Apresento mais um causo que é um desdobramento de um causo anterior do Emerson Gagliardi, O sonho do Fusca Novo . Naquele causo o Emerson, quando descreveu a sua coleção de Fuscas, entre outras citações, disse: “O 1970 segunda-série, verde Folha, adquiri em São Paulo de uma senhora, única dona, de 88 anos”. E esta singela frase se expandiu para o causo que apresentamos agora, e que acredito irá deixar muita gente emocionada.
O DESTINO DO “VERDINHO”
Por Emerson Gagliardi
Como esta história começou
Minha história com o “Verdinho” começa no ano de 2015. Eu estava naquela fase de reduzir os antigos que eu possuía na garagem e estava focado em reduzir apenas para aquele modelo que eu mais amava: os Fuscas!
Como estava na fase de construir minha casa, já tinha vendido alguns carros, e havia acabado de vender um DKW-Vemag Belcar que eu tinha. Para não ficar com a garagem totalmente vazia, resolvi sair em busca de um besouro para repor um pouco do que eu havia vendido. Como de praxe, comecei a vasculhar as páginas da internet, dando uma olhada no que tinha anunciado por aí.
Eis que, verificando um site de anúncios de veículos, finalmente dei de cara com o “Verdinho”. O anúncio dizia: “Fusca 1970 modelo 71, de garagem, única dona!” Um anúncio muito simples, que não dava muitos detalhes do carro. Três fotos apenas não davam para saber muito sobre aquele Fusca.
Era nítido que não se tratava de nenhum comerciante querendo inventar uma história sobre o veículo! E algo me deixou curioso, o texto: modelo 71!!, pois aquela época ainda não se tinha a denominação ano-modelo como se tem hoje.
Depois que concluí a venda do DKW, algumas semana haviam se passado e vi que o anúncio havia deixado o site! Como fui precavido, eu havia guardado o número do telefone do anúncio e resolvi então fazer contato. Quem atendeu foi o Sr. Antônio, de Santa Catarina. Mas o anúncio do carro era de São Paulo. Então o Sr. Antônio me explicou que o carro pertencia à sogra dele, D. Lenira, que morava na capital paulista. Mas como era uma senhora de idade, não sabia fazer anúncios, por isso ele o tinha feito. E sobre o carro ter sumido da internet, ele me explicou que ela tinha muito amor pelo carro e tinha desistido da venda. Mas se um dia resolvesse vender, ele me avisaria. Já a história do “modelo 71” do anúncio, na verdade ele queria dizer que se tratava de um 1970 segunda série, que ela havia retirado da concessionária no final daquele ano!
Fiquei um pouco decepcionado, mas é vida que segue… Afinal, tudo que é para ser seu sempre acaba chegando às suas mãos, mais cedo ou mais tarde, não é mesmo? Continuei procurando e acabei comprando outro Fusca, ano 1974, de uma senhora daqui da minha cidade mesmo!
Mas aquele 70 não saiu mais de minha cabeça! Desde muito criança, achava muito interessantes esses modelos 1300 segunda série, pois tinham todos os comandos internos em preto (manivelas de vidros, botões de painel, manopla de câmbio), porém só o volante e alavanca de seta na cor clara (ou de acordo com o que falam, na cor bege Pedra) como nos Fuscas mais antigos! Diferente do Fusca 1500 — o “Fuscão” — lançado igualmente no segundo semestre de 1970, que já possuía volante preto e aro de buzina cromado, por se tratar de um modelo mais luxuoso.
