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Home AK

ÁLCOOL: COMO DESPERDIÇAMOS MAIS DO QUE APROVEITAMOS

identicon por Arnaldo Keller
21/03/2018
em AK, Análises




Digamos que o Brasil fosse um país livre. Digamos que ter respeito pelo cidadão fosse a postura básica dos nossos governantes. Digamos que não nos tratassem como obtusos animais de carga destinados a servi-los com, literalmente, nosso sangue, suor e lágrimas…

Isso posto, digamos que tivéssemos três carros à nossa frente, os três sendo exatamente iguais e com motores de mesma cilindrada e arquitetura. As únicas diferenças é que o motor de um foi projetado para usar só gasolina, o do outro só álcool e o terceiro tem motor flex, aceita os dois combustíveis, o que nos leva a concluir na impossibilidade dele aproveitar perfeitamente um ou outro.

Digamos — lembre-se que nessa história hipotética o Brasil é um país livre — que num posto de gasolina você fosse livre para comprar gasolina pura, álcool e “gasálcool”, sendo que esse “gasálcool” é formado duma mistura de 73% de gasolina e 27% de álcool, exatamente igual ao que hoje nos vendem como sendo gasolina.

Você, caro leitor, pegaria o carro a gasolina pura, colocaria 7,3 litros dela no tanque e sairia para rodar. Faria uma média de, digamos, 10 km/l, o que lhe permitiria rodar 73 quilômetros.

Aí, poupando o caro leitor desse vexame, eu mesmo colocaria um chapéu onde duas orelhas de jumento estariam pendentes e pegaria o carro com motor flex, e o abasteceria com 10 litros dessa mistura genial – uma das heranças da Dilma – de “gasálcool”. E sairia para rodar.

Após exatos 80 quilômetros as orelhas de burro ficariam em pé, pois o carro flex faria tuff, tuff, indicando que o tanque secara.

Isso mesmo, caro leitor. Um carro flex com a “gasolina” que nos vendem – com 27% de álcool – roda 20% menos que outro carro exatamente igual, desde que esse outro tenha seu motor otimizado para a gasolina e use gasolina – tal como se faz no mundo todo, menos no Brasil.

Então, relembrando, você colocou 7,3 litros de gasolina pura e rodou 73 quilômetros. Eu coloquei 10 litros de “gasálcool” e rodei 80. Então faltam só 7 quilômetros para que você rode tanto quanto eu, coisa que você fará com o carro só a álcool.

Para isso lhe basta um litro de álcool, pois o álcool, tendo um poder calorífico que é 70% do poder da gasolina “gasálcool”, produzirá energia só suficiente para rodar 70% do que um a gasolina pura roda. Portanto, se o carro a gasolina pura faz 10 km/l, o a álcool faz 7 km/l.

Então você gastou ao todo 7,3 litros de gasolina pura e mais 1 litro de álcool para rodar os 80 quilômetros que gastei usando 10 litros de “gasálcool”, o que representa que gastei 7,3 litros de gasolina pura e mais 2,7 litros de álcool. Portanto, gastei tanta gasolina pura quanto você, só que gastei 1,7 litro de álcool a mais que você.

Bom, alguém dirá que isso não é nada demais, mas se verificarmos melhor veremos que, de cada 2,7 litros de álcool, 1,7 litro foi jogado fora, ou seja, 62,96 % do álcool contido no “gasálcool” usado no carro flex foi jogado fora. Desperdiçou-se mais do que foi aproveitado.

Acontece que jogar fora 62,96% de álcool é jogar fora 62,96% das terras em que foi plantado cana, é jogar fora 62,96% da trabalheira que é produzir o álcool — de 1 tonelada da cana só saem 100 litros de álcool —, é jogar fora investimento, trabalho, etc., etc.; e além de todo esse desperdício há o alimento que deixou de ser produzido nessas terras, há o aumento de preço do alimento, já que com menos alimento a lei da oferta e procura age, e há outras imensuráveis mazelas, inclusive sociais e ambientais, decorrentes dessa asneira sem tamanho que há décadas os governantes sucessivamente vêm perpetrando, e cujo prejuízo todos nós, de uma maneira ou de outra, tendo ou não tendo carro, estamos pagando.

Alguns ganham com isso, uns poucos.

Se o Brasil fosse um país livre, se o governo e a Petrobrás nos respeitassem, eles teriam muito que nos explicar. A Polícia Federal está a duras penas apurando os escabrosos casos de corrupção nessa estatal que em vez de nos servir serve aos partidos políticos.

A pergunta que fica é: quem é que vai tirar o dedo desses caras da descarga por onde enfiam o nosso combustível? A ANP, Agência Nacional do Petróleo, é que não vai. Essa concorda com o que aí está, já que, caso discordasse, teria ao menos dado uma apitada de alerta.

Passa o tempo e o esquemão de exploração da terra e do homem continua o mesmo (Foto: lookandlearn.com)

Nota: o percentual exato de álcool contido na gasolina é 27,5%, porém arredondei para não complicar as contas e piorar ainda mais o desperdício.

AK







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