Carros esportivos são caros para possuir e manter, e muitos acabam ficando para uso esporádico nos finais de semana ou momentos especiais. Os esportivos com mais de 400 cv são mais difíceis de serem domados no trânsito do dia a dia e o prazer de dirigi-los fica no cenário rodoviário ou em pistas. Já este BMW M135i xDrive é um hot hatch com boa esportividade, conforto de esportivo, conectividade moderna, dócil e ágil para o uso diário.
Se preferir, relaxe e assista primeiramente ao vídeo gravado na região de Joaquim Egidio e posto Kadar em Campinas, SP, que depois tem textão para complementar toda avaliação:
Trem de força
Analisando o carro apenas pela potência e torque do motor parece que não é tão esperto, mas a maneira como essa potência e torque são transferidos para as rodas/pneus faz toda diferença. O sistema de tração xDrive com predominância para a tração dianteira e até 50% da força motriz enviada para a traseira sob demanda, deixa o carro com uma atitude neutra e evita as escapadas de frente de carros potentes de tração puramente dianteira. O M135 é o primeiro esportivo (série M) da BMW com tração dianteira, e apesar da gritaria inicial de muitos “especialistas”, estes tiveram que se calar após dirigi-lo.
O motor de quatro cilindros 2,0 turbocarregado de injeção direta está instalado transversalmente. Com duplo comando de válvulas acionado por corrente e 4 válvulas por cilindro com variação de fase na admissão e escapamento, e do levantamento de válvulas, entrega 306 cv a 5.000 rpm a 6.250 rpm com torque máximo de 45,9 m·kgf de 1.750 rpm a 4.500 rpm. Com essa nova instalação, diferente do antigo 6-cilindros longitudinal do M140, o capô do motor foi encurtado, embelezando ainda mais a linha da carroceria hatch. O corte de rotação ocorre a 6.800 rpm, mesma rotação em que sobe marcha quando conduzido em modo esportivo.
O câmbio automático epicíclico de oito marchas está acoplado através de conversor de torque é tem perfeito casamento com o motor. Em trocas de marcha a plena aceleração nota-se um pulo proporcionado pelo engrenamento sucessivo das marchas. As trocas são rápidas, precisas e sem escorregamento do conversor de torque que chego a pensar em dupla embreagem, mas não, é automático mesmo. É deliciosa essa sensação de potência transmitida para dentro do habitáculo. Câmbio e motor têm dois mapas de utilização (Comfort e Sport) selecionáveis através da central multimídia, que na verdade é o computador central do carro. Ao selecionar o modo Sport para motor, a borboleta da ponteira de escape lado esquerdo se abre, modificando o som do carro e diminuindo a contrapressão de escapamento, liberando assim maior potência. O mesmo acontece quando se acelera totalmente mesmo no modo Comfort.
Drive, Sport e Manual podem ser selecionados através da alavanca de câmbio, e para o modo M a troca de marchas pode ser feita pela própria alavanca ou por borboletas atrás do volante. Nos modos D e S é possível atuar nas borboletas para troca de marchas a qualquer momento e após alguns segundos retorna ao modo automático.
No console central encontram-se três botões de seleção de modo de condução (Eco Pro, Comfort e Sport) e através do computador central é possível personalizar os modos de condução para as preferências individuais. Os ajustes alteram em dois níveis a curva de progressão de esforço da direção, a resposta do pedal do acelerador e os pontos de troca de marcha do câmbio. No modo EcoPro ainda é possível selecionar o nível de climatização da cabine e sistemas de iluminação e descongelamento do espelho retrovisor. A cada modo de condução está associada uma cor na iluminação dos instrumentos, e o modo EcoPro tem grafismo diferenciado onde o conta-giros dá lugar ao econômetro. Na projeção do velocímetro no para-brisa (head-up display) aparece também a cor do modo selecionado, além da velocidade e outras informações selecionáveis. O que causa estranheza é o conta-giros posicionado à direita, como em todo BMW, e, para piorar, com escala anti-horária, uma provável solução vinda do departamento de design para dar simetria ao quadro de instrumentos, e não dos autoentusiastas que desenvolvem a linha esportiva M da BMW.
