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Home JJ

LIVRO: ALBERTO BERTELLI, UMA VIDA DE CABEÇA PARA BAIXO

identicon por Juvenal Jorge
19/02/2018
em JJ, Livros recomendados




Nascido em São Roque (SP), em 1914, e falecido em 1980, Alberto Bertelli é nome-símbolo da aviação de acrobacia no Brasil.

Este livro, escrito por ele mesmo em um estilo de histórias curtas e publicado em 1999, não pode ser considerado uma grande obra literária, afinal ele era piloto e não escritor, mas é indispensável para quem quiser entender a vida e a simplicidade de um homem com habilidade inata para voar de todo jeito e em qualquer condição.

Desde seu começo quando decidiu ser piloto, até quando parou de voar, sempre foi respeitado de tal forma que até a Esquadrilha da Fumaça o considerou e homenageou como “fumaceiro”, fazendo dezenas de apresentações junto com o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), nome oficial da Fumaça, mas com seu avião preferido, o biplano alemão Bücker Bü 133 Jungmeister (treinador avançado da Luftwaffe, a Força Aérea Alemã, nos anos 1930), que havia em três exemplares,  PP-TFM, PP-TFK e PP-TEZ  no Aeroclube de São Paulo. Foi o primeiro membro honorário civil da Fumaça, e a FAB o condecorou como Brigadeiro-do-Ar pelos seus serviços.

A influência principal na FAB foi através de seu amigo de toda vida, o Coronel Antônio Arthur Braga, (1932-2003) líder da Fumaça durante cinco anos, e com dezessete de voo, no total. As histórias do “Véio” e do Chefe, como Braga era conhecido, são hilárias, e só elas valem o livro.

Coronel Braga (esq.) e o “Véio” Bertelli, amizade e maestria (Facebook Cel. Braga)

Pilotou por mais de 40 anos, sendo mecânico de aviões, instrutor de voo em aeroclubes, inclusive de planadores, piloto de provas do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) e fez vários outros tipos de trabalhos, um deles, transportar pessoas enfermas do litoral sul paulista, onde viveu a maior parte de sua vida, na cidade de Registro, até São Paulo. Peixes também faziam parte de seu ganha-pão, pousando em várias praias e carregando seu avião, até chegar em São Paulo para entregar.

Seu apelido era “Véio”, e assim ficou conhecido por todos que o viam chegar no tráfego de qualquer aeródromo voando de cabeça para baixo, fazer perna do vento, perna base e reta final assim, para desvirar a poucos metros do solo, e pousar “sem novidades”, como ele dizia.

Na acrobacia, foram mais de 2 mil apresentações, número estimado, pois não há registro de tudo que fez, e sofreu alguns acidentes, como não podia deixar de ser, mas nunca se ferindo de forma muito grave. No livro, ele conta dezenas de casos, de forma simples como ele era, direta e sem rodeios, com um humor típico do interior de São Paulo, daqueles de chorar de rir algumas vezes.

Os pousos de emergência e os feitos para evitar problemas foram muitos, e num deles Bertelli pousou numa praia, já escurecendo, próximo a uma casinha. Sob chuva, foi bater na porta da casa, ninguém abriu, ele deu a volta e foi ver os fundos. Quando bate e ninguém aparece, ele se volta, já na quase escuridão, e dá de cara com várias cruzes no solo. Era uma capela e cemitério. Dormiu dentro do avião, tomando chuva mesmo.

Para começar a tomar aulas de pilotagem, trabalhava junto com seu irmão, consertando máquinas, escavadeiras, tratores, dragas e qualquer coisa que aparecesse pela frente, em uma empresa de construção, por muitas horas além do que seria normal, e mesmo assim estava sempre sem dinheiro. Ficou devendo para muitas pessoas até conseguir seu brevê e começar a voar comercialmente, em 1944, quando passou a ganhar dinheiro e pagar as dívidas.

Três filhas e onze netos depois, cumpriu a promessa que fez anos antes, quando disse que seus netos ainda o veriam fazer acrobacias. Todos os onze o fizeram, sem dúvida uma alegria inigualável.

Suas filosofias eram como ele também, simples e diretas. Um trecho do último capítulo:

“Aviação é escola de paciência, de amadurecimento e de humildade. Na vida comum existe um provérbio que diz: quanto mais se vive, mais se aprende. Na aviação é ao contrário: quanto mais se aprende, mais se vive. Outro provérbio, na vida comum: água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Na aviação: avião duro em nuvem mole, tanto fura até que bate.”

Este é Alberto Bertelli, personagem inigualável, em livro que se lê devorando e rindo.

Veja dois vídeos que encontrei, e divirta-se procurando mais sobre esse magnífico homem e piloto.

 

O livro é facilmente encontrado na Estante Virtual.

JJ







Tags: acrobaciasAlberto BertelliaviaçãoJJ
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