Só podia mesmo ser na cidade administrada pelo petista Fernando Haddad, o então Ministro da Educação (?) que autorizou o livro didático da língua portuguesa “Por uma vida melhor”, dentro do Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adulto,s do MEC, em que a frase “Nós pega o peixe” é aceita “porque é do povo”. Ou seja, fábrica de povo idiota. Ou academias.
Mas hoje, chegando do trabalho de gravar vídeo do Golf 1,6 MSI, por volta de 13 horas, paro no sinal do cruzamento das avenidas República do Líbano e Ibirapuera, em Moema, à minha esquerda uma ciclofaixa das que se montam aos domingos, e vejo outra fábrica de idiotas, agora de motoristas — futuros e atuais.
A “aula” que quem quer que seja na Prefeitura está dando fere o Código de Trânsito Brasileiro às escâncaras, uma vez que a placa “Pare” (R-1) como a inserida na bandeirola é fixa e nunca temporária. Seu significado, à exclusão de qualquer outro, é parar diante dela e só reiniciar a marcha quando houver condições para tanto.
É mesma obrigatoriedade de parar diante do sinal luminoso vermelho, com a diferença de que não há sinal verde para indicar que a marcha pode ser reiniciada.
Tanto é assim que desobedecer à placa “Pare” ou ao sinal vermelho é a mesma e gravíssima infração de trânsito, que debita 7 pontos da CNH do infrator e enseja multa de R$ 191,54 (CTB, Art. 208).
Entretanto, milhares de ciclistas estão vendo e assimilando uma sinalização temporária inexistente e cumprindo sua determinação erroneamente, que é só pôr o biciclo em movimento novamente quando o operador recolhe a bandeirola.
Isso é a prova eloquente da falta de conhecimento e o despreparo de quem cuida do trânsito da capital paulista, a falta de noção generalizada desse pessoal.
O que tinha de estar na bandeirola é um semáforo como o da figura abaixo, porém com a luz vermelha realçada com traços à volta que sugerissem estar acesa, ou a amarela e a verde esmaecidas. Aí sim, seria didático, reproduzindo o todos encontram ou encontrarão no tráfego normal, especialmente as crianças, que um dia serão motoristas.
Melhor que isso, porém, seriam semáforos verdadeiros, portáteis e alimentados a bateria. Uma parceria com empresas ou instituições financeiras privadas é viável, como se pode ver o Bradesco convidando as pessoas a andar de bicicleta por meio de cartazetes espalhados ao longo das ciclofaixas dominicais. Imagino que seja estratégia do Bradesco para se fazer presente entre os ciclistas, já que o Banco Itaú patrocina o programa de bicicletas Bike Sampa.
Fica a ideia do AUTOentusiastas para acabar com a fábrica de idiotas que é a presente sinalização de parada nas ciclofaixas dos domingos.
BS