O diretor-executivo da marca, Tobias Moers — originário da Mercedes-AMG e que substituiu Andy Palmer na direção da Aston Martin — afirmou que tão logo o Vantage seja renovado, o que está previsto para 2022, o câmbio manual presente no Vantage AMR vai pertencer à história. Para Andy Palmer, como para alguns dos adeptos mais puristas da marca, a opção da caixa manual seria sempre justificada por representar um elemento diferenciador face à concorrência.
Para Moers o mercado está cada vez mais interessado em caixas automáticas, ideais para as soluções requeridas pela grande variedade de veículos eletrificados. No que diz respeito ao processo de desenvolvimento da caixa manual usada pelo Vantage AMR, Moer foi crítico: “Para ser honesto, não foi um bom caminho”.
Interessante que essa decisão da Aston Martin surge no momento em que ela voltou a estreitar laços com a Mercedes-AMG e se prepara para avançar na eletrificação. Faz um tempo que Tobias Moers revelou a estratégia que incluiria mais de dez carros novos até ao final de 2023, com a reintrodução da linha de luxo Lagonda, além de diversas versões elétricas. Uma delas é um superesportivo movido exclusivamente a baterias e que será apresentado em 2025.
Desde a chegada de Tobias Moers, a marca britânica acelera a fundo na eletrificação dos seus automóveis, preparando o lançamento de versões híbridas e 100% elétricas para todos os segmentos do mercado em que está presente.
Lagonda é uma marca britânica de carros de luxo fundada em 1906 e que é propriedade da Aston Martin desde 1947. O nome comercial não teve uma existência contínua, ficando inativo várias vezes.
Segundo Moers, nesse mesmo ano de 2025 está prevista a chegada de uma versão totalmente elétrica do suve DBX, e até 2030 metade dos carros da marca serão elétricos. A previsão é de que a partir deste ano todos os Aston Martin serão movidos a eletricidade, exceto os de competição.
AB