Terminando a matéria, nesta terceira parte vamos de 1974 a 1980 com o último e espetacular Super Beetle conversível montado na Karmann, de Osnabrück, Alemanha. No total, de 1971 a 1980, foi um tempo até curto para esta incrível série de Super Beetles que não pararam de ser melhorados por todo este tempo. Fica a pergunta: estes carros, caso tivessem sido fabricados também no Brasil, por sua excelência e avanço técnico não teriam sobrevivido até os dias de hoje, incluindo aí a fantástica versão conversível?
Em 1974 o último Fusca deixou a linha de produção em Wolfsburg para abrir espaço para o Golf. E, como de costume, a Volkswagen trouxe mais algumas mudanças para o Super Beetle. Regulamentos dos EUA passaram a determinar que todos os carros fossem capazes de suportar um impacto frontal de 5 mph (8 km/h) e um impacto traseiro de 2½ mph (4 km/h) sem sofrer danos.
Para vencer este novo obstáculo a Volkswagen acrescentou o que foram chamados de para-choques capazes de absorver energia e se autorrestaurar. Para poder realizar essa tarefa, amortecedores foram acrescentados aos para-choques de aço dianteiros e traseiros, agora mais grossos.
Para garantir que os ocupantes da frente estivessem usando o cinto de segurança, um bloqueio da ignição foi instalado de modo que não era possível dar a partida a menos que os cintos de segurança dianteiros tivessem sido corretamente atados. Alguns proprietários inventivos logo descobriram que este sistema era bastante fácil de desativar, para tanto bastava desligar os sensores instalados abaixo de ambos os bancos dianteiros.
Página do manual de um Super Beetle (VW113), mostrando a instrumentação do painel, onde a lâmpada “Aperte o cinto” está no item 8 (foto Volkswagen Archiv)
Para melhorar a condução sob frenagens bruscas, a geometria de direção do Super Beetle passou a ter raio de rolagem negativo, solução adotada no Passat lançado um ano antes. Também em 1974, o velho dínamo foi finalmente substituído por um moderno alternador. A expectativa de durabilidade dos cabeçotes foi aumentada através do uso de metal com um novo tipo de liga.
A brochura de vendas de 1974 tinha 16 páginas e apresentava tanto o modelo standard como o Super Beetle. Na capa havia uma foto de um Super Beetle 1303 vermelho flutuando no oceano com o subtítulo: “The VW Beetles. They’re built better than ever.” ( Os Fuscas. Eles são fabricados melhor do que nunca).
Este seria mais um ano para uma edição especial com a introdução do famoso Sun Bug (Fusca Sol). Disponível nas versões standard, 1303 sedã e modelos conversíveis, o Sun Bug vinha pintado numa bela tonalidade ouro Metálico Hellas e vinha totalmente equipado.
Rodas esportivas prateadas estampadas, console de túnel Kamei (marca alemã de acessórios de renome), teto solar com defletor de vento (Sedã apenas) e painel com acabamento em madeira eram apenas algumas das guloseimas que vieram com esta edição especial.
Os bancos receberam um estofamento especial na cor castanho, as guarnições das portas e o carpete do assoalho seguiram o mesmo padrão. A manopla do câmbio tinha um desenho especial. Um logotipo Sun Bug era instalado na tampa do compartimento do motor pelo concessionário.
O folheto do Sun Bug na verdade era um folder (vinha dobrado) e a sua ambientação foi feita na década de 20:
Numa absoluta novidade em termos de catálogo de vendas o do Sun Bug apresentava a partitura e a correspondente letra da música Let a little sunshine into your life (Deixe um pouco de luz do sol entrar em sua vida), especialmente composta por Keith Konnes. Frases desta música foram usadas como legendas das fotos do catálogo e o resultado ficou muito interessante. Acabei ficando curioso para saber como a música era e pedi a um amigo tecladista, o Alexandre Hodapp, para passá-la para MP3 e aí eu fiz um vídeo que permite a quem quiser não só ouvir a música, como também cantá-la. Quem se habilita?
