O BMW Série 7 entra em nova geração, a primeira da longeva linhagem — iniciada em 1977 — com versão elétrica. A parte dianteira adota faróis separados das luzes de rodagem diurna, como na Fiat Toro e tantos outros modelos, e a dupla grade parece maior do que nunca. O carro também cresceu: 126 mm em comprimento para 5.400 mm e 5 mm em distância entre eixos para 3.200 mm.
No interior do Série 7, quadro de instrumentos e central de áudio formam uma grande tela. Maior que ela é a tela de 31 pol. sob o teto para os passageiros de trás. Não poderia faltar uma profusão de comodidades: destravamento das portas pelo celular, conectividade 5G, painéis táteis nas portas para diversas funções, bancos traseiros que mudam de posição para a visualização ideal da tela elevada (as cortinas nas janelas fecham-se ao mesmo tempo). O sistema de áudio Bowers & Wilkins pode ir de 655 a 1.965 watts conforme a opção escolhida. O pacote de assistências ao motorista abrange condução semiautônoma sem as mãos no volante a até 130 km/h.
O Série 7 de entrada é o 740i com motor a gasolina de 6 cilindros em linha e 3 litros com turbocarregador, associado a motor elétrico, para 380 cv e 55,1 m·kgf combinados. O passo seguinte é o 760i XDrive, que recebe tração integral e usa um V-8 de 4,4 litros com auxílio elétrico para 543 cv e 76,5 m·kgf. Ambos têm câmbio automático epicíclico de 8 marchas.
Esqueça o V-12: o topo de linha do grande BMW é agora o elétrico i7 XDrive 60, com dois motores que produzem combinados 551 cv e 76 m·kgf. Essa versão acelera de 0 a 100 km/h em cerca de 4,5 segundos e tem alcance médio de 480 km. Mais tarde surge o i7 XDrive 70, com 670 cv. Na parte técnica, todo Série 7 vem com suspensão a ar com controle eletrônico de amortecimento, enquanto rodas traseiras esterçantes e barras antirrolagem ativas são opcionais.
FS