Desempenho
A sigla M está associada a desempenho e os números confirmam isso. São apenas 4,7 segundos para atingir 100 km/h utilizando o recurso de controle de largada. A velocidade máxima é de 250 km/h, mas infelizmente não temos estradas no Brasil para provar essa sensação. Fica a dica para a próxima viagem à Alemanha quando tudo isso passar.
O M135 surpreendeu no resultado de consumo de combustível. Os números homologados junto ao Inmetro são 6,5 km/l para uso urbano e 11,8 km/l no rodoviário. Parecem otimistas, mas na prática obtive 12 km/l no trajeto padrão entre São Paulo e Campinas, dirigindo no modo EcoPro com controle de velocidade de cruzeiro ajustado para 120 km/h (reais) na rodovia dos Bandeirantes.
Um dos contribuidores para o baixo consumo de combustível é o BMW Brake Energy Regeneration (regeneração de energia de frenagem). Este sistema permite o alternador carregar a bateria apenas quando o carro está em desaceleração ou frenagem. Em acelerações e outras possíveis situações o alternador fica desconectado, não consumindo potência do motor, e melhorando consumo e desempenho. Alternadores convencionais carregam a bateria sempre que o motor está em funcionamento. Este sistema da BMW somente faz o carregamento com a energia cinética que estaria sendo jogada no lixo pelo calor dos freios.
Em outra viagem entre Campinas e Tatuí no interior de São Paulo utilizei as estradas secundárias para sentir um pouco mais da capacidade de aceleração e comportamento em curvas do M135i. Sem preocupação com o consumo de combustível e utilizando os modos Sport e Comfort alternadamente, pressionei um pouco mais o pedal da direita nas ultrapassagens e o consumo foi de 8,8 km/l. Mesmo assim não me pareceu um consumo elevado dada as condições e circunstâncias da condução. Os iniciados entenderão do que estou falando!
Dinâmica veicular
Os 1.525 kg de peso em ordem de marcha estão muito bem distribuídos e parece que o motor transversal ajudou nessa melhor distribuição. Os engenheiros da BMW conseguiram manter as boas características de estabilidade do antigo série 1. A absorção de impactos pela suspensão é muito bem executada, em que pese o pneu 225/40R18 de tecnologia runflat (roda vazio) utilizado, por ter um flanco de apenas 90 mm tem menos borracha para fazer o trabalho de absorção.
Suspensão dianteira do tipo McPherson e traseira multibraço, ambas com molas helicoidais, barra antirrolagem e amortecedores pressurizados, permitem que o conforto e controle da carroceria seja considerado melhor que o antigo série 1, mas sem deixar o carro muito macio. A traseira do carro ficou mais firme e afunda menos, assim como devolve menor energia, não fazendo o passageiro traseiro decolar a cada passagem por ondulação.
O sistema de direção é perfeito desde o volante de 365 mm de diâmetro com ótima ergonomia para posicionamento das mãos. Talvez as mulheres, com mãos menores, terão algum desconforto devido o diâmetro do aro. São 2,5 voltas de batente a batente, e nas duas calibrações oferecidas (Comfort e Sport) o esforço para esterço é sempre proporcional à maneira como o carro está sendo conduzido.
O sistema de freio a disco ventilado nas quatro rodas impressiona pelo tamanho dos discos dianteiros, são 360 mm e 320 mm os traseiros. Na dianteira as pinças fixas de 4 pistões preenchem todo volume disponível no interior da roda de 18” e na traseira a pinça é deslizante. Todas pintadas em azul, a cor M da BMW. O acionamento é bem progressivo, e quando é necessário “alicatar” para fazer o carro parar na menor distância possível, a resposta é excelente. Um carro que anda muito precisa ter um freio que pare muito também.
