Uma das nossas primeiras decisões quando, em 2014, passamos de blog a site, que permite maior liberdade de diagramação, foi passarmos a ter colunas, como existe na imprensa mundial provavelmente já no século XIX. Para haver colunas, desnecessário dizer, há que se ter colunistas. Para nós foi relativamente fácil em razão do círculo de amizades do Paulo Manzano e do meu. Foi desnecessário o famoso “Precisa-se de colunistas”.
O bom das colunas é serem manifestações espontâneas de pessoas que conhecemos e com quem temos relacionamento. É justamente a espontaneidade que não exige direcionamento, sugestões do que o colunista vai escrever, embora todos saibam qual é foco de um site de nome AUTOentusiastas. Por exemplo, uma coluna sobre esgrima ou qualquer outro esporte, nem pensar.
Eu, que conduzo o AE na sua operação do dia a dia, mantenho contato permanente com os colunistas (e com os editores também) e para isso conto uma das maiores ferramentas de comunicação da História, o WhatsApp. Como esse contato, incomparavelmente mais prático do que o correio eletrônico, o e-mail, veio facilitar a vida de todos! É rotina eu escrever ou telefonar pelo aplicativo sempre que surge uma dúvida qualquer e ter a resposta bem mais rapidamente do que pelo e-mail. Se a pessoa chamada não atender por qualquer motivo, vai uma mensagem ‘Ligue-me’.
É o “bipe” dos tempos modernos. Lembra-se dele? Quando eu trabalhava na Volkswagen, o prédio do meu escritório era diametralmente oposto ao da engenharia, onde meu engenheiro de competições ficava. Por isso ele recebeu um bipe para avisá-lo que eu precisava falar com ele, que em seguida me ligava. Mesmo que já houvesse houvesse começado a telefonia celular (1983), era longe de ser tão prático quanto o WhatsApp, criado em 2009.
Modo de operação
Com a internet a vida ficou bem mais fácil. O trabalho a distância ´é um bom exemplo. Quando encerrei meu último trabalho registrado em abril de 2002 (Embraer), passei a trabalhar em casa, e passados 23 anos, continuo. Para mim e milhões de pessoas no mundo inteiro a pandemia da covid-19 nada ou quase nada ocasionou mudanças de hábitos de trabalho significativos. Claro, a sede do AE é a minha casa, como é a da minha microempresa de assessoria e consultoria.
Os colunista (e os editores) trabalham de duas maneiras. Uns escrevem matérias e as colocam completas na pagina de administração, com texto e fotos, salvam tudo como Rascunho e me avisam pelo WhatsApp. Como tudo o que é publicado no AE tem verificação prévia por mim, abro a matéria, faço as correções porventura necessárias e salvo. Mas quando vejo que é preciso muita intervenção, faço um clone da postagem, altero o que é preciso, salvo e aviso ao autor, para que leia e aprove. É esse clone que será publicado, o original é descartado. Alexander Gromow (foto de abertura), o colunista mais antigo, Douglas Mendonça, Milad Kalume Neto, Wagner Gonzalez e o próprio Paulo Manzano são desse grupo.
Os do outro grupo me enviam o texto por e-mail, com as fotos anexadas ou, caso sejam muitas, mandam-nas por um serviço de transferência de arquivos como o WeTransfer. Depois de revisar o texto pego tudo e monto a postagem, o que é mais trabalhoso e demanda mais tempo.
No domingo que vem falarei dos nossos queridos editores.
BS
A coluna “O editor-chefe fala” é de exclusiva responsabilidade do seu autor.