A meu ver, esta série especial foi uma das melhores e os carros eram muito bonitos mesmo, como pode ser visto no vídeo seguinte feito por uma loja de automóveis para promover a venda de um lindo exemplar. Notem todos os detalhes do carro. É um curso rápido em termos de VW 1303 conversível:
Novas melhorias para o Super Beetle ocorreram em 1975. A tradicional caixa de direção de setor e sem-fim deu lugar uma moderna de pinhão e cremalheira. Foram implementadas melhorias na geometria da suspensão traseira. A carcaça do motor passou a ser feito com uma liga melhor, classificada como AS21. Os dois tubos de escapamento, marca registrada do Fusca há muitos anos, passaram a um só.
O catálogo de vendas de 1975, com 16 páginas, tem o mote: “Some things change. Some things never change. Volkswagen does both” (Algumas coisas mudam. Algumas coisas nunca mudam. Volkswagen faz as duas coisas):
Este anúncio faz um contraponto com o Fusca 1949 e o modelo 1975, tanto que o primeiro Fusca que foi importado pelos EUA aparece na página 4. O mote das páginas 4 e 5 é: “We’ve been making the Volkswagen long enough to know better” (Temos feito o Volkswagen há tempo suficiente para saber melhor). Acho que é interessante reproduzir as primeiras frases do texto desta página:
“Dê uma olhada no Volkswagen1949. Agora, dê uma olhada no modelo 1975. O da direita. Se você puder encontrar as cerca de 30.000 mudanças que fizemos, você é bom. E se você não pode não se sinta mal. Essa é a maneira que nós gostamos. Voltando ao passado, quando começamos a fazer o Volkswagen, nós o projetamos não necessariamente para ter uma boa aparência, mas para funcionar bem. Por isso, não tivemos que nos virar do avesso contorcendo o carro do ano passado na forma do deste ano. Na verdade, foi precisamente porque não nos forçamos a fazer as mudanças que nós pudemos gastar mais tempo caçando o que realmente tinha que ser mudado …”
Assim como este texto é interessante para ser pesquisado, em outros anúncios há muitas passagens interessantes e todos os folhetos constantes desta matéria podem ser ampliados na tela do computador para possibilitar a leitura do texto. Em tablets e celulares basta usar a possibilidade de ampliação disponível.
Novamente regulamentos americanos forçaram a Volkswagen, e outros fabricantes, a reduzir os índices de emissão de poluentes. A gasolina perdeu o chumbo tetraetila e esta seria a nova dieta para o Super Beetle, que recebeu uma injeção eletrônica de combustível computadorizada Bosch L-Jetronic. Isso impulsionou a redução de consumo de combustível de 25 mpg (10,6 km/l) para 33 mpg (14 km/l). Um emblema prateado “Fuel Injection” foi adicionado à tampa traseira do motor ocupando o lugar que tradicionalmente era ocupado pelo emblema Volkswagen. Fuscas produzidos para a Califórnia foram equipados com um catalisador sob a saia traseira, agora abaulada, e em pouco tempo todos os estados americanos passaram a exigir este equipamento.
O ano de 1975 também produziu uma série especial chamada de La Grande Bug. Este 1303 era basicamente um Sun Bug reformulado, sem os logos e alguns frisos.
O seu folheto de vendas nos EUA dizia orgulhosamente: “La Grande Bug – You don’t drive it, you arrive in it” (Você não o dirige, você chega nele) com a imagem de um motorista uniformizado na frente de uma elegante mansão juntamente com dois “La Grande Bugs”, um com o seu teto solar de aço aberto.
Na capa do folheto canadense se podem ver as três cores exclusivas da edição especial La Grande Bug, duas para os Estados Unidos, a saber o verde Víbora “L96N Vipergrün-metallic/Viper Green Metallic” e o azul Anaconda metálico “L97B Ancona-metallic/Ancona Blue Metallic”. Para o Canadá havia a cor ouro metálico — a mesma usado no Sun Bug, mas para o desespero dos proprietários a Volkswagen usou nestes carros duas tonalidades próximas! Uma dor de cabeça para quem perdeu a etiqueta da cor colada na lateral do porta-malas. As cores eram: “L98C Harvest Gold Light Metallic/Sun Gold Light Metallic” um pouco mais clara e “L99B Hellas-metallic/Hellas Met”, um pouco mais opaca.
Os La Grande Bug vinham com teto solar, rodas Lemmerz Sport GT, para-choques com guarnição de borracha, volante em couro granulado, bancos de couro granulado com inserções em tecido, painel com acabamento em roseira envernizada, console central harmonizado opcional. No total foram produzidas 13.273 unidades para os EUA e Canadá.
