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VOLSWAGEN NO URUGUAI, UM CASO DE FAMÍLIA DE SUCESSO

QUATRO GERAÇÕES DA FAMÍLIA LESTIDO ESTÃO PROMOVENDO O SUCESSO DA MARCA NUMA SÓLIDA PARCERIA COM A VOLKSWAGEN HÁ 74 ANOS

Alexander Gromow por Alexander Gromow
08/07/2024
em AG, Falando de Fusca & Afins, Outros
Foto: Diego Luján

Foto: Diego Luján





Eu tenho um interesse muito grande sobre as “Histórias Volkswagen” dos países onde esta empresa se estabeleceu. Já falamos, por exemplo, da trajetória da Volkswagen no México.

Mas desta vez vamos falar de uma história bem diferente, que continua se desenrolando num país vizinho: o Uruguai, um exemplo de sucesso familiar na condução de uma empresa que há 74 anos promove o sucesso da marca no mercado uruguaio, agora em sua quarta geração.

No mapa-múndi abaixo, publicado no livro “Der Käfer I”, de Etzold, publicado em 1989 são mostradas as localidades onde o VW Fusca foi produzido no mundo. O Uruguai comparece com um asterisco que indica “importador independente”:

Mapa-múndi Produktionsstandorte des VW-Käfer – Locais de produção do VW Fusca (Foto: acervo do Autor)

No contexto das comemorações do 29º Dia Mundial do Fusca eu fiz contato com um amigo uruguaio de muitos anos, Andrés Tenca. Nas conversas surgiu a questão da história da Volkswagen no Uruguai e o Andrés se prontificou a escrever sobre isto, e assim surgiu a matéria que se segue:


Volkswagen no Uruguai, um caso de família de sucesso

Por: Andrés Tenca

Há alguns anos comecei a pesquisar e coletar dados da Volkswagen na tentativa de dar outra chance ao “velho” Fusca da família, um sedã 1975 1500.

Foi assim que tive a oportunidade de conhecer meu amigo Alexander Gromow que hoje me dá a honra e a responsabilidade de escrever estas linhas.

Escrever a história da Volkswagen no Uruguai é escrever sobre a empresa Julio César Lestido S.A., representante da marca desde 1950.

Julio César Lestido, o patriarca da empresa que já se encontra em sua 4ª geração (Foto: acervo Julio César Lestido S.A.)

A visão de um empreendedor

Terminada a Segunda Guerra Mundial, o engenheiro Heinrich Nordhoff, recém-empossado como diretor-geral da Volkswagen em Wolfsburg, decidiu expandir a marca pelo mundo e conquistar o mercado das Américas.

Foi com esse propósito que esteve em Buenos Aires onde recebeu a visita do empresário uruguaio Julio César Lestido, assinando o contrato de representação exclusiva com a Volkswagen Werke AG em 21 de abril de 1950.

Na foto em grupo vemos Heinrich Nordhoff sentado no centro do sofá central e ao fundo, indicado com um círculo vermelho, está Julio César Lestido (Foto: acervo da Julio César Lestido S.A.)

Com isso a Julio César Lestido S.A. se tornou a terceira representante da Volkswagen no mundo, depois da Holanda e da Suíça.

Os primeiros 120 VW Escarabajos, como eram chamados no Uruguai, chegaram ao porto de Montevidéu no navio TS Tacoma diretamente da Alemanha:

Desembarque do primeiro lote de VW Escarabajos em Montevidéu (Foto: acervo da Julio César Lestido S.A.)

Observem na foto acima que os carros vinham sem os para-choques e seus suportes, eles eram montados depois nas oficinas da companhia.

O VW Escarabajo gerou na sociedade uruguaia daquela época uma mudança radical sem precedentes no conceito e formato do automóvel, aproximando-o de mais pessoas.

O mercado automobilístico era constituído por marcas norte-americanas, como Chrysler, Ford e General Motors, ou pelas marcas europeias Peugeot e Mercedes-Benz, veículos topo de linha e com elevado consumo de combustível.

Exposição e vendas

Julio César Lestido montou um salão de vendas na esquina da Avenida 18 de Julio com Acevedo Diaz, no centro comercial de Montevidéu, capital da República Oriental do Uruguai.

Showroom de VW Escarabajos no centro de Montevideo (Foto: acervo da Julio César Lestido S.A.)

Propaganda

O sucesso foi acompanhado por uma forte campanha publicitária. Desde 1950 o VW Escarabajo foi anunciado como: “Vida longa, seguro, poderoso, elegante, econômico, confortável”.

Propaganda ressaltando recordes alcançados pelo Volkswagen (Foto: acervo da Julio César Lestido S.A.)

A estrutura empresarial já estava montada e em pleno funcionamento e o maravilhoso VW Escarabajo veio para ficar, vendendo, onze anos depois, mais de 1000 unidades num ano, um número totalmente atípico para o mercado de automóveis uruguaio da época.

