Um velho amigo, Raul Machado, me mandou fotos e esta pequena nota:
“Ontem, domingo, eu e família fomos almoçar num restaurante na Chácara Santo Antônio. Entre as ruas estreitas e antigas do bairro, qual não foi a minha surpresa ao tentar virar numa esquina e dar de frente com um mini-poste balizando uma ciclofaixa, quase no meio da rua. Nunca tinha visto, mas a engenharia de tráfego se superou nessa. Não resisti de lhe enviar algumas fotos.
Trata-se de mais uma história curiosa dos “estudos” que a CET faz no caótico trânsito de São Paulo. Instala ciclovias em ruas pacatas de bairros e que, em pleno domingo, não registra uma bicicleta andando por ali. A quem essas ciclovias interessam? É um mistério. Ela prejudica cruzamentos, atrapalha os moradores no ato de entrar e sair de casa, prejudica comerciantes, estreita a faixa de rolamento das vias etc. Quando instaladas nas proximidades dos grandes parques de São Paulo, ainda eram um apoio de segurança aos que gostam de pedalar. Mas espalhá-las por toda a cidade não tem o menor sentido.”
À pergunta do amigo Raul, a quem essas ciclovias interessam, fácil: interessam ao mesmo cara que quando era Ministro da Educação autorizou a distribuição de livro de Português para a rede escolar no qual falar “Nós pega o peixe” é aceito porque o povão fala assim.
Não pega nada, não, daqui a dois anos haverá novo “rePeTelente”, como acabou de acontecer no plano estadual. Tão forte que dispense segundo turno.
BS