Agora ilustrações sobre o drama dos proprietários de Sun Bug e La Grande Bug dourados, com uma comparação das duas tonalidades:
Veja um vídeo com o qual um La Grande Bug com 242 milhas/387 km originais foi ofertado para venda:
Apesar dos sinais negativos em relação à continuidade do Fusca nos EUA, o pessoal de marketing da Volkswagen of America não esmorecia e lançou um folheto com o título: “Is there a Beetle in your future?” (Há um Fusca em seu futuro?)
Em 1975 as vendas do Fusca tinham caído quase pela metade, de 791.023 no ano anterior para somente 441.116 e não havia indícios que as coisas poderiam melhorar. Embora essa quantidade de carros vendidos ainda pudesse parecer grande, a Volkswagen vinha vendendo mais de 900.000 Fuscas anualmente desde 1964 somente nos EUA. Em fevereiro de 1975 Tony Schmucker tomou posse como presidente da Volkswagen e decidiu acabar com a produção do sedã 1303 e direcionar mais recursos para os produtos mais recentes. Só o conversível Super Beetle e o sedã standard continuariam a ser fabricados, saber-se-ia lá por quanto tempo.
Em setembro de 1975, o novo Golf GTI estreou no Salão de Frankfurt. Seu potente motor de 1600 cm³ arrefecido a água fornecia 110 cv. Isso era mais do que o dobro da potência do Super Beetle. Parecia que já estava claro que a produção europeia do Fusca seria encerrada em pouco tempo, à medida que mais fabricas seriam necessárias para produzir os modelos mais novos nos quais a Volkswagen estava projetando o seu futuro.
Em julho de 1976 o sedã Super Beetle 1303 deixou de ser fabricado e o último exemplar deixou a linha de montagem, mas a sua versão conversível permaneceu em fabricação. A suspensão dianteira McPherson, o painel de instrumentos integral e o para-brisa panorâmico que caracterizaram o sedã Super Beetle continuaram no conversível.
Em 1976, havia muito poucos conversíveis sendo produzidos pelos fabricantes de automóveis americanos. O Super Beetle conversível era uma das únicas opções para aqueles que queriam uma experiência ao ar livre. A demanda mundial começou a crescer novamente, de tal maneira que uma ordem foi enviada para a Karmann para aumentar a produção do conversível de 33 a 50 unidades por dia. O aumento das vendas provocou a liberação de uma das edições especiais mais populares, o conversível Triple White. Branco era a cor nacional da Alemanha para veículos de competição, de modo que este 1303 veio com pintura na cor branco Alpino, o estofamento e a capota vieram igualmente na cor branca.
Desde 1974 as vendas de conversíveis nos EUA vinham aumentando à razão de 5.000 unidades por ano. E em 1977 foi lançada a Champagne Edition (Edição Champanha) com um folheto de 16 páginas, das quais, curiosamente, duas vieram em branco e o Fusca ocupou somente metade de uma delas. Abaixo vai a reprodução do texto da página 5 que esclarece o motivo desta série e que carros foram por ela abrangidos:
A Champagne Edition
Para comemorar o milionésimo Rabbit (nota: nome Golf, então de primeira geração, nos Estados Unidos) selecionamos seis modelos da nossa linha1977 de modelos Volkswagen — e criamos uma quantidade limitada de carros da Champagne Edition. O Rabbit acima é um deles.
Nas páginas que se seguem, leia sobre os mais recentes Rabbit, Dasher (Passat nos EUA, então primeira geração), Scirocco (então de primeira geração), Bus (Kombi T2) e Beetle (1303 conversível). Em seguida, consulte o seu revendedor Volkswagen mais próximo e experimente você mesmo esses modelos de produção limitada.
Segue a íntegra do catálogo da Champagne Edition com os carros que foram escolhidos para esta série especial:
O VW 1303 conversível da série especial Champagne Edition, da mesma forma como os da série Triple White, foi pintado de branco Alpino com estofamento branco, mas desta vez a capota veio na cor marfim (areia claro). Havia faixas douradas que foram aplicadas logo acima dos estribos em cada lado da carroceria, o painel recebeu um acabamento em estilo pau rosa, rodas esportivas e pneus com faixa branca. Alguns detalhes nas fotos abaixo:
Os conversíveis Super Beetle 1303 equipados foram dos mais bonitos Fuscas jamais fabricados. Assim, a Volkswagen decidiu melhorar esta edição mais ainda com a adição de desembaçador do vidro traseiro e encostos de cabeça dianteiros ajustáveis.