Se você já assistiu ao vídeo, viu que convidei o editor Lucas Rizzollo, de férias do trabalho, para acompanhar o teste. Além do que ele comentou no vídeo, escreveu algumas linhas sobre a experiência:
Ótima impressão
Ao volante, o M135i me deixou uma ótima impressão, com muito chão, estabilidade de sobra e um motor com uma resposta forte e ao mesmo tempo progressiva. Nas saídas de curva com pé embaixo (no pedal pivotado no assoalho) a tração integral é sentida (empurrando) e convida para uma pilotagem mais animada. O volante tem boa pegada e sair acelerando parado faz as costas colarem no banco.
Para o meu gosto faltou um ronco mais presente, porém dá para acelerar forte com discrição. Esse BMW M135i é um hot hatch para fazer feliz qualquer entusiasta que goste de acelerar no modo Sport.
LR
Tecnologia a bordo
Dizer que tem tudo que é necessário já seria suficiente para expressar o que achei da tecnologia a bordo e da conectividade do M135i. O controle de velocidade de cruzeiro não é adaptativo — que bom! Mas para segurança tem o alerta de obstáculo à frente (motorista que não sai da esquerda) que desativa o sistema de velocidade de cruzeiro e ativa um alarme sonoro (poderia acionar a buzina na orelha do cidadão.; desculpe o desabafo). Basta dar dois lampejos de farol alto, esperar o cidadão sair da frente e o sistema reacelera rapidamente à velocidade pré-estabelecida.
Chave presencial com sensor de aproximação e partida por botão permitem deixar as mãos livres para entrar e sair do carro. A abertura e fechamento do porta-malas é elétrica com opção de aproximação do pé ao para-choque traseiro. O carregador de celular por indução (sem fio) e espelhamento Android Auto e Apple CarPlay sem fio é o par perfeito. Através do comando de voz: “Olá, BMW”, é possível acionar vários sistemas e obter ajuda para outros sistemas do veículo. Gostei da facilidade de uso, e o sistema tem uma página de aplicativos que podem ser baixados através da conexão de internet existente no veículo.
O ar-condicionado automático digital com controle para duas zonas tem funcionamento muito bom, sem ruídos indesejáveis e resfriando muito bem a cabine e em curto espaço de tempo. O sistema de som Harman Kardon com 16 alto-falantes agrada aos mais exigentes. Assim como as oito bolsas infláveis (duas frontais, duas laterais, duas de cortina dianteira e duas de cortina traseira) trazem mais segurança para toda a família a bordo em caso de acidente.
O motorista pode ter a ajuda do auxiliar de permanência em faixa que efetua correções no volante. Pode também ativar ou desativar o start/stop que desliga o motor nas paradas de trânsito para economia de combustível. O alerta de ponto cego nos retrovisores externos ajuda na segurança nas mudanças de faixa. Faróis em LED com ativação automática do facho de luz alta é segurança para todos.
Além do comando de voz,, a central multimídia pode ser acessada diretamente pela tela tátil ou através de um seletor e botões ergonomicamente localizado no console central. Tudo desenvolvido para evitar que o motorista tire atenção do tráfego à frente. E para estacionar, os sensores dianteiros e traseiros, em conjunto com a câmera de ré, dão todo auxílio necessário nas manobras. Mas quem quer estacionar esse carro?
Conforto a bordo
Com cinco opções de cores disponíveis para o interior do veículo, o carro testado veio com revestimento couro Dakota Magna vermelho/cinza. Uma coloração bem animada que foge do tradicional pretinho básico que estamos acostumados a ver. O conforto dos bancos é proporcional a beleza do seu interior. Os ajustes de pressão lombar, pressão lateral e extensor de apoio para as coxas permitem encontrar a melhor posição de dirigir, mas muito mais do que isso, permitem aprimorar o conforto e segurança ao volante.
