O suve compacto da Chevrolet alcançou a marca das 100 mil unidades produzidas e um terço desse volume foi destinado a exportação, informa a GM. A fábrica de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo e inaugurada em 1930, é o local de fabricação do Tracker (foto de abertura). Mas ela foi completamente renovada antes do seu lançamento em abril do ano passado. Foram dois anos de obras, a maior reformulação da história dessa unidade, o que consumiu investimento da ordem de R$ 1,2 bilhão.
Entre as inovações implementadas em São Caetano do Sul está um novo equipamento que movimenta os carros pela linha de montagem capaz de ajustar-se em qualquer altura, proporcionando a mais correta posição ergonômica para a execução de cada tarefa. Também foi instalado um novo sistema de transporte automatizado para o conjunto de motor, câmbio, escapamento e outros itens mecânicos. São mais de 150 apertadeiras eletrônicas que garantem os torques críticos nos componentes do Tracker, cujo monitoramento é realizado online em tempo real.
O início da produção do Tracker no Brasil coincidiu com a chegada da nova geração dele. O segmento dos suves é o que mais cresce no país, com um incremento superior a 20% nas vendas, considerando os números do fechamento do primeiro trimestre deste ano, pelos dados da GM.
O Tracker 2022 utiliza uma nova arquitetura global que traz importantes avanços em dirigibilidade e tecnologias para um veículo de sua categoria. Os dois motores turbocarregados de 3 cilindros produzem 116 cv (1 litro) e 133 cv (1,2 litro.)
Entre as novidades, estão Wi-Fi nativo, assistente de estacionamento automático, alerta de colisão com sistema de frenagem automática em emergências, além do novo estilo da carroceria.
“Para produzir o Tracker, implementamos diversas novas tecnologias da indústria 4.0 que trouxeram ganhos não só em produtividade, mas principalmente em segurança, ergonomia e qualidade. Assim, ganha o consumidor, que tem um veículo atualizado, ganha o trabalhador da indústria, que torna seu trabalho mais eficiente; e ganha a indústria nacional, que tem uma fábrica com o que há de mais moderno”, diz. Luiz Peres, vice-presidente de Manufatura da GM América do Sul,
AB