Após um fim de semana livre, a F-1 volta às atividades de pista com a disputa do GP da Bélgica, domingo, em Spa-Francorchamps, um dos últimos circuitos clássicos ainda visitados pela categoria. A etapa do fim de semana marca a terceira rodada de três corridas seguidas que caracteriza a atual temporada: em seguida à prova nas Ardenhas teremos os GPs da Itália, em Monza, e o da Toscana, em Mugello, quando a Ferrari celebrará sua milésima largada. O calendário prossegue com as etapas em Sochi (Rússia, 27/), Nürburgring (11/10), Portimão (Portugal, 25/10), e Ímola (Emilia-Romagna, 1/11).
Diante desse cronograma de 13 largadas ainda ficam faltando duas corridas para que se confirme a proposta anunciada pela Liberty Media no auge da pandemia na Europa e que, segundo seu preadente Chase Carey, “teremos entre 15 e 18 provas este ano.” Com duas provas em Abu Dhabi em seguida a um possível GP em Dubai o objetivo estaria garantido. Nos últimos dias voltou-se a falar em uma prova na Turquia, no autódromo de Istambul, palco de três vitórias consecutivaa de Felipe Massa em 2006/7/8 e atualmente usado parcialmente como um centro comercial para automóveis, motos e equipamentos esportivos. Jerez de la Frontera, na Espanha, é outra possibilidade para engordar o tour 2020 da F-1.
Paralelamente, o possível calendário de 2021 deverá anunciado em outubro e, a princípio teria 21 etapas, sendo que o Brasil continua fora dessa lista. Cá entre nós, a Liberty Media tem a necessidade de se acertar com algum promotor nacional — a participação de Tamas Rohony nesse novo acordo não agrada à Liberty Media — e a renovação ou não dos direitos de transmissão de tevê com a Globo. Este último detalhe é o mais fácil de resolver: a detentora dos direitos comerciais da F-1 poderia incluir o mercado brasileiro entre aqueles que recebem o pacote completo do seu serviço de streaming e até mesmo negociar alguma parceria com redes de TV aberta rivais, algo menos provável em função dos investimentos necessários para oferecer um produto ao nível que Carey considera satisfatório.
O outro GP em situação incerta é o da Espanha: as autoridades catalãs demonstram interesse reduzido em seguir investindo os mesmos valores para manter a prova em Barcelona. A sequência provável de eventos para 2021 aponta a Austrália abrindo a temporada, vindo a seguir Bahrein, Vietnâ, China, Países Baixos, Mônaco, Azerbaijão, Áustria, Canadá, França, Inglaterra, Hungria, Bélgica, Itália, Cingapura, Rússia, Japão, Estados Unidos, México e Abu Dhabi.
WG
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