Aston Martin adia cronograma de eletrificação da linha
Em entrevista ao site da Autocar, o presidente executivo da Aston Martin, Lawrence Stroll (foto)l, informou que sua empresa adiou os planos de lançar seu primeiro modelo elétrico em 2025. Segundo o empresário, o projeto estava bem avançado, mas devido ao pequeno interesse dos clientes da marca, bem como ao preço elevado, ele resolveu alterar as prioridades no curto prazo e adiou a apresentação do carro elétrico para 2027.
Além disso, Stroll garantiu que os modelos com motor a combustão da marca vão continuar sendo fabricados por muito tempo: “Enquanto tivermos permissão para vender carros com motor de combustão intena, nós os fabricaremos. Acho que sempre haverá demanda, mesmo que com o tempo ela seja pequena”, declarou. Esta convicção é baseada no que muitos clientes da marca lhe informaram de que ainda preferem os “sons e cheiros” dos atuais modelos.
O chefe da Aston Martin também declarou que existe muito mais oba-oba em relação aos elétricos, do que vontade de compra. “Planejamos lançar um modelo elétrico até o final de 2025 e estávamos prontos para fazê-lo, mas parece que é muito mais hype (moda) pelos elétricos, politicamente motivado ou qualquer outra coisa, do que a real demanda do consumidor, especialmente na faixa de preço dos modelos da Aston Martin.”
Stroll ainda detalhou que a prioridade agora é no desenvolvimento de uma linha de híbridos de carregamento externo que serão lançados na segunda metade desta década, já que muitos clientes mostraram mais interesse neste tipo de tecnologia do que na totalmente elétrica. “Vamos investir pesadamente em híbridos de recarregar com motores V-8 e também V-12, já que constatamos que nossos clientes não mostraram interesse em modelos híbridos V-6.”
A reportagem da Autocar também relatou que esses híridos serão baseados nos arcabouços da Aston já existentes, como o suve DBX, modelo mais vendido da marca atualmente, e que provavelmente será o primeiro a ser lançado com motorização híbrida. Como uma provável atualização do DBX deverá ocorrer este ano, pode ser que a Aston surpreenda com essa nova tecnologia implantada mais cedo do que é esperado.
Morgan Plus Four: a arte de atualizar sem modificar
A tradicional marca britânica Morgan apresentou a atualização do seu modelo Plus Four, que já havia ganho uma nova estrutura de alumínio na geração CX em 2020. Como já é um costume há 70 anos, o “novo” Plus Four recebeu poucas mudanças visuais preservando basicamente o desenho que remonta ao começo da década de 1950.
Segundo informa o site da revista Car, apesar de manter o designa original, a carroceria tem agora os para-lamas de alumínio moldados em prensa a frio, o que segundo detalha o fabricante proporciona “um maior nível de superfície” com o objetivo de ficarem mais esculturais e elegantes, apesar de toda a carroceria continuar sendo fixada sobre um “esqueleto” de freixo.
Há também um novo defletor na dianteira e novo difusor traseiro, ambos com acabamento em cinza fosco. O sistema de iluminação também foi todo “modernizado”, com os faróis de design atual com diâmetro maior, de 200 mm de diâmetro, e que agora incorporam as lanternas de sinalização. Conforme destaca a Morgan, o novo sistema ampliou o alcance de iluminação.
Na mecânica, fornecida pela BMW, o destaque fica para o recente motor a gasolina TwinPower de 4 cilindros e 2 litros, com turbocarregado de dupla voluta, de 255 cv e 35,7 m·kgf, enquanto o câmbio, também BMW, pode ser automático de 8 marchas ou manual de seis. Como o peso total é pouco mais de 1.000 kg (seco) o carro acelera de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos com o câmbio automático, e em 5,2 segundos, com o manual. A velocidade máxima com qualquer dos câmbios é de 240 km/h.
A suspensão também foi atualizada com molas e amortecedores recalibrados, mas agora também tem a opção do novo pacote de comportamento dinâmico, desenvolvido com a Nitron, com molas montadas em pratos ajustáveis e amortecedores também ajustáveis na distensão, além de barra antirrolagem na traseira.
O Morgan Plus Four continua a ser construído manualmente na fábrica de Pickersleigh Road, em Worcestershire. Seu preço começa em 76.140 libras esterlinas, cerca de 487 mil reais. Não há diferença de preço nas opções de câmbio manual ou automático, mas é oferecida uma lista de opções que inclui vários tons de acabamento na pintura e nas tradicionais rodas raiadas, além de oferta de revestimento em couro de diversas cores.
BMW M8 conversível ganha “veneno” da suíça Dähler
A empresa suíça Dähler Competition apresentou sua mais recente interpretação baseada no atual BMW M8 conversível – código de fábrica F91 – oferecendo várias opções de desempenho. O foco está no motor V-8 biturbo de 4,4 litros, que tem a potência aumentada para 600 cv ou 625 cv, esta na versão de competição. Ainda, segundo informa o site da Auto Motor und Sport, também tem uma versão especial com 740 cv, mas que não pode ser homologada para rodar normalmente em ruas e estradas na Europa.
RM