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Home Mundo Ae MOTOentusiastas

BMW R nine T, MOTO QUE JÁ NASCEU CLÁSSICA

identicon por Arnaldo Keller
28/10/2014
em MOTOentusiastas, Testes

BMW NineT AUTOentusiastas 23

A BMW R nine T foi apresentada no ano passado, 2013. Ela comemora os 90 anos do lançamento da primeira motocicleta da marca, a BMW R32. Ao falarmos “nine T” soa “ninety”, que em inglês significa noventa, daí o nome.

A BMW começou como fabricante de motores aeronáuticos. Seu símbolo, o círculo dividido nas cores azul e branca, remete a uma hélice em movimento. Muitos dos aviões alemães usados na Primeira Guerra Mundial usavam seus excelentes motores radiais refrigerados a ar. Porém, com a derrota alemã, o Tratado de Versalhes impôs à Alemanha a proibição de fabricar artefatos de guerra. O avião estava entre eles e com isso a BMW se viu numa enrascada. Passou a produzir motores estacionários. Um deles, um motor boxer de dois cilindros, veio a equipar a motocicleta da fabricante Victoria. A congênere Helios fez o mesmo, e logo em seguida se associou à BMW. Em seguida à fusão, o diretor geral da BMW, Franz Josef Popp, pediu ao diretor de Projetos, Max Friz — que antes da guerra trabalhara na Mercedes e durante o conflito fora responsável pelos motores aeronáuticos da BMW —, que estudasse a moto da Helios. A conclusão de Friz foi bem bávara, direta, que o melhor a fazer seria jogar a moto no lago mais próximo.

 

Motocicleta Helios. Notar que cilindro traseiro fica "escondido" do vento (www.ozebook.com)
Motocicleta Helios. Notar que cilindro traseiro fica “escondido” do vento (www.ozebook.com)

O mais condenável na Helios, segundo Friz, era a disposição transversal do motor boxer, que acarretava má refrigeração do segundo cilindro, o que ia atrás. Decidiram começar tudo do zero. Fabricar uma moto excelente seria uma boa propaganda para a qualidade dos motores BMW.  E assim nasceu a R32 em 1923, a primeira motocicleta BMW, já com a disposição básica que ainda perdura em muitas motos da marca: motor bicilíndrico boxer disposto longitudinalmente e transmissão por cardã. Assim os dois cilindros ficam igualmente expostos ao fluxo de ar. Toda BMW com essa configuração é designada pela fábrica como Série R.

 

A BMW R32, lançada em 1923, estabeleceu o design que perdura
A BMW R32, lançada em 1923, estabeleceu a configuração que perdura (foto: wikipedia.com)

Mesmo a R32 tendo sido lançada em um período economicamente sombrio da Alemanha, com a hiperinflação, ela foi um sucesso. Dei essa volta toda para explicar o porquê do nome de batismo desta R nine T, que considero uma das mais lindas motos já feitas. Mas ainda falta uma coisinha que gostaria de contar: o Dr. Friz tinha muita razão ao estabelecer as linhas básicas da moto, e isso ficou provado na II Guerra, quando o motor das BMW suportou o calor infernal do norte da África. As outras sobreaqueciam e ela, não. O fato da transmissão final ser feita por cardã também fez diferença nessa campanha, já que a abrasiva areia do deserto logo “comia” corrente, coroa e pinhão das outras. Depois da guerra o governo americano mandou que a Harley-Davidson fabricasse algumas cópias da BMW para o seu exército. A Harley fez mil delas.

 

O maior perigo é acostumar-se a ela e não querer nenhuma outra
O maior “perigo” é acostumar-se a ela e não querer nenhuma outra

Os Corvette têm motor V-8 dianteiro, as Harley têm motor V-2 transversal, os 911 têm motor 6-ciindros boxer “de popa” e as motos BMW têm motor 2-cilindros boxer longitudinal. Essas são as disposições clássicas dessas marcas, as que de imediato associamos a elas. Esta R nine T, a meu ver, já nasceu como uma moto clássica; linda e boa .

