito concretas.

Bernd Reuters não foi apenas um ilustrador; ele foi o arquiteto de um sonho coletivo. Em um período em que a Europa precisava de mais do que transporte, ele ofereceu dignidade e otimismo através de seus traços. Suas proporções ‘selvagens’ e suas perspectivas desafiadoras não eram erros de engenharia, mas acertos psicológicos: eles humanizaram o metal e deram ao VW Fusca e o VW Kombi uma alma que a fotografia da época, em sua frieza técnica, jamais alcançaria.

É por isso que, quase 70 anos após sua morte, o trabalho de Reuters permanece vivo. Não o encontramos apenas em arquivos históricos, mas emoldurado em paredes de garagens, decorando salas de entusiastas e ilustrando quadros de colecionadores. Ele provou que a história do automóvel não é escrita apenas por quem projeta motores, mas também por quem, com papel e pincel, ensina o mundo a desejar a liberdade. Se o VW Fusca e o VW Kombi são ícones globais hoje, é porque Bernd Reuters nos permitiu enxergá-los não como máquinas, mas como parte da nossa própria história de felicidade.

Em resumo, o trabalho de Reuters ainda importa porque:

  • Criou uma identidade visual calorosa para a Volkswagen no momento em que a marca precisava conquistar confiança.
  • Usou distorções conscientes de proporção para aumentar percepção de espaço, robustez e simpatia — sem perder recognoscibilidade, ou seja, sem perder a identidade visual que o torna imediatamente reconhecível.
  • Transformou VW Fusca e VW Kombi em personagens de uma narrativa otimista do pós-guerra: mobilidade como promessa de futuro.
  • Influenciou o visual de catálogos e materiais impressos por anos, inclusive após sua morte, e inspirou ilustradores posteriores.
  • Deixou um legado colecionável e cultural: suas imagens valem tanto como documentos históricos quanto como arte publicitária.

 

Do imaginário ao real: uma história de sucesso da propaganda Volkswagen

Curiosamente, poucos meses após a morte de Reuters, em 1959, surgia nos Estados Unidos uma abordagem frontalmente oposta — e igualmente genial. A Volkswagen americana passava a ser comunicada pela agência nova-iorquina Doyle Dane Bernbach, que abandonava qualquer idealização gráfica para apostar em fotografias diretas, muitas vezes em preto e branco, acompanhadas de textos curtos, simples e por vezes mordazes.

Era o início do fim da era do “faz de conta” na propaganda automobilística da Volkswagen, iniciando pelos Estados Unidos. Pela primeira vez, uma marca tinha a coragem de rir de si mesma, de apontar seus próprios defeitos, de tratar o carro como algo real — pequeno, lento, estranho — e, justamente por isso, profundamente humano.

O trabalho de Reuters foi adequado à propaganda da Volkswagen na Alemanha e, por um tempo, continuou a influenciar mesmo depois de sua morte.

Nos Estados Unidos era usada uma tática de propaganda semelhante pelos fabricantes americanos, também com o uso de desenhos, distorções de proporções, uso de cores e situações favoráveis, perspectivas desafiantes etc. Em ambas as situações este estilo de propaganda funcionava bem.

A entrada da DDB na propaganda da Volkswagen americana, com o uso de fotografias sem retoque e textos simples e diretos, foi uma grande reviravolta que abalou inclusive as demais agências de propaganda americanas que atendiam aos fabricantes americanos, que levaram tempo para entender o que estava ocorrendo.

O público americano reagiu favoravelmente à sinceridade da propaganda da DDB que com o tempo se alastrou para muitos dos países onde a Volkswagen tinha negócios. E, nos EUA, os propagandistas das fábricas de automóveis americanos continuaram a dar prioridade a desenhos por um bom tempo.

Essa escola de honestidade visual acabou dominando o mundo e chegou ao Brasil em alto nível pelas mãos de Alex Periscinoto, na Almap-BBDO. É interessante notar que, antes dessa revolução fotográfica, a comunicação brasileira também trilhou o caminho da ilustração idealizada, em sintonia com o que Reuters havia estabelecido na Alemanha. A chegada da DDB e da Almap-BBDO não foi apenas uma troca de agência, mas o fim de uma era: o traço lúdico de ilustradores pioneiros dava lugar à lente impiedosa e brilhante da nova propaganda.

Exemplo de uma propaganda da Almap-BBDO no estilo lançado pela DDB: uma foto sem retoques, um título impactante e um texto

Transcrição do texto desta propaganda:

Obrigado, não bebo.

E não adianta insistir. Sou um abstêmio inveterado, e você vai notar isso logo no primeiro dia. Assim que notar que nem radiador eu tenho, para onde a água possa ir. Mas não pense que estou me queixando. Pelo contrário. Não tenho aquela alegria que um trago pode trazer, mas em compensação também não passo mal depois. Jamais sofrerei de vazamentos de mangueira, ferrugem de torneirinhas etc. etc. Vivo sem beber, mas vivo feliz.

Pessoalmente, confesso que não tenho nada contra a bebida. Tanto é que, escondido embaixo do capô, sempre levo um pouco d’água. Mas é só para dar uma bicadinha, de vez em quando. E só para limpar o para-brisa.

Agora, se você faz questão de me dar água, faça o seguinte: feche minhas portas e minhas janelas, e aí jogue quanta água quiser em cima de mim. Gosto de me sentir limpo, como qualquer um que se preze.

© VOLKSWAGEN DO BRASIL S.A.

[Fim da transcrição da propaganda]

Entre o traço idealizado de Reuters e a fotografia impiedosamente honesta da DDB, não há ruptura, mas continuidade: duas formas distintas de contar a mesma história — a de um automóvel cuja essência resistiu tanto à idealização quanto à crueza do real.

<hr>

Para maiores detalhes sobre a DDB – Doyle Dane Bernbach eu indico a leitura de minha matéria “A propaganda que fez do VW Fusca um fenômeno mundial”

AG

Para este trabalho foram feitas pesquisas nos seguintes sites: hemmings.com com o trabalho de Daniel Strohl; artcontrarian.blogspot.com com o trabalho de Donald Pittenger; carstyling.ru – fonte de fotos; Wikipedia. Contei com o capoio do Chat GBT.
NOTA: Nossos leitores são convidados a dar o seu parecer, fazer suas perguntas, sugerir material e, eventualmente, correções, etc. que poderão ser incluídos em eventual revisão deste trabalho.
Em alguns casos material pesquisado na internet, portanto geralmente de domínio público, é utilizado neste trabalho com fins históricos/didáticos em conformidade com o espírito de preservação histórica que norteia este trabalho. No entanto, caso alguém se apresente como proprietário do material, independentemente de ter sido citado nos créditos ou não, e, mesmo tendo colocado à disposição num meio público, queira que créditos específicos sejam dados ou até mesmo que tal material seja retirado, solicitamos entrar em contato pelo e-mail alexander.gromow@autoentusiastas.com.br para que sejam tomadas as providências cabíveis. Não há nenhum intuito de infringir direitos ou auferir quaisquer lucros com este trabalho que não seja a função de registro histórico e sua divulgação aos interessados.
A coluna “Falando de Fusca & Afins” é de exclusiva responsabilidade do seu autor.

 







Tags: Alex PeriscinotoAlexander GromowBernd ReutersDDBFalando de Fusca & AfinsVW FuscaVW Kombi
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