Um vizinho da minha avó teve por muitos anos, desde zero-quilômetro, um azul Diamante nessa configuração. E o tio de um amigo tinha também um 1300 branco Lótus1970, desse jeito também. Carros que me chamaram a atenção na adolescência e ficaram marcados na minha memória. Eu achava o máximo o volante de outra cor se destacando no interior do carro…
Eis que dois anos mais tarde, em 2017, um amigo meu colecionador estava interessado em ficar com um carro que eu tinha, um Gol L 1300, ano 1980 (do primeiro ano de produção), que estava em impecável estado de originalidade. Nessa época eu estava mais voltado aos Fuscas, porém não gostaria de dispor de um carrinho tão íntegro e original como o Gol sem colocar outro carro em seu lugar. Algo me disse para tentar fazer contato novamente com o genro da proprietária do tal 70 segunda série…
Surge uma esperança
Numa surpreendente e grande coincidência, quando liguei para o Sr. Antônio, o genro, ele me disse que naquele dia mesmo ia colocar novamente o anúncio do carro na internet, pois agora era certeza absoluta que iam mesmo vender o “Verdinho”!
Na mesma hora combinei de ir ver o carro no domingo seguinte! Como o Sr. Antônio morava em Santa Catarina, quem me mostraria o carro seria o Sr. Pacheco, outro genro da proprietária, a D. Lenira, que morava na mesma rua que ela, no bairro da Freguesia do Ó.
Telefones trocados, dia acertado, e vamos nós a São Paulo para finalmente conhecer o carrinho. Eu, minha esposa e mais um casal de sobrinhos fomos ao encontro do Sr. Pacheco e de lá seguimos direto para a casa da D. Lenira. Uma casa antiga, década de 60, um belo mandacaru plantado no jardim da frente.O genro chamava, batia palmas, e nada de ela aparecer..
Uma senhora de 88 anos na ocasião, muito independente, ela morava sozinha na casa com mais um cachorro, tartaruga, alguns gatos e até uma arara! A filha dela, esposa do Sr. Pacheco, estava com a família de mudança para Fortaleza, no Ceará, e estavam tentando convencer a D. Lenira a se mudar junto com a família. Assim, o primeiro passo seria vender o Fusquinha, para depois mudarem e tentarem vender ou alugar a casa.
O genro tentou ligar para o telefone da casa, mas ninguém atendeu. Aí me bateu aquela preocupação: teria a D. Lenira desistido da venda do carrinho e não iria atender? Teria passado mal e estaria lá dentro? Mas o Sr. Pacheco nos acalmou, e disse que ficássemos tranquilos, que provavelmente ela havia saído e estaria ali por perto para comprar algo e logo estaria de volta.
Então resolvemos ir almoçar em algum lugar na cidade e voltar logo depois do almoço. Mas em mim já batia aquele desânimo de viagem perdida, pensando que sequer eu conseguiria ver o carro!
Estávamos terminando o almoço, quando o celular tocou. Era o Sr. Pacheco, que disse: “D. Lenira já está de volta! Tinha saído para comprar ração para os gatos, mas já está lhe esperando!!!” Eu praticamente acabei de engolir o almoço e apressei toda a minha família para irmos logo à casa dela.
O primeiro contato com o “Verdinho”
Nesse momento vi uma das cenas que mais me marcaram em todo esse causo: uma senhora de quase 90 anos, com a garagem aberta, passando com o maior carinho uma velha flanela sobre o “Verdinho”, como se estivesse limpando o carro para o interessado que ia ver o carro.
Nos aproximamos, nos apresentamos, e lá estava o “Verdinho” numa garagem totalmente fechada, com um colchonete sobre o teto e uma placa de Isopor sobre a traseira com o intuito de proteger o “Amigão” dela, como ela o chamava.
D. Lenira, que era uma senhora muito independente, retirou do bolso dela as chaves originais para abrir e me mostrar o carro: um Fusca 1300 verde Folha, retirado novo por ela no consórcio em 18/12/1970 na concessionária Savena, de São Paulo, naquele momento com exatos 69.600 quilômetros originais, tapeçaria imaculada, pintura, lentes e lanternas originais, vestígios do selo de ‘OK’ ainda colado no motor… Um pneu traseiro meio arriado e algumas teias de aranha por baixo do carro denunciavam anos parado.
D. Lenira conta um pouco de sua história
Aí a D. Lenira começou a me contar um pouco da sua história e do carro.
