A Volkswagen revelou nesta 5ª feira em São Paulo o Virtus, seu novo sedã derivado do novo Polo e que só será fabricado no Brasil, na Fábrica Anchieta, para abastecer o mercado local e a América Latina (América do Sul, América Central e Caribe). Vendas no Brasil já têm data marcada para começar: 21 de janeiro do ano que vem.
Foi apenas uma apresentação estática numa casa de shows no bairro do Itaim Bibi, e poucos dados foram fornecidos. Ainda está por ocorrer lançamento para imprensa com entrega de material e oportunidade para dirigi-lo.
O autor do desenho do Virtus é José Carlos Pavone, chefe de desenho da VW do Brasil.
O coeficiente aerodinâmico (Cx) do novo VW é 0,315, superior ao do Polo, que é 0,334.
O que logo chama a atenção é seu desenho marcante e, principalmente, seu tamanho com visível aumento das dimensões em relação ao Polo:
Virtus | Polo | |
Distância entre eixos (mm) | 2.651 | 2.565 |
Comprimento (mm) | 4.482 | 4.057 |
Largura (mm) | 1.751 | 1.751 |
Altura (mm) | 1.472 | 1.468 |
Note que o entre-eixos é 86 mm maior e o comprimento, 425 mm mais. O porta-malas é de 521 litros e tem o arranjo de poder o assoalho ter duas alturas. As dobradiças são pescoço de ganso, mas s ficam embutidas pelo revestimento e não interferem com a bagagem.
Diferentemente do Voyage, que teve um trabalho de alongamento do assoalho a partir do Gol por adição de chapa, resultando no poço do estepe bem distante do para-choque, no Virtus isso não acontece, visto ser um assoalho próprio. Não haverá versão 1-litro MPI.
Ponto alto no novo sedã é o espaço no banco traseiro, cujo encosto é rebatível e dividido 40:60, realmente expressivo.
Nada foi dito sobre versões, mas devem ser a mesmas do novo Polo — MSI 1,6 e Comfortline/Highline 1,0 TSI 200.
BS