Mais leve, mais potente: se já gostávamos do BMW M4, o que dizer da nova versão CSL, que retoma a tradicional sigla alemã para “cupê esporte leve”. A marca de Munique começou por um aumento de 40 cv sobre a potência do M4 Competition, de 510 para 550 cv, no motor biturbo de 3 litros e 6 cilindros em linha. O torque alcança 66,2 m·kgf. A tração integral foi descartada, despejando toda essa cavalaria apenas nas rodas traseiras, mas não há opção de câmbio manual — só o automático epicíclico de 8 marchas.
Para a redução de peso, que chega a 110 kg, o M4 perdeu itens como banco traseiro e parte do isolamento acústico. Não só o painel do teto, mas também capô e tampa do porta-malas, são de compósito de fibra de carbono. Os bancos dianteiros são mais leves, enquanto freios de carbocerâmicos, rodas forjadas, molas especiais e escapamento de titânio respondem por outros alívios de massa. O resultado final são 1.625 kg pelo padrão DIN (veículo com todas as ferramentas, líquidos e tanque de combustível com 90% de sua capacidade).
Com essas medidas o M4 CSL acelera de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos, menos 0,2 s que M4 Competition de tração traseira, embora seja 0,2 s mais lento que o M4 Competition xDrive. Os 200 km/h são alcançados em 10,7 s e, sem limitador, a velocidade máxima passa a 307 km/h. O carro promete maior desempenho também em curvas, ao adotar nova calibração de amortecedores, menor altura de rodagem e barras antirrolagem de maior diâmetro. O controle de tração foi reprogramado e os pneus são Michelin Pilot Sport Cup 2 R em medidas 275/35ZR19 na frente e 285/30ZR20 na traseira.
Para encerrar, um defletor traseiro ao estilo “rabo de pato” que remete ao do M3 CSL de 19 anos atrás, da geração E46. O M4 CSL está limitado a 1.000 exemplares no mundo com preço a partir de US$ 139.900 nos Estados Unidos, ante US$ 74.900 do M4 Competition de tração traseira.
FS