No dia 19 de janeiro de 1978, na fábrica de Emden, a produção europeia do Fusca standard terminou, mas o conversível continuaria a ser fabricado na fábrica Karmann por um par de anos mais. A brochura de vendas do conversível 1978 dizia: “Mais uma vez, a Volkswagen promete-lhe o sol, a lua e as estrelas”.
Mas para o conversível a vida continuava e, agora de uma maneira mais econômica, foi emitido um folder de quatro páginas com o mote: “Once again, Volkswagen promises you the sun, the moon and the stars” (Mais uma vez, a Volkswagen promete para você o sol, a lua e as estrelas). Segue a reprodução deste folder:
“VW Beetle Conversível.
Os anos setenta podem estar a anos-luz de distância dos anos cinquenta, mas como uma geração após outra descobriu, há algo único e atemporal sobre a pura diversão e alegria de dirigir o nosso Beetle Conversível. E hoje, depois de 28 anos, de muitos milhões de Beetles produzidos e inúmeras mudanças, estamos orgulhosos de informar que o 1978 é um dos melhores Conversíveis já construídos. ”
No entanto, baseados em artigos de várias revistas o público passou a especular que 1978 seria o último ano para o popular conversível. Isto forçou um aumento na produção para acompanhar a demanda de conversíveis. As cores disponíveis eram amarelo cromo, vermelho Marte, azul Barreira e, claro, branco Alpino.
A edição de Champagne estava de volta como o Champagne II e, pela primeira vez incluiu um rádio Blaupunkt AM/FM, relógio de quartzo e apliques de madeira de nós de olmo no painel. O folheto desta edição especial era uma brochura de 28 páginas, numa diagramação sofisticada. No primeiro parágrafo de sua introdução se lê:
-“ Este é um momento muito especial na salão de vendas do seu revendedor Volkswagen. Este é um momento em que ele orgulhosamente apresenta a ‘Champagne Edition II’ da Volkswagen — uma notável coleção muito elegante e impressionantemente luxuosa de Rabbits, Sciroccos, Dashers, Buses (Kombis), Campmobiles (Kombis adaptadas para camping) e Beetles conversíveis. ”
Já se pode observar que o Fusca conversível escorregou para o fim da fila nesta relação, demonstrando que o foco era outro. Segue a íntegra desta brochura da série especial Champagne Edition II, cuja leitura é muito interessante:
A Volkswagen surpreendeu a todos em 1979, quando o conversível retornou por mais um ano. As novas diretrizes de segurança e poluição federais tinham sido adiadas e isto permitiu ao Super Beetle ficar por mais um ano na América do Norte para a sua visita final.
O folheto de duas páginas, frente e verso, derradeiro do Super Beetle simplesmente declarou em seu título: “The 1979 VW Beetle Convertible. Treat yourself to one life’s little pleasures” (O VW Fusca conversível 1979. Mime-se com um dos pequenos prazeres da vida). Começando o texto se lia: “After 29 years, millions of Beetles, and countless improvements, the 1979 Convertible is still a very sensible way to flip your lid.” Onde “flip your lid” tem duplo sentido, de um lado pode ser “fechar a tampa do compartimento do motor” e de outra, considerando a conotação humorística desta expressão idiomática, temos: “pirar, ou ficar pirado”… É um recurso muito usado em propaganda. E a tradução desta frase seria: Depois de 29 anos, milhões de besouros, e inúmeras melhorias, o Conversível 1979 ainda é uma maneira muito sensível de você pirar.
Todos os equipamentos que eram opcionais na edição Champagne Beetle tornaram-se equipamento de série. Agora o Super Beetle era o único conversível de quatro lugares à venda nos EUA, e por US$ 6.495,00 ainda era um negócio muito bom. A última edição especial do Fusca foi apropriadamente chamada de Epilog Convertible (conversível final) ou simplesmente de Triple Black (triplo preto). Este Fusca raro se caracteriza pela pintura preta com um interior e capota também pretos. O Epilog foi produzido para mostrar o vínculo especial entre os primeiros conversíveis KdF-Wagen montados na fábrica Karmann nos anos 40 e que também foram pintados de preto. Incluído no adicional de US$ 200,00 no preço do Triple Black estava um rádio AM/FM que foi adicionado aos outros equipamentos de série.
