Conhecer macetes a mais nunca é de menos. Portanto, aqui vão mais dez:
“Teste do lápis” – Vidro elétrico virou exigência. Se o carro não vem de fábrica com ele, o dono manda instalar e aí mora o perigo: nem todos no mercado paralelo contam com módulo antiesmagamento. Que faz o vidro parar (e voltar) assim que, ao subir, encontra um obstáculo. Que pode ser o pescoço de uma criança que o acionou inadvertidamente. Depois de acidentes (inclusive com vítimas fatais) com crianças (foto de abertura), o dispositivo tornou-se obrigatório pelo Contran. Para testar, atravesse um lápis ou caneta lá no alto da janela e acione o vidro: ele tem que para e descer quando encontrar o objeto.
“Joga a chave, coração!” – Dono do carro sai correndo de casa, atrasado. Chega ao carro, lembra ter deixado a chave no apartamento, no segundo andar. Grita para a mulher, que estava na janela: “Joga a chave, coração!”. Dito e feito, ela joga, ele pega a chave que caiu no chão. Mas, quem disse que ela liga o carro? É que, com a pancada, ela provavelmente se desconfigurou, não “conversa” mais nem é reconhecida pela central eletrônica. Na próxima vez, melhor voltar correndo e buscá-la pessoalmente. Ou pedir à amada que a amarre num barbante e a desça lentamente…
“Fechar o capô” – Tem macete até para fechar o capô? Sim: correto é soltá-lo de uns 20 ou 30 cm de altura para se fechar com o próprio peso. Errado é descê-lo até encostar no fecho e aí forçá-lo para baixo com as mãos, para o encaixe final. Depois não se sabe por que aparecem uns amassadinhos…
Vidro: como checar? – Você está desconfiado de o vidro elétrico estar subindo muito lentamente. Como saber se tem ou não algum problema? Se está lento de fato? Acione o vidro com um cronometro (do celular…). O prazo máximo para chegar no topo é de cinco segundos. Passou disso, pode levar para a oficina…
Na terra – Carro na estrada de terra acaba de ser ultrapassado e recebe nuvens de poeira. Inevitável parte dela entrar por alguma fresta, mas dá para — pelo menos — atenuar o problema. Como? Ligando a ventilação com máxima intensidade, pois este ar forçado vai procurar sair por algum lugar: o mesmo por onde a poeira pode entrar, que assim encontra uma força contrária e não entra ou entra menos. Mas independente desse macete, havendo carro por perto, feche logo a captação de ar externo pelo controle existente para isso no controle de ventilação da cabine.
Adesivos – Você não foi candidato a nada, mas seu carro foi “decorado” com vários adesivos. Como retirá-los sem danificar a pintura? Esquentando-os com um secador de cabelo, que “derrete” a cola e facilita a remoção.
Olho no túnel – Aviso de túnel à frente. Nem todos são iluminados e a vista demora a se acostumar com a escuridão. Macete: feche um dos olhos algum tempo antes do túnel e, ao entrar, feche o que estava aberto e vice-versa. Olho fechado se acostuma mais rapidamente com a baixa iluminação. E não se esqueça de ligar os faróis em facho baixo mesmo de dia, é obrigatório mesmo que o carro lenha luzes de rodagem diurna.
Arame? Sim, é exatamente a “ferramenta” que se recomenda para desobstruir os drenos (furos) que evitam o acúmulo de água no interior das portas dos automóveis. E também das tampas traseiras de hatches, peruas e suves. Esta água se percebe pelo barulho que provoca quando se acelera ou freia o carro. E, se não drenada, é oxidação (ferrugem) da carroceria, na certa. A obstrução é provocada por acúmulo de poeira, terra, areia ou outras sujeiras.
Vou ou não vou? Motorista diante de um trecho alagado: passo ou não? Regrinha básica para seguir em frente sem receio é verificar se a água não ultrapassa a metade da roda. Acima disso, é uma dúvida. De qualquer maneira, engate antes uma marcha forte (primeira ou segunda), pise firme e não tire o pé do acelerador até chegar do outro lado.
“Parking” – Tranco ao desengatar o “P” do câmbio automático? A regrinha básica para estacionar um automático na ladeira é acionar primeiro o freio de estacionamento e só depois engatar a alavanca no “P” (de Parking). Para evitar o tranco pois o peso do carro estava “dependurado” no câmbio. E operação inversa ao sair.
BF