O espaço para ocupantes do banco traseiro é limítrofe para estatura de 1,80 m. Pessoas mais altas terão maior dificuldade para acesso e para se acomodar no banco traseiro. O bem-estar é proporcionado pelas saídas de ar climatizado na extensão do console central, e pela maior sensação de espaço dada pelo teto solar panorâmico.
O porta-malas de 380 litros de capacidade é pequeno, principalmente considerando que não há estepe. É fornecido apenas um kit de reparo com compressor elétrico para as emergências. Gosto da versatilidade do hatch para aumentar o porta-malas para 1.200 litros ao bascular o encosto dos bancos traseiros divididos na proporção 40:20:40.
Exterior atraente
Já nos primeiros quilômetros com o carro pude observar a atenção que o carro desperta dos demais motoristas, principalmente naqueles mais ligados nas novidades automobilísticas. Esta terceira geração do BMW série 1 é produzida nas fábricas do grupo BMW em Leipzig e Tegensburg, na Alemanha, e estreou por lá em 2019, chegando ao Brasil no início de 2020.
Capô do motor e tampa traseira são estampados em alumínio, e na estrutura utiliza-se aço de alta resistência, permitindo aumentar a rigidez torcional de toda carroceria, e aliviar cerca de 30 kg em relação ao modelo anterior.
As novas proporções das linhas externas deixaram um desenho mais fluído com o capô do motor mais curto e bonita interface com o para-brisa. No final do teto há um defletor, que é integrado à tampa traseira, exclusivo da linha M, dando o torque esportivo ao modelo.
Mercado
Em 2020 foram comercializados 87 unidades do BMW M135i XDrive no Brasil o que representa 3% de todos esportivos vendidos no ano no país, figurando na 9ª posição do ranking divulgado pela Fenabrave.
O modelo lançado no início de 2020 por R$ 269.950, já teve seu preço majorado por conta da elevação da cotação do dólar e hoje está anunciado por R$ 356.950, um incremento de 32% no período, enquanto o dólar saiu de R$ 4,10 em janeiro 2020 para R$ 5,50 nesta semana, uma valorização de 34%. Vamos acompanhar e ver como será o resultado desse segmento ao final de 2021.
GB
FICHA TÉCNICA BMW M135i xDRIVE | |
MOTOR | |
Designação | 2.0 TwinPower Turbo |
Código | B48A20T1 |
Tipo | Quatro cilindros em linha, transversal, bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando, corrente, 16 válvulas, variação da fase de admissão/escapamento e de levantamento de válvulas, turbocompressor de dupla voluta, interresfriador, injeção direta, gasolina |
Cilindrada (cm³) | 1.998 |
Diâmetro e curso (mm) | 82 x 94,6 |
Taxa de compressão (:1) | 9,5 |
Potência (cv/rpm) | 306 / 5.000~6.250 |
Torque (m·kgf/rpm) | 45,9 / 1.750~4.500 |
Corte de rotação (rpm) | 6.800 |
Comprimento da biela (mm) | n.d. |
Relação r/l | n.d. |
TRANSMISSÃO | |
Câmbio | Transeixo dianteiro com câmbio automático epicíclico de 8 marchas à frente e ré, com conversor de torque, tração dianteira com diferencial central para tração 4×4 |
Relações de transmissão (:1) | 1ª – 5,519; 2ª – 3,184; 3ª – 2,05; 4ª – 1,492; 5ª – 1,235; 6ª – 1,0; 7ª – 0,801; 8ª – 0,673; ré 4,221 |
Relação de diferencial (:1) | 3,075 |
Estol do conversor de torque (rpm) | 2.800 |
SUSPENSÃO | |
Dianteira | Independente, McPherson, braço inferior triangular com buchas horizontais, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra antirrolagem |