Ficou viúva no final da década de 60, muito jovem, aos 39 anos de idade. Seu marido queria muito lhe dar um Volkswagen novo de presente, por isso tinha entrado no Consórcio Volkswagen. Com o falecimento do marido, ela continuou pagando o consórcio até ser contemplada e retirar o “Amigão” na concessionária Savena, como vimos. Inclusive, entrou numa autoescola, aprendeu a dirigir, tirou habilitação para poder utilizar o carrinho no dia a dia. Contou que o “Amigão” era o seu maior companheiro quando, viúva, tinha duas filhas para criar. Levava-a de um lado para outro, dentre tantas dificuldades que passou, e foi um dos aliados para ajudar na criação das filhas.
Contou-me que durante um período, todos os dias ela ia buscar uma das filhas na escola, no bairro de Santana, por volta das 23 horas. Era ela e o “Amigão”, sozinhos, desbravando o trânsito das noites paulistanas.
Ela se lembrava de inúmeros detalhes. “Essa marquinha aí no para-choque traseiro, um sujeito, há mais de 25 anos, brigava com as crianças no banco traseiro e não me viu, esbarrou no para-choque”; esse sinalzinho do para-lama dianteiro foi um dia que eu tirava o carro da garagem e minha neta brincava de bicicleta na calçada, tive a impressão que ela estava atrás do carro, desviei e esbarrei no portão”; essa trinca no farol dianteiro direito foi um ciclista que ficou bravo comigo e deu uma cotovelada no farol”. E assim ia ela, lembrando de cada detalhe
Um item que me deixou triste triste foi ver o carro estar com uma alavanca de seta de plástico preto, da moderna.. Perguntei e ela me disse: “A seta não voltava, então tive que trocar, mas todas as peças do carro que troquei estão aqui na garagem!” Ela tinha um armário de madeira onde guardava todas aquelas peças; e tal armário acabou sendo comido por cupins. Aí todas as peças estavam espalhadas pelo chão, e lá achei tudo: a alavanca de seta de baquelite dentro de uma velha caixa VDO; a bomba de gasolina original; dois cilindros de freio; jogo de velas; um carburador novo ainda na embalagem, até as placas amarelas originais estavam ali guardadas… Quase caí de costas!
Aí entramos na casa para vermos os documentos do carro. Ela veio com uma pasta e lá estavam todos os manuais do carro, notas fiscais das revisões, todos os documentos de licenciamentos da década de 70 até os dias de hoje. Um detalhe me chamou a atenção, o capricho dela de encapar todos os manuais, como se fossem cadernos escolares.
Ai ela e o genro começaram a conversar. Ele falava da importância de ir morar com a família, devido à idade avançada, aos problemas de saúde decorrentes também, mas ela explicava que como ela iria abandonar tudo aquilo que ela e o marido conquistaram com tanto sacrifício, a casa que eles construíram, os móveis, tudo? Ela tinha muito amor a tudo aquilo que ela havia tido durante uma vida inteira, e que tinha cuidado com tanto carinho. Mas de qualquer maneira D. Lenira decidira pôr a casa à venda.
Por ela, não sairia nunca daquela casa. Nesse momento reforcei se realmente ela iria ficar bem se vendesse o Fusca. E D. Lenira me explicou que tinha muito amor ao carro, mas que já não dirigia mais há 10 anos, e pagava um mecânico para uma vez ao ano vir até a garagem e funcionar o carro, trocar o óleo. Mas com os problemas de saúde e idade, já há 4 anos sequer funcionava o carrinho… Como ela tinha muito xodó pelo seu “Amigão”, sabia que não tinha mais condições de cuidar dele, e que o melhor para o carrinho era um novo dono.
