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Home NG

DODGE GTX, O MUSCLE CAR ARGENTINO

identicon por Nora Gonzalez
16/03/2023
em NG, Visão Feminina
Dodge GTX argentino (Foto: Pinterest)

Dodge GTX argentino (Foto: Pinterest)





Bem, caros leitores, dizem que a paciência é uma virtude e agradeço ao leitor Lorenzo Frigério que me pediu, no longínquo 2022, para falar sobre os Dodges argentinos e que só agora eu consegui atender. Faz tempo que não vejo comentários dele neste espaço e talvez tenha desistido de esperar, mas, em todo caso, lá vou eu cumprir minha promessa.

Vamos, primeiro, ao começo de mais uma interessante história do automobilismo argentino. O empresário Julio Fevre fundou em 1910 na Argentina a Julio Fevre y cia, dedicada à importação de veículos, especialmente franceses. Seis anos mais tarde, conseguiu a representação da Dodge e em 1928 Diego Basset entra como sócio e a firma passa a se chamar Fevre y Basset S.A.  As vendas e a montagem de veículos vai muito bem (de fato, haviam triplicado em 1937) até que começa a Segunda Guerra Mundial e restringe a importação de insumos de todo tipo.

A linda pista no topo do prédio, em pleno Palermo Chico (Foto: Chrysler)

Naquela época, os carros eram produzidos em pleno centro de Buenos Aires, no Palácio Chrysler, na Avenida Figueiroa Alcorta (uma das minhas favoritas em toda a cidade) no já então elegante bairro de Palermo Chico e que era uma antiga concessionária Chrysler. O prédio havia sido inaugurado em 1928 para funcionar como concessionária de veículos. O projeto era de Mario Palanti, um famoso arquiteto italiano que morou na Argentina e desenhou outros lindos prédios na cidade, como o Palácio Barolo, na Avenida de Mayo. E vamos a mais um momento cultural do dia: o Palácio tinha uma pista de testes na parte superior. (foto palácio Alcorta)

Palácio Chrysler: a concessionária que abrigou uma fábrica (Foto: Chrysler)

O prédio era uma obra arquitetônica em si. A pista de testes ficava na parte superior, como se fosse o teto do palácio, e era chamada de Estádio Olimpo. Era circular, com curvas inclinadas num total de 1.730 metros – a primeira e única de toda a América Latina. Tinha arquibancadas com capacidade para 3.000 pessoas e, claro, era usada também para eventos sociais.

Momento cultural 2: anos mais tarde, o palácio passou para o Comando de Arsenales del Ejército e foi sede do Registro Nacional de Armas. Em 1994 foi reformado e se transformou num luxuoso edifício residencial, que passou a ser chamado Palácio Alcorta.

Em alguns anos, ficou evidente que o crescimento da cidade inviabilizava a manutenção da unidade fabril no centro, e o grupo inaugura uma fábrica de 38 hectares no município de San Justo, na província de Buenos Aires. Com o início da Segunda Guerra Mundial, a empresa enfrenta todo tipo de dificuldades a importação de insumos e fica praticamente parada durante cinco anos. A produção é retomada com o final da guerra e aumentam as marcas. Em 1957, a Fevre começa a construir pequenos caminhões da marca Krupp e o carro símbolo do pós-guerra, o Fusca.

Em 1959, com a implementação da política do governo argentino de estímulo à indústria nacional sobre a qual já falei neste espaço, a Chrysler Corporation transfere integralmente a construção de carros, caminhões e vans à Argentina. A Fevre y Basset assina um acordo com a empresa americana e surge a Chrysler Argentina. Pelo acordo, a Fevre y Basset seria a responsável pela montagem dos veículos na fábrica de San Justo e pela distribuição de marca em todo o país.

Já no ano seguinte são produzidos os primeiros Chryslers nacionais — inicialmente, apenas os caminhões D-400 e os vans D-100, equipados com motores argentinos, em cumprimento à política de incentivo de nacionalização.

O primeiro carro de passeio argentino da Chrysler começa a ser desenvolvido na mesma época, baseado no Plymouth Valiant que é lançado ao mercado em 1962 com o nome de Valiant I e Valiant II — a diferença entre um e outro era o formato do estepe na tampa do porta-malas, exclusiva do Valiant I.

Paralelamente, a Fevre y Basset produz caixas de câmbio para os veículos próprios e de terceiros. Entre 1962 e 1964 chegaram a ser produzidas 27.000 unidades, enquanto são lançadas novas versões do Valiant, equipado com motores Slant-Six (seis em linha inclinado) de 3.687 cm³, como o Valiant III e o Valiant IV, sempre derivados do americano Dodge Dart. Picapes e caminhões também recebem modernizações e a empresa passa a oferecer ao mercado outras marcas, como Fargo e DeSoto.