Traseira | Independente, multibraço, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra antirrolagem |
DIREÇÃO | |
Tipo | Pinhão e cremalheira, eletroassistida, indexada à velocidade |
Voltas entre batentes | 2,5 |
Diâmetro do aro do volante (mm) | 365 |
Diâmetro mínimo de giro (m) | 11,4 |
FREIOS | |
Dianteiros (Ø mm) | Disco ventilado/360 |
Traseiros (Ø mm) | Disco ventilado/320 |
Controle | ABS, distribuição eletrônica das forças de frenagem e assistência a frenagens de emergência |
RODAS E PNEUS | |
Rodas | Liga de alumínio, 8Jx18 |
Pneus | 225/40R18Y runflat |
Estepe temporário | n.a../kit de reparo de emergência |
CARROCERIA | Monobloco em aço, capô e tampa traseira de alumínio, hatchback, 4 portas, 5 lugares, subchassi dianteiro e traseiro |
AERODINÂMICA | |
Coeficiente aerodinâmico (Cx) | 0,34 |
Área frontal (m²( | 2,19 |
Área frontal corrigida (m² | 0,74 |
CAPACIDADES | |
Porta-malas (L) | 380 – 1.200 |
Vão do porta malas, largura (mm) | 1.010 |
Tanque de combustível | 50 |
PESOS (kg) | |
Em ordem de marcha | 1.525 |
Bruto total | 2.085 |
Carga útil | 560 |
DIMENSÕES (mm) | |
Comprimento | 4.319 |
Largura sem/com espelhos | 1.799/n.d. |
Altura | 1.434 |
Distância entre eixos | 2.670 |
Bitola dianteira/traseira | 1.516/1.534 |
DESEMPENHO | |
Aceleração 0-100 km/h (s) | 4,7 |
Velocidade máxima (km/h) | 250 |
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL INMETRO/PBEV | |
Cidade (km/l) | 6,5 |
Estrada (km/l) | 11,8 |
CÁLCULOS DE CÂMBIO | |
v/1000 em 8ª (km/h) | 56,3 |
Rotação a 120 km/h em 8ª (rpm) | 2.100 |
MANUTENÇÃO | |
Revisões Troca de óleo do motor (km/tempo) | 10.000/1 ano |
GARANTIA | |
Termo (anos) | 2, sem limite de quilometragem |
LISTA DE EQUIPAMENTOS BMW M135i xDRIVE |
CONFORTO |
Abertura e fechamento automático do porta-malas |
Acabamento externo BMW Individual em High-gloss Shadow Line |
Acabamento interno iluminado Boston |
Ajuste de lombar para motorista e passageiro |
Ar-condicionado automático digital de 2 zonas |
Banco traseiro tripartido (40:20:40) |
Bancos dianteiros esportivos M Sport |
Câmbio automático esportivo com borboletas para trocas de marcha |
Chave presencial |
Descansa-braço central dianteiro e traseiro |
Memória de ajuste dos bancos |
Retrovisor interno com função antiofuscante |
Retrovisores externos com declinação e rebatimento |
Revestimento de teto BMW Individual em Anthracite |
Revestimento dos bancos em couro Dakota |
Sistema de som Surround Harman Kardon |
Teto solar panorâmico |
Volante multifuncional M em couro |
CONECTIVIDADE |
Apple CarPlay |
Chamada de emergência inteligente |
SEGURANÇA |
Alarme |
Assistente de farol alto |
Assistente de estacionamento |
Bolsas infláveis (2 frontais, 2 laterais, 2 de cortina dianteiras, 2 de cortina traseiras) |
Cintos de segurança M Sport |
Controle automático de velocidade de cruzeiro |
Controle de estabilidade e tração |
Faróis de LED adaptativos |
Freios M Sport a disco ventilado na 4 rodas com ABS |
Kit para reparo de pneu |
Luz de neblina traseira |
Luzes de freio dinâmicas |
Pneus BMW Star Marking com tecnologia runflat |
Projetor de dados no para-brisa |
Segredo de roda |
TECNOLOGIA |
Função Auto Start/Stop |
Pacote aerodinâmico M |
Regeneração de energia ao frear |