RALLYE – 125 ANOS: LIVRO CONTA A HISTÓRIA DA MODALIDADE MAIS ANTIGA DO AUTOMOBILISMO

Caro leitor ou leitora,

Minha coluna “O editor-chefe fala” deste domingo é diferente do normal apenas quanto ao tema, já que, como todas, são de interesse geral, neste caso o automobilismo de competição. Mas é principalmente minha reverência a esta grande personalidade do esporte a motor, o português Francisco “Chico” Santos, que tive o prazer de conhecer e logo ser merecedor de sua atenção e amizade. Conheci-o no ano em que me transferi para São Paulo, 1977, coincidentemente o ano em que ele organizou o primeiro rali “no outro lado do Atlântico”, como ele carinhosamente se referia ao Brasil, com isso querendo dizer que Portugal e Brasil são uma coisa só. Seguiram-se onze anos de convívio, consequência do nosso relacionamento profissional, primeiro pela Fiat, de 1978 a 1982, depois pela Volkswagen, de 1984 a 1988, anos em que as duas fabricantes tinham forte presença nos ralis, sendo que na segunda tínhamos uma equipe de rali em casa, a qual me competiu conduzir. Agora, aos 79 anos, o Chico publica sua obra que reputo a mais importante entre as várias citadas adiante.

Obrigado, Chico!

Bob Sharp
Editor-chefe
AUTOentusiastas

Rallye – 125 Anos

Os fãs de automobilismo, sobretudo de ralis, passam a ter uma obra de referência histórica. “Rallye – 125 Anos” foi editado em Portugal por Francisco Santos, introdutor dos ralis tipo FIA (velocidade como fator determinante de vitória) no Brasil em 1978, com o Rali Pirelli de Campos do Jordão. O livro abrange a evolução da modalidade desde as primeiras corridas cidade-a-cidade no fim do século 19 até o ano de 2020, inclusive no Brasil.

“Mais que um livro sobre ralis, é uma obra sobre a própria história do automobilismo”, avalia Francisco Santos. Ele explica: “A Paris-Rouen de 1894 e, sobretudo a Paris-Bordeaux-Paris de 1895, primeiras provas oficiais, tiveram concorrentes largando a intervalos e passavam por vias públicas, como acontece nos ralis até hoje. Somente no começo do século 20 se realizaram as primeiras corridas em circuitos fechados”.

Abaixo, exemplos do conteúdo do livro.

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“Rallye – 125 Anos” explica e analisa a evolução dos ralis como um todo: carros, técnica, pilotos e provas. Além dos três autores principais (Francisco Santos, José Barros Rodrigues e o saudoso jornalista britânico de automobilismo, especialmente ralis, Martin Holmes, 1940-2020), o livro tem diversos autores convidados, sendo único em todo o mundo graças aos textos de José Barros Rodrigues sobre as características mecânicas dos carros de rali e a sua evolução. O capítulo dedicado aos ralis no Brasil, exclusivo da edição brasileira, foi escrito pelo jornalista Luiz Alberto Pandini e tem 24 páginas com 61 fotos e ilustrações coloridas e em preto e branco. “A primeira corrida oficial de automóveis do Brasil, o Circuito de Itapecerica, em 1908, também tinha características de um rali”, observa Francisco.

Os brasileiros podem comprar o livro “Rallye-125 Anos” pelo site
https://www.rallye-125anos.com ao preço de € 59,50, cerca de R$ 380,00. O valor inclui o porte de correio registrado por avião para todo o Brasil. Este preço é válido apenas para compradores com endereço no Brasil e representa um desconto real cerca de R$ 120,00 exclusivo para os brasileiros.

Francisco Santos é português e morou no Brasil entre 1975 e 1988. Publicitário, jornalista e ex-piloto campeão em Portugal, Francisco espantou-se ao chegar a São Paulo e saber que no Brasil, “com condições tão favoráveis para os ralis”, a modalidade tinha apenas competições de regularidade e nenhuma com a regulamentação FIA, como acontecia na Europa. Integrado ao Automóvel Clube Paulista, organizou seu primeiro rali no Brasil (Rali Minalba, de regularidade) em 1977. O primeiro rali tipo FIA, em 1978, abriu caminho para o Rallye Internacional do Brasil, em 1979, e para os Ralis Marlboro do Brasil de 1981 e 1982, válidos pelo Campeonato Mundial (WRC). De volta a Portugal, Francisco Santos promoveu e organizou diversos eventos, incluindo provas para carros clássicos.

Paralelamente, Francisco Santos tornou-se conhecido dos fãs de automobilismo como autor e editor dos anuários “Motores” (1972 a 1977) e “Fórmula 1” (1983 a 2009) e de livros como “Rallye” (1972 e 1983), “Ayrton Senna do Brasil”, “Ayrton Senna – Saudade”, “Viver nos Limites”, “Ferrari”, “NICHA – Mário Cabral”, “Grand Prix – História da Fórmula 1”. Também publicou “Grandes Duelos da F1”, “Recordando Ayrton”, “Obrigado Ayrton” e “Schumacher”, biografia do piloto alemão até o ano de 1994. Todos esses livros também estão sendo vendidos pelo site www.rallye-125anos.com, com toda a receita destinada a projetos beneficentes.

Livro Rallye – 125 Anos

Formato: capa cartonada e miolo de 272 páginas (mais de 100 a cores e mais de 550 fotos e ilustrações). Dimensões (miolo): 250 x 288 mm.
Peso: 1,570 kg
Autores principais: Francisco Santos, José Barros Rodrigues e Martin Holmes
Autores convidados: Luiz Alberto Pandini (capítulo brasileiro), Pedro Roriz, David Wood, Graham Gauld.
Designer: Ricardo Santos
PARA COMPRAR: https://www.rallye-125anos.com/loja/pt/inicio/37-novo-rallye-125.html, preço de € 59,50 (cerca de R$ 380,00), incluindo porte aéreo registrado para todo o Brasil.