Com amizade estreitada com o genro de Santa Catarina, o Sr. Antônio, ele me contou que em certa ocasião, no começo de seu casamento, ele chegou a morar com sua esposa nos fundos da casa de D. Lenira. Todos os domingos ela ia à missa, e pedia para ele acordar cedo para retirar o carro dele que ficava atrás do dela. Quando retornava, buzinava para novamente ele retirar o carro dele e ela guardar devidamente o seu “Amigão”, tal o cuidado que ela tinha com o Fusca!
Também segundo o Sr. Antônio, a viagem mais longa que o Fusquinha fez foi até a Vila Mariana, em São Paulo, numa das poucas ocasiões em que o Sr. Antônio dirigiu o carro, pois, geralmente era só ela que guiava o “Amigão”. Não gostava muito que alguém além dela dirigisse o carro!
No mais, as saídas de D. Lenira com seu “Amigão” eram até à feira, banco, mercado, igreja, tudo próximo à casa dela. Prova disso é o carimbo de revisão na concessionária no manual do Fusca, datado em 1973, segundo o qual o carro, com três anos de uso, tinha somente cinco mil quilômetros!
Por fim, acertamos o preço, fechamos o negócio, e combinamos que depois de algumas semanas eu iria retirar o carro depois de pertencer por 47 anos à mesma garagem. Nesse meio-tempo já havia concluído a venda do meu Gol 1980 para meu amigo colecionador, que ficou muito feliz em poder ter aquele carro.
Retirando o “Verdinho”
Acertei um caminhão-plataforma aqui de Sorocaba, e fui com um guincheiro conhecido buscar o “Verdinho”. Bati palmas na casa dela, e dali alguns minutos a escuto destrancando o portão da garagem por dentro. Aos poucos, como em câmera-lenta, aquele portão de garagem de enrolar ia subindo, pouco a pouco, com as dificuldades de uma senhora de 88 anos.
D. Lenira apareceu, muito educada como sempre, e veio abrir o portão de grade da rua. Eu percebi a dificuldade dela para introduzir a chave na fechadura, e perguntei se queria que eu o abrisse para ela. Muito independente como sempre, ela me disse que não precisava e que ela mesma iria abrir, o que acabou conseguido. Entramos na garagem eu, o genro Sr. Pacheco e o meu amigo Joel, do guincho. Ela pediu para que eu levasse tudo que fosse do carro, e assim o fiz, e fui guardando todas aquelas peças no porta-malas do Fusca.
Como o carro estava sem rodar há muito tempo, empurramo-lo para fora da garagem, tiramos todas as fotos necessárias de despedida, e alinhamos o caminhão para facilitar o embarque do carrinho, o qual resolvemos empurrar até a rua, para depois o guincho puxar o carro para a plataforma (Foto: Emerson Gagliardi)
Nessa hora aconteceu a segunda cena que muito me marcou em toda essa história. Enquanto eu, o Joel do guincho e o Sr. Pacheco fazíamos força para empurrar o carro para fora, eu vi D. Lenira, de quase 90 anos, querendo ajudar a empurrar seu fiel companheiro, com uma mão no capô como se estivesse empurrando, e a outra dando umas leves batidas no capô e dizendo em voz alto para o Fusca: “Vai com Deus Amigão, seja feliz, muito obrigado por tudo, que Deus te acompanhe que tudo vai ficar bem!”
Ali eu pude ter a certeza que o amor de um ser humano por sua máquina não se dá somente com aquele grande colecionador de clássicos, com aquele famoso piloto de corrida, com aquele expert em carros modernos e tecnologia. Esse amor se dá com uma simples senhora, viúva, que teve uma vida que talvez não tenha sido tão fácil, e via naquele carrinho mais um membro da família, um fiel companheiro que só lhe deu alegria durante tantos anos e a ajudou a vencer tantas dificuldades e obstáculos que a vida lhe impôs!
Subimos o “Verdinho” no caminhão, nos despedimos, disse a ela que a qualquer hora que ela sentisse saudade do carrinho era para ela ir até Sorocaba! Ela me desejou muitas felicidades, e que eu fosse muito feliz com o “Amigão” dela, assim como ela tinha sido.
