Nem tudo está perdido, embora tenha o seu (elevado) preço: R$ 1.193.900. É quanto os apreciadores das sumidas camionetas neste “patropi” precisarão desembolsar para ter uma camioneta de alto desempenho como a Audi RS 6 Avant Performance na sua garagem. Mas que não é para já: ela só chegará às concessionárias “em algum momento” do primeiro semestre do ano que vem, informa a Audi do Brasil.
A modalidade de venda do modelo é direta. A Audi fatura o veículo em nome do cliente e a entrega é feita numa concessionária, que é remunerada pela Audi por meio de um comissionamento.
O motor V-8 de 4 litros TFSI V-8 biturbo ficou ainda melhor. Recebeu turbocarregadores maiores, aumento da pressão máxima absoluta de 2,4 bar para 2,6 bar, e uma calibração no software da unidade de controle do motor e da transmissão para respostas ainda mais rápidas do conjunto motriz.
A potência subiu de 600 cv para 630 cv, entre 6.000 a 6.250 rpm, e o torque, de 81,6 para 86,7 m·kgf de 2.050 a 4.500 rpm. Tal potência flui por meio do câmbio automático epicíclico de oito marchas para o sistema de tração integral permanente quattro, que permite ao motorista superar com tranquilidade terrenos montanhosos e escolher entre seis modos de condução pelo Audi Drive Select — Efficiency, Comfort, Auto, Dynamic e os dois modos customizáveis RS1 e RS2.
A Audi RS 6 Avant Performance acelerarde 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos — 0,2 s mais rápido do que o modelo anterior. Já o 0 a 200 km/h é feito em 11,7 segundos e a velocidade máxima é de 280 km/h. Além disso, há um novo sistema de escapamento para intensificar a experiência sonora.
O desempenho notável coexiste com a aptidão familiar do veículo, que se revela no excelente espaço para os ocupantes e ao generoso porta-malas -— 565 litros de capacidade (VDA), mais que suficiente para as malas durante as viagens. A camioneta tem 4.995 mm de comprimento, 2.110 mm de largura contando os espelhos 1.487 mm de altura e 2.930 mm de distância entre eixos. A capacidade do tanque de combustível é de 73 litros. Bons tempos!
O novo diferencial central autobloqueante é mais leve e compacto, com o torque direcionado na proporção de 40:60 aos eixos dianteiro e traseiro, respectivamente. Se necessário, automaticamente mais torque segue para o eixo com melhor tração. Até 70% pode fluir para o eixo dianteiro e até 85% para o traseiro.
Por fim, a tecnologia de assistência elétrica MHEV (híbrido leve), por meio de uma bateria de íons de lítio de 48 volts e um alternador/motor de partida por correia combina desempenho, eficiência e redução das emissões de poluentes. Por meio dela a camioneta pode se deslocar em velocidades entre 55 e 160 km/h com o motor desligado e quando a carga da bateria se esgotar, o sistema o coloca em funcionamento de maneira rápida e confortável. Durante a dissipação natural de velocidade (pé fora do acelerador) até 1,2 kW·h de energia é gerada para a bateria de 48 volts. A estratégia de desligar motor nas paradas entra em ação quando a velocidade baixa de 22 km/h.
Há ainda a tecnologia de rodas traseiras esterçáveis automaticamente que possibilita esterçarem em até cinco graus. Em baixa velocidade, elas viram na direção oposta às rodas dianteiras, reduzindo o diâmetro de mínimo de curva Em alta velocidade, elas viram na mesma direção do eixo dianteiro, mas em até 1,5 grau, reforçando a estabilidade durante as mudanças de faixa e nas curvas em geral.
A filial brasileira da Audi AG está de parabéns por manter uma camioneta no seu portfólio. Que as outras fabricantes aqui instaladas despertem e percebam que não só de sedãs, hatchbacks, suves e picapes vive o mercado.
BS