A cilindrada é de 1.170 cm³, quase 600 cm³ por cilindro. Motor pesado, porém baixo, o que dá à moto um centro de gravidade baixo. Ela é sólida, plantada no chão. Sendo de grande cilindrada e instalado na longitudinal, a reação normal que todo motor tem ao torque,  especialmente nas aceleradas mais fortes e repentinas, passa para a moto, levando a incliná-la para a direita. O leitor na certa já viu as osciladas que um motor V-8 ou 6-cilindros de grande cilindrada dá nessas circunstâncias, que chegam a fazer o carro mexer lateralmente. Como na maioria das motos o motor é transversal, essa reação é pouco ou nada percebida e, principalmente, não ocasiona mudança na inclinação. Já numa BMW Série R sentimos esse efeito de maneira bem pronunciada.

Elas são assim e isso demanda a técnica correta de quem pretende pilotá-las nos limites de acelerada em saída de curva. Tem-se que estar preparado para agir segundo as diferentes curvas. Se ela é para a esquerda, a acelerada de saída de curva fará a moto se desinclinar. Mas se a curva é para a direita, a acelerada a levara a se inclinar ainda mais, o que pode gerar uma situação perigosa. Mas é só um cuidado que se tem que tomar e isso se torna automático para um possuidor de BMR R. É uma característica, não um defeito, e esse cuidado só precisa ser tomado em situações de tocada forte; em tocada normal pouco se nota. Mas, afinal, é uma moto feita para motociclistas. Não foi feita para novatos, e gosto disso. Que se aprenda nas outras motos, para depois pilotar uma BMW R.

 

O essencial e nada mais, porém com requinte nos detalhes
O essencial e nada mais, porém com requinte nos detalhes

São 6 marchas, mas com um torque máximo de 12,1 m·kgf a 6.000 rpm já dá para imaginar que vamos metendo marcha e dali a pouco já estamos sem saber exatamente em que marcha estamos. Ela responde de pronto a qualquer acelerada, seja lá em que marcha estiver. Na dúvida, o painel indica a marcha vigente. A potência máxima de 111 cv vem a 7.550 rpm. A frente é pesada, daí que se pode dar boas arrancadas sem muita preocupação com empinadas indesejáveis. O pneu traseiro, no caso, um Metzeler 200/50 R17, traciona muito, e não há controle de tração.

ABS, tem, e não há como desligá-lo. Eu preferia que pudesse, ao menos o do freio traseiro. Os freios são independentes,  não são combinados, o que acho bom. Na dianteira, dois discos flutuantes. Na traseira, um. Freia muito.

 

É impressionante o que freia
É impressionante o que a R Nine T freia

Na cidade temos que cuidar dos cabeçotes. Por exemplo: nas filas de sinal, não basta livrar o guidão por cima do capô dos carros parados, pois os cabeçotes podem bater no pára-choque do carro. Tudo bem, essa não é moto para nervosos caminhos de rato. Ela convida a longos passeios, longas viagens por paisagens desabitadas. Gostei que o motor pouco emite calor na cidade. Não é uma “moto quente” no uso urbano. O calor só atinge os pés, e mesmo assim não muito.

Os cursos das suspensões são suficientes para encarar sem susto os buracos-surpresa. A massa da moto é grande, o centro de gravidade é baixo, daí que sua trajetória pouco se abala com buracos, e é bom mesmo que não se abale, porque depois de abalada a coisa pode complicar…

 

Ambas as suspensões com 120 mm de curso
Ambas as suspensões têm 120 mm de curso

Na estrada, bom, na estrada ela está onde foi feita para estar. Que delícia de moto! Coloque a 6ª marcha e esqueça. As trocas de marcha são feitas só para sentir o prazer de trocá-las, porque a 6ª já dá uma tremenda pegada, mesmo em baixa velocidade. Ela acelera como se o motor não soubesse que tem algo a carregar. Ela vao de 0 a 100 km/h em 3,1 segundos, o que é arrancada para os super dos superesportivos. E atinge, segundo a BMW, “mais de 200 km/h”. Calculo que a máxima esteja ao redor de 230 km/h, o que já está para lá de suficiente.  

