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Home CL

CADA HISTÓRIA!!! (5)

identicon por chicolelis
18/04/2025
em CL, Colunas, Histórias & Estórias
Herbert Brenner com família Fotos: arquivo de Herbert Brenner

Herbert Brenner com família Fotos: arquivo de Herbert Brenner







O funcionário da área administrativa da fábrica vinha fazendo, há muito tempo, horas extras sem necessidade. Seu trabalho era muito burocrático e não exigia que isso acontecesse. Durante uma auditoria, o abuso foi descoberto. A primeira reação do responsável pelo setor foi a de demissão imediata, ainda que fosse uma pessoa exemplar, quer fosse no trabalho, quer fosse no relacionamento com os colegas.

Diante dessa condição do funcionário, o assunto chegou até o diretor de RH da GM do Brasil, Herbert Brenner, que puxou para si a responsabilidade de decidir como resolver o caso, mostrando, com a solução, o melhor das faces de um ser humano: a bondade e o respeito ao próximo.

Nascido na Áustria, em Innsbruck (fica no Tirol, nos Alpes. Tem um funicular com 2.256 metros, desde o centro até o alto da montanha de onde partem os esquiadores). Herbert Brenner (seu Brenner, como o chamávamos), um homenzarrão, com 1,92 m de altura, atentos olhos verdes e um rosto sempre pronto para um largo sorriso. E, no quesito automóvel um pé de chumbo quando se tratava de acelerar pelas estradas.

Vovô Brenner e o netinho

Não era um diretor (ele já nos deixou) daqueles sempre prontos a fechar a cara e dar muitas broncas, como eram muitos diretores daquela área e de outras também. Sua grande preocupação era o bem-estar dos funcionários o que, segundo ele, era a garantia de um bom resultado para a empresa. E aí é que vem a bela história, para demonstrar o sentido humanitário do Sr. Brenner.

No dia em que a auditoria descobriu o que vinha acontecendo há, muito tempo, sem que houvesse necessidade para isso, foi um horror! Os chefes queriam sua demissão.

— Onde já se viu? Um absurdo! Era o mínimo que se falava no departamento em que ele trabalhava e também, no RH.

Pois bem, quando o assunto chegou ao diretor, seu Brenner, ele ao invés de ter reações semelhantes aos dos seus subordinados, quis saber o porquê daquelas horas extras desnecessárias e mandou chamar o funcionário em sua sala.

E mandou me chamar também. E lá fui eu, só sabendo do motivo da reunião quando ele me contou.

Quando o funcionário chegou, certamente sabendo o motivo de ter sido chamado para a sala do diretor, seu Brenner o tratou com cordialidade, oferecendo café, água. Enfim, gentileza, que era uma de suas virtudes. E pediu que o funcionário explicasse a razão daquelas horas extras irregulares. E ouviu algo que o fez sorrir levemente, como aconteceu comigo e com outras duas pessoas que estavam na sala.

— “Seu Brenner, acontece que eu fico até a hora em que o restaurante é aberto para o jantar. Janto aqui, e depois vou para casa. (Na época a fábrica operava em três turnos, dai o horário do jantar).

E, imensamente constrangido, confessou que sua esposa cozinhava tão mal que ele não conseguia comer o que ela fazia. Por isso, jantava na fábrica e depois voltava para casa.

O diretor então, com uma voz mansa alertou-o de que aquilo era desonesto e que ele teria que ser demitido, pois se apropriara de valores de modo irregular.

O casal Brenner

O funcionário, com a voz embargada, em sua defesa revelou que jamais ficara com um único centavo do dinheiro daquelas horas extras. Ele doava os valores para a mesma entidade que a empresa colaborava. E que tinha todos os comprovantes dos depósitos para provar o que dizia.

Consultada a entidade, foram comprovadas as doações.

Diante disso, o seu Brenner alertou o funcionário que ele não mais seria demitidos, mas sim receberia uma advertência e suspensão por alguns dias (não lembro quantos), dispensando-o. Quando ele saiu, o diretor pediu que alguém chamasse na sua sala o presidente do clube dos funcionários. Quando este chegou, seu Brenner orientou-o a promover, com urgência, um curso de culinária no clube e que tivesse a certeza de que a esposa daquele funcionário, dele participasse.

Pé de chumbo

Era um pé de chumbo. Ele morava em São José dos Campos e trabalhava em São Caetano do Sul (porque não queria interferir na vida da família com mudanças) fazendo diariamente o trajeto de ida e volta, como muitos funcionários da empresa. Mas, nenhum deles era tão rápido quando o seu Brenner.

Um dia, mesmo sabendo que seria difícil acompanhá-lo, por causa da sua fama de pé de chumbo, perguntei a ele se poderia segui-lo, pois precisava ir a um evento em São José dos Campos naquela noite. E ele sabia um caminho que evitava o trânsito complicado de São Paulo, no final da tarde.

Advertiu-me sobre a necessidade de ser rápido. Mas, nas poucas vezes em que me perdeu no retrovisor teve a gentileza de me esperar. Mas, quando alcançamos a Via Dutra, o pé direito do seu Brenner “pisou fundo”, e o motor 6-cilindros dos seu carro o fez desaparecer em poucos segundos. Mas aí eu já estava “em casa” como se diz na gíria.

Rei da “navalha”

E esse estilo “pé de chumbo”, sempre foi uma característica do personagem desta coluna. Entre os anos ’77 e ’78 havia, na fábrica de São José dos Campos um concurso de “navalhadas” no trânsito, promovido entre os colegas de trabalho. Segundo comentários, Brenner o venceu várias vezes, por estar sempre andando em alta velocidade.

Graxa ao invés de óleo

Sem o mínimo conhecimento de mecânica, mesmo trabalhando numa indústria automobilística, nosso personagem um dia resolveu cuidar do motor da lancha da família. E lá foi ele, com um recipiente de graxa, colocando-a no lugar onde deveria colocar o óleo do motor. A cena foi registrada por um membro da família.
Esse era o seu Brenner, uma pessoa gentil e generosa, inclusive com seu pé direito.

CL

A coluna “Histórias & Estórias” é de exclusiva responsabilidade do seu autor.







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