E assim partimos, ela ficou para dentro do portão, assistindo partida do seu bom e velho companheiro. Com certeza sentia certa tristeza, mas algo dizia que ela estava fazendo a coisa certa!
O “Verdinho” chega à sua casa nova
Chegamos em Sorocaba, empurramos o carrinho para minha garagem em casa. Eu, totalmente empolgado, comecei a retirar as coisas do porta-malas!
As descobertas foram muitas, eu encontrei lá até uma folha de jornal datado de 23/10/1988!
A cada olhada, me surpreendia mais com o carrinho! Iria trazer o mecânico para fazê-lo funcionar, mas não estava resistindo. Retirei uma bateria de outro Fusca meu, tirei o filtro e ar e borrifei um pouco de WD-40 para dentro dentro do carburador, e vamos lá para uma partida depois de quatro anos! Uma longa partida: e nada, nem sinal… Dei umas bombadas no acelerador, e de novo dei partida, quis pegar e morreu. Aí pensei, na terceira tentativa vai pegar!!!! E pegou!!!!
Dava uns estouros, saía de tudo pelo escapamento, falhava que era um horror. Pisei no pedal e disse para minha esposa, a Paula, que estendia as roupas no varal naquele momento: “Tem freios”… Aí ela disse: “tenho certeza que você não vai resistir, né?” E realmente eu não resisti. Abri o portão da garagem e fui dar umas voltas no carro ao redor de casa, depois de praticamente dez anos sem ser usado!
Falhava tanto que não tinha força de vencer a subida sequer em segunda marcha. Pulava feito cabrito por conta dos pneus que estavam quadrados de tanto tempo o carro parado, mas a minha alegria era única. Aquela sensação de estar resgatando aquele carrinho era o que mais me enchia de felicidade!
Na sequência foram velas novas, óleo trocado, carburador limpo, sistema de freios revisado, novas calotas (as velhas estavam amassadinhas), pintura nova das rodas, mas na cor original, polimento e higienização interna, e o carrinho estava reluzente! Quase como em 1970!
Depois disso comecei a manter bastante contato com o Sr. Antônio, o genro que mora em Santa Catarina. Mandei fotos do carro e tudo mais. Ele conseguiu resgatar na casa da D. Lenira diversas fotos que ela havia tirado junto do carrinho durante as décadas de 70 e 80, quando o “Verdinho” ainda era novo! Fotos que eu imprimi e guardo até hoje no porta-luvas com muito carinho! São fotos preciosas, ver abaixo:
Aproximadamente três meses após a compra do “Verdinho”, o Sr. Antônio trouxe a triste notícia: D. Lenira havia falecido. Não se sentia bem por conta dos problemas de saúde, e chamou a filha de Santa Catarina, que veio para São Paulo. Pouco tempo depois D. Lenira partiu, do jeito que ela queria, sem deixar a casa que ela construiu com tanto carinho, e sem deixar seus animais de estimação!
Parece que ela partiu com a missão cumprida, a de encaminhar o “Amigão” dela para uma pessoa que realmente cuidasse dele com o mesmo amor que por tantos anos ela nutriu por ele.
E assim o faço, trato o carrinho com todo o zelo do mundo, dou voltas somente nos finais de semana, em homenagem à essa grande mulher que foi D. Lenira!
Algumas fotos que fiz do carro hoje em dia:
Um causo sensível, detalhado, com muitas fotos tanto do passado como do presente, coisa que dá uma dimensão muito interessante aos fatos relatados. D. Lenira, uma lutadora, que é lembrada e homenageada através do interessante relato do Emerson Gagliardi, a quem agradeço.
É muito interessante ver como causos se ramificam em outros trazendo emoções aos leitores e leitoras de nossa coluna. A expectativa é que isto se perpetue e que estes causos formem o arcabouço da história do Fusca no Brasil, sob o ponto de vista da peculiar relação entre pessoas e seus companheiros de quatro rodas, e, no caso, arrefecidos a ar…
AG
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