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Home CM

O MEU MAIOR DESAFIO

identicon por Carlos Meccia
04/06/2024
em CM, Tecnologia
Ford Probe Concept  1 de 1979 (foto: arquivo pessoal do autor)

Ford Probe Concept 1 de 1979 (foto: arquivo pessoal do autor)





Várias vezes me perguntei qual foi o meu maior desafio como engenheiro mecânico automobilístico. Pensando bem, creio que a melhor resposta tenha sido fazer veículos bonitos, bons e baratos, agradando à totalidade dos consumidores sem fugir do lucro operacional esperado. É estabelecer os difíceis compromissos dos projetos e custos, mexendo-os em um mesmo caldeirão para atingir os objetivos. Lembro-me de uma frase enfatizando que “o ótimo é inimigo do bom”: para que gastar mais se o nível que esta já é suficiente e valorizado pelo consumidor?  Ter esta percepção é o caminho do sucesso.

Além da beleza, o veículo tem que ser aerodinâmico para reduzir ao máximo a sua a resistência ao ar, objetivando seu desempenho, diminuição do consumo de combustível e também a redução do ruído de vento, turbulências e assovios, para maior conforto dos ocupantes. O desafio dos artistas que desenham o veículo é colocar a sua própria alma no desenho e conseguir unanimidade eterna na aprovação do consumidor. Veja o nível de dificuldade, pois nem sempre a melhor aerodinâmica se casa com a beleza das linhas. A subjetividade do que é ser bonito requer dispendiosas pesquisas de mercado, algumas vezes contraditórias e pouco eficientes.

Além de ser bonito, o seu preço de venda é fundamental. Para as fabricantes o lucro é quanto maior melhor, desafiando os engenheiros a projetar veículos bons e de baixo custo. Isto requer não somente a parte técnica desenvolvida, mas também o poder de negociação com os fornecedores dos componentes. Além disso, internamente os processos de manufatura devem eficientes para reduzir a um mínimo o custo operacional, gastos com ferramental, dispositivos e equipamentos de controle. A regra é fazer certo na primeira vez, pois um erro no projeto e/ou no processo produtivo pode gerar um preço muito alto, convocações internas e principalmente externas com consequências geralmente desastrosas para a empresa.

Não basta ser bonito e barato

Sim, não basta ser somente bonito e barato, tem que ser funcional e, mais do que isso, ser durável e manter diferenças que identifiquem a marca, elogios ao conforto, desempenho, consumo de combustível, etc. Problemas relativos a motor e/ou ao câmbio são extremamente relevantes e podem destruir a imagem do veiculo. Outro ponto fundamental é a facilidade e o custo das manutenções periódicas, sempre muito valorizadas pelo consumidor.

Outro ponto importante é a capacidade do veículo de isolar os ocupantes de eventos singulares, buracos, juntas de dilatação, trilhos, blocos redutores de velocidade e lombadas, com ou sem ruído associado. Inclui também os ruídos de impacto nos batentes de final de curso da suspensão, tanto na distensão quanto na compressão total.  Novamente custo e tecnologia entram em cena.

O trabalho de estabelecer o compromisso de estabilidade e conforto é facilitado quando conduzidos em campos de prova especialmente projetados com pistas para baixas e altas velocidades, terra, cascalho, asfalto liso e irregular. A maioria das indústrias automobilísticas tem o seu próprio campo de provas ou aluga os existentes para tal. A Ford, em particular, tem vários campos de prova no mundo, incluindo um na cidade de Tatuí, (foto abaixo) no interior de São Paulo que facilita o desenvolvimento, pois mantém sempre as mesmas condições padrão de avaliações e testes.

Teste severo de suspensão no Campo de Provas da Ford em Tatuí, SP, atualmente Centro de Desenvolvimento e Tecnologia Ford de Tatuí (Foto: Ford Media)

A interação do motorista com o veículo se dá através do volante de direção, do banco, dos pedais, do assoalho, olhos e ouvidos, daí a importância dos controles funcionais passarem confiança e operacionalidade ao consumidor. Vestir o veículo, como se diz no jargão popular, é fundamental para agradar significativamente o consumidor.

Novas tecnologias estão invadindo as fábricas automobilísticas no mundo, para cumprir as rigorosas exigências governamentais que regem o comportamento dos veículos e também como modernidade, nos sistemas de informação e entretenimento. Cada vez mais entram em cena os sistemas autônomos que alertam e ajudam corrigir potenciais riscos de acidentes.

Tecnologia e qualidade andam juntas em processos dispendiosos tanto em custo quanto em resultados. Motores com usinagens mais precisas e folgas menores para o uso de óleos lubrificantes menos viscosos, com redução de atrito, requerem forte investimento em máquinas, equipamentos e controles.  O que está cada vez mais sofisticado são os sistemas de ‘infotenimento’, nos quais componentes eletrônicos são baratos, de maneira geral e o que sai caro é o desenvolvimento do programa de atuação das tarefas, o software.

Quem paga o custo da modernidade é sempre o consumidor e o segredo esta em garantir uma produção que consiga diluir os altos custos das tecnologias embarcadas. Sem produção não existe lucro e sem lucro as empresas entram em colapso. É ai que entra a globalização, aproveitando um desenvolvimento veicular único para aplicação mundial, em vários países.

Falando sério, sabemos que no verdadeiro Brasil consumidor é pobre de maneira geral e as indústrias deveriam entender isso muito bem, oferecendo veículos mais básicos e mais baratos para a maioria da população. Todos sairiam ganhando.

Resumindo, conseguir fazer o veículo bem balanceado em termos de atributos e com custo que o consumidor aceite pagar, tem sido o grande desafio para as indústrias automobilísticas — e o meu também.

CM

Nota: matéria do autor publicada na revista Hadar, de Tatuí.







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Foto: Alpine

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