A notícia começou a se espalhar e este foi, finalmente, o último ano de produção do conversível Beetle. Isso criou uma enorme carteira de pedidos na fábrica Karmann. A produção que deveria ser encerrada no dia 31 julho de 1979 foi mantida até janeiro de 1980, para preencher os milhares de pedidos que afluíram de muitos países ao redor do mundo. Mas naquele dia fatídico (10 de janeiro de 1980), o último Super Beetle, um conversível Triplo Branco, saiu da linha de produção e ao mesmo tempo saiu da história para sempre. Este carro podia ser visto em exposição no museu Karmann em Onasbrück, Alemanha.
Na foto enviada por Karin Schlesiger, do arquivo histórico da Karmann GmbH, pode ser visto sobre o carro um cartaz escrito à mão que diz: “Nach 30 Jahren, nicht zu fassen! Willst Du uns heute nun verlassen. Hoch betagt, doch ewig jung. Bleibst Du uns in Errinerung” (Depois de 30 anos. Não dá nem para acreditar, mas queres hoje nos deixar. Já tens idade, mas ainda és jovem. Ficarás eternamente em nossas lembranças).
Chegamos ao fim do relato detalhado sobre esta série de Fuscas que certamente marcou época em especial nos Estados Unidos, apesar de sua “vida” tão curta. O Sedã foi fabricado entre fim de 1970, já no modelo 1971, saindo de linha em julho de 1976. Já o carismático Conversível durou mais tempo, tendo se despedido em janeiro de 1980. É interessante notar o grande investimento que foi despendido para produzir estes carros, na tentativa de se batalhar um mercado que já tinha sido praticamente perdido para carros da própria Volkswagen e da concorrência, em especial dos japoneses que prontamente tudo fizeram para ocupar o espaço que o Fusca deixou.
Mas no coração de muitos americanos o Fusca permaneceu de maneira indelével, tanto que anos depois, em 1998, foi lançado o New Beetle, fabricado em Puebla, no México, como resposta para o clamor popular pela volta do Fusca. Não foi bem o que se esperava, mas foi o que a Volkswagen pôde fazer. Ficou dez anos em produção e mais de 1,1 milhão foram produzidos, mas eis que em 2011 surgiu o Beetle, também fabricado no México, com um desenho mais próximo do Fusca original que o New Beetle de 1998. A VW autorizou as filiais no mundo inteiro a lhe dar nome local e assim o Beetle, importado, traz o emblema ‘Fusca’ aplicado na traseira.
Mas isto já é um assunto para outra prosa…
Navegação entre as partes desta matéria: Parte 1 e Parte 2
AG
O conteúdo desta matéria, dividida em três partes, é de interesse histórico e representa uma pesquisa bastante aprofundada do assunto. Fotos de acervo próprio e pesquisa em livros, revistas (como a Gute Fahrt nº 8 – 1970), em sites da internet conforme indicado abaixo, e conforme indicado em algumas das fotos.
Créditos especiais desta matéria para: Jani Halonen da Finlândia, e a Wayne Dean dos EUA.
Todos os catálogos sobre o Beetle e o Super Beetle, incluídos nesta matéria, dividida em 3 partes, obviamente foram emitidos pela Volkswagen a seu tempo, portanto é dado crédito a esta pela emissão dos mesmos.
Lista parcial dos sites consultados:
America on the Move _ Volkswagen Beetle.html; autoblog.com; automobile.fr; caradvice.com.au; commons.wikimedia.org; ebay.com; Etzold-Archiv-Volltreffer _ So wird´s gemacht.html; historics.co.uk; GatewayClassicCars.com; Jalopnik.com; kaeferwissen.de; www.kgfclassiccars.co.uk; losorigenes.net; luckyoldcar.com; nur-oldtimer.de; oldbug.com; petrolicious.com; pinterest.com; sebeetles.com; shinkinddesign.com; superbeetles.com; targhenere.net; Technical data -Super Beetle Saloon 1302; thesamba.com; vee.wee.net; Volkswagen Klassic Magazin; vw1302.de; Wikipedia; Wolfsburg & Volkswagen vw.com
A coluna “Falando de Fusca” é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do AUTOentusiastas.