A R Nine T foi desenhada na Califórnia. Pretende agradar quem não suporta mais esse design no estilo “Power Rangers” e “Transformers” que veio dominando e parece que já deu o que tinha que dar. A BMW oferece vários opcionais. Pode-se removera metade traseira do selim, que, por sinal, é plano, e apesar de ser estreito é bom para a garupa. É possível tirar o miolo dos silenciadores para que o ronco fique mais encorpado. Esta de teste estava sem os miolos. Não fica nada exagerado e não incomoda ninguém. A regulagem da mola, única, da suspensão traseira é feita facilmente. Deixei na mais macia e ficou ótima, deu mais tração nas aceleradas em piso irregular. Não há regulagem da suspensão dianteira, que é a tradicional, por garfo, mas com amortecedores invertidos. Tem computador de bordo. Fez ao redor de 17 km/l na estrada e numa tocada razoavelmente rápida, normal numa moto dessas. Com o tanque de 18 litros a autonomia gira em torno de 300 km, o que não é muito, mas também não é pouco.

 

Grande radiador de óleo e tomada de ar
Grande radiador de óleo e tomada de ar de admissão

Pesa, tanque cheio, 222 kg. O banco está a 785 mm do chão. Baixo, e isso é bom, pois em moto pesada é bom poder abrir as pernas para poder firmá-la sem esforço.

Esta moto nos foi cedida pela Eurobike, em cuja loja da Avenida Hélio Pellegrino, em São Paulo, também estão expostas algumas R nine T customizadas pela Johnnie Wash. O espírito dessa moto é esse mesmo, ser maleável para personalizações. Ela me fez desconfiar que a BMW andou lendo a minha mente e tirando as minhas medidas. Sorte da Eurobike que a devolvi antes deste domingo de eleição presidencial, pois estivesse ela comigo acho que sumiria com ela mundo afora até que acabasse este meu desapontamento, e isso poderia levar semanas, talvez meses. Seria um bom remédio, sem nenhuma dúvida.   

 

Um olhar e adeus
Um olhar e adeus

 

AK

 

Vídeo

 

FICHA TÉCNICA BMW R nine T
 
MOTOR
Tipo Boxer, longitudinal, arrefecido a ar e óleo
Diâmetro e curso 101 mm x 73 mm
Cilindrada 1.170 cm³
Potência máxima 111 cv a 7.550 rpm
Torque máximo 12,1 m?kgf a 6.000 rpm
Formação da mistura Injeção eletrônica no duto
TRANSMISSÃO
N° de marchas do câmbio 6
Transmissão final Cardã
Embreagem Multidisco, comando hidráulico
CHASSI
Quadro Conceito de quadro em quatro seções com quadro traseiro em três seções
Roda dianteira Raiada 3,50 x 17″
Roda traseira Raiada 5,50 x 17″
Pneu dianteiro 120/70R19
Pneu traseiro 200/50R17
Suspensão dianteira Garfo telescópico hidráulico invertido com Ø 46 mm, curso de 120 mm
Suspensão traseira Monobraço oscilante com BMW Motorrad Paralever, curso de 120 mm
Freio dianteiro Disco duplo com Ø 320 mm, flutuantes, pinças de freio monobloco radiais com 4 pistões
Freio traseiro Disco com Ø 265 mm e pinça flutuante de pistão duplo
DIMENSÕES, CAPACIDADES E PESO
Comprimento 2.220 mm
Largura 890 mm
Altura (com espelhos) 1.265 mm
Distância entre eixos 1.476 mm
Altura do banco 785 mm
Tanque de combustível 18 L
Peso em ordem de marcha 222 kg

Galeria

Tags: BMWmotoMotocicleta
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