A BMW anuncia a produção da nova geração do suve X1 e do Série 3 reestilizado na unidade de Araquari, em Santa Catarina. Ambos os modelos contaram com desenvolvimentos globais de engenharia apoiados pelo time localizado no Brasil. O sedã começa a sair da fábrica em setembro, enquanto o X1 ainda não tem data anunciada.
No Série 3, a atualização de estilo passa por faróis com perfil mais baixo e LEDs de série, nova grade e para-choque com elementos em forma de bumerangue. O interior recebe uma grande tela curva combinando a central de áudio (de 14,9 pol.) e o quadro digital de instrumentos (12,3 pol.). A central usa o sistema operacional iDrive 8 e reconhecimento de fala evoluído, que inclui funções como abrir e fechar vidros e o teto solar. Os motores não têm novidades.
O X1 de terceira geração está maior, com mais 43 mm em comprimento e 23 mm em entre-eixos, e também adota o conjunto curvo de telas, com quadro de instrumentos de 10,25 pol. e central de áudio de 10,7 pol. Os motores disponíveis na Europa incluem versões com auxílio elétrico em sistema de 48 V e duas híbridas plugáveis. O elétrico iX1 oferece 313 cv e 50,5 m·kgf combinados e alcance de até 438 km.
A unidade de Araquari tem área total de 1,5 milhão de metros quadrados, sendo 112.893 m² de área construída. A infraestrutura local abriga processos com áreas de carroceria, soldagem, pintura, montagem e logística, além de laboratórios, prédios administrativos e auxiliares. A produção dos novos modelos, os mais vendidos pela BMW no Brasil e líderes em seus segmentos, faz parte do aporte de R$ 500 milhões divulgado pelo grupo em novembro passado.
Com direção central na Alemanha, o Brasil é um dos cinco centros de desenvolvimento da Engenharia da BMW (os outros estão nos EUA, China, Japão e Coreia do Sul). A unidade segue também os objetivos do BMW Group no mundo de reduzir a emissão de CO2. Uma das metas a ser alcançada até 2030 é reduzir em 80% a emissão de CO2 na produção, por veículo.
FS