Em novembro de 1965 é formalizada de vez a Chrysler-Fevre Argentina. Amplia-se a fábrica de San Justo e em 1970 a Chrysler-Fevre compra a antiga fábrica da Siam Di Tella, na cidade de Monte Chingolo, e sobre a qual já falei aqui. Três anos mais tarde, a linha Valiant é substituída pela linha Dodge Polara e todos os utilitários passam a ser Dodge.

A linha Polara passa a ter várias versões: o Dodge Polara, o Dodge Polara RT (cupê esportivo), o Dodge Coronado (sedã de luxo) e o Dodge GTX (cupê esportivo com motor V-8). Em 1971 começa a ser produzido o Dodge 1500, o primeiro modelo médio fabricado por uma empresa americana na Argentina, e sobre o qual falarei na próxima coluna.

Desta vez, o ocaso da Chrysler Argentina não teve a ver com a empresa no país vizinho, mas principalmente com problemas nos Estados Unidos. Mesmo com a falência e a ajuda de US$ 1,2 bilhão do governo Jimmy Carter, em 1979 a Chrysler Corporation sai da Argentina e fecha as unidades de Brasil, Colômbia, Venezuela e Peru e até mesmo da Europa. Na Argentina, a Chrysler-Fevre é vendida e em 1980 se estabelece a Volkswagen Argentina. A linha Dodge é toda descontinuada (exceto o Dodge 1500) até que em 1990 até mesmo o Dodge 1500, chamado então de Volkswagen 1500, sai de linha e termina, oficialmente, a história da Dodge e da Chrysler na Argentina. Mas o financiamento, o fato de ele ter sido pago antes do vencimento e toda a operação de resgate da Chrysler fizeram o nome do executivo Lee Iacocca, que virou uma estrela pop do mundo empresarial. Mas essa é outra história.

Dodge GTX

Lançado no final dos anos 1970, o Dodge GTX (foto de abertura)  era uma versão derivada do GT sedã, mas mais ousada — daí o “X” no nome, que vinha de “extremo”. Com seu motor V-8, no estilo muscle car é um dos ícones da indústria automobilística argentina. Ele reunia tudo o que meus patrícios amam num carro, especialmente o motor – um potente V-8 ou um seis -ilindros, dependendo da versão.

No caso do V-8, eram 212 cv a apenas 4.400 rpm e cilindrada de 5.210 cm³. O carro tinha 5 metros de comprimento e 2.800 milímetros de entre-eixos, mas com 1.600 kg. O chassi longo era perfeito especialmente nas retas.

A partir de 1972, a versão seis-cilindros do GTX passou a ser chamada de Polara Coupé e o motor V-8 passou a ser o único disponível para o GTX. O câmbio manual de quatro marchas havia sido projetado com marchas altas (curtas) e uma embreagem suave, o que o fazia ideal para uso em estradas de montanha, comuns em várias regiões da Argentina, mas também nos Estados Unidos.

Fez, é claro, bastante sucesso na adorada categoria argentina de Turismo Carretera, mas, por questões de regulamento não podia ter motor V-8, que havia sido substituído pelo Slant-Six dos modelos Polara e RT. Os modelos foram pilotados por glórias do automobilismo argentino como Juan Manuel Bordeu, Carlos Loeffel, Roberto Mouras, Oscar Castellano e Oscar Angeletti.

O GTX foi sucesso na Turismo Carretera dos anos 1980 (Foto: Solo TC)

Boa parte da década de 1980 foi dominada pelo GTX, desbancando as tradicionais Ford e Chevrolet. Foram 8 dos 10 títulos da marca na categoria Turismo Carretera. A mudança só veio quando em 1989 os modelos da Chevrolet e da Ford passaram a receber uma maior taxa de compressão por mudanças no regulamento o que, somado ao aumento de custos de manutenção dos Dodges, acabou por provocar um êxodo de pilotos para as outras marcas.

Em meados dos anos 1990, a chegada dos motores Cherokee em substituição dos Slant Six provocou enormes mudanças na Turismo Carretera. No entanto, só voltaram a comemorar vitórias vários anos mais tarde, com Ernesto Bessone (campeão em 2003) e Norberto Fontana (campeão em 2006).

A saída da Chrysler da Argentina sepultou de vez o muscle car argentino que conta, até hoje, com um enorme número de fãs.

Mudando de assunto: tenho um sobrinho lindo de 5 aninhos, o Martín. Desde o ano passado dedico-me a ensinar a ele alguns princípios da Fórmula 1 e, para minha felicidade, é um aluno aplicado e entusiasmado. Já reconhece os símbolos das equipes no quadro que mostra as posições dos pilotos na pista (mesmo pequenininho como aparece na televisão) e, por eles, sabem quem é companheiro de equipe de quem, embora ainda não saiba ler. Assiste corrida junto comigo e reconhece alguns carros pelas cores. Semana retrasada antes do início da corrida do Bahrein, decidiu que ia torcer “pelo carro verde”. E não é que o Alonso pegou um pódio com o Aston Martin? Tia babona é pouco para mim…

NG

A coluna “Visão feminina” é de exclusiva responsabilidade de sua autoria.







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Foto: autor

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