A Julio César Lestido S.A. participou em grande estilo no Grande Salão do Automóvel de Montevidéu de 1962, como mostram as fotos abaixo (Fonte: “Blog fotos de Montevideo antíguo”):

Parte interna do salão
No centro Julio Manuel Lestido no estande do Salão do Automóvel de Montevidéu de 1962
Na parte externa do salão

Nova fábrica para a montagem a partir de CKD

Em junho de 1962 Julio Manuel Lestido, filho de Julio César, adquiriu a antiga fábrica de óleo na cidade de Nueva Palmira, Colônia (distante 264 km de Montevidúu), que foi convertida para a montagem de automóveis.

Julio Manuel Lestido, a segunda geração da família a trabalhar no empreendimento. Ele impulsionou o negócio com sua dinâmica de trabalho e ideias novas (Foto: acervo da Julio César Lestido S.A.)

Até então, os VW Escarabajos vinham montados, recebendo alguns acabamentos na fábrica localizada na esquina de Acevedo Diaz e 18 de Julio, em Montevidéu, onde estava o showroom.

Detalhe da linha de montagem final em Nova Palmira (Foto: acervo da Julio César Lestido S.A.)

Em setembro de 1962, os primeiros conjuntos CKD já foram recebidos no porto em caixas de madeira, vindas da Alemanha, para serem montados na nova fábrica de Nueva Palmira:

Vista da fábrica de Nova Palmira já convertida para as necessidades da Lestido (Foto: acervo da Julio César Lestido S.A.)

Segundo informação da Lic. Micaela Cardoso – Assistente de Comunicação e Marketing da Lestido, na fábrica de Nueva Palmira foram fabricados entre 4.800 e 5.000 VW Escarabajos, sendo que a última série foi desenvolvida em 1987. O número de pessoas que ali trabalhavam era de 480. Lembrando que o processamento de componentes enviados na forma de CKD – Completely Knocked Down – totalmente desmontados – equivale a uma fabricação exceto a parte de estampagem das peças o que já vem pronto nos conjuntos para a montagem local.

Localizando as instalações da Lestido num mapa do Uruguai temos:

Ao Sul, seta em verde, a fábrica de montagem e o showroom em Montevidéu; a Oeste, seta em vermelho, a nova fábrica em Nueva Palmira

Em uma tentativa de promover o desenvolvimento da indústria nacional, em 1970 foi criada a comissão da indústria automobilística e foi aprovada a lei da “nacionalidade”, o decreto 128 de 13 de março de 1970, que estabeleceu que 30% dos componentes dos carros deveriam ser de produção nacional e os 70% restantes poderiam ser estrangeiros.

Assim, estofados, capas, baterias, cabos, vidros e suportes de para-choque, de produção local, passaram a vir de Montevidéu para a fábrica em Palmira.

Em 1973, o VW Brasília, duas e quatro portas, foi adicionado à produção, trazendo pela primeira vez carros fabricados no Brasil para o Uruguai.

VW Brasílias sendo trazidas para a Lestido em Nueva Palmira (Foto: acervo de Fabián Iglesias Perez)

Ironicamente, ainda não consigo encontrar uma explicação lógica, com a fábrica da Volkswagen já estabelecida no Brasil, o Uruguai continuou a importar VW Escarabajos e VW Kombis da Alemanha. Dessa forma, não é incomum encontrarmos hoje carros alemães e brasileiros fabricados no mesmo ano convivendo pelas ruas do Uruguai.

Na década de 1980, entraram no país os modelos 1300 L e 1600 de dupla carburação, modelos em que se lia “FUSCA” na tampa do motor, denominação de origem que se popularizou até hoje.

A fábrica conseguia trabalhar até três turnos com um total de 400 trabalhadores e montando até 24 unidades por dia.

Últimos VW Escarabajos para o Uruguai

Infelizmente para seus fãs, a chegada dos novos modelos Passat e Gol acabou, no Uruguai, com a era comercial do nosso querido VW Escarabajo encerrando a importação com algum modelo mexicano.

Infelizmente o modelo “Itamar” não chegou ao Uruguai e os modelos mexicanos de “Última Edição” foram excepcionalmente raros.

No início da década de 90 chegaram do Brasil os últimos VW Kombis com motores Volkswagen Boxer, acabando com a era dos motores arrefecidos a ar no Uruguai.

Clube de fãs

Em 2012, para comemorar o 50º aniversário do “VW Escarabajo 1962” (o primeiro montado no Uruguai), um dos modelos mais populares, o Encontro Sul-Americano de VW Escarabajos foi organizado em Punta del Este, com a participação de 250 carros de toda a região e mais de 1.500 espectadores.

Durante este evento foi feito um logotipo VW com os carros participantes e meu carro estava lá:

O VW Escarabajo vermelho indicado com um círculo preto é o meu VW 1500 sedã ano 1975 (Foto: Club Uruguaio del Fusca)

Meu carro foi montado pela Lestido a partir de CKD brasileiro. Esclarecendo: em 1973, o modelo VW Brasília foi introduzido, mas os VW Escarabajos em CKD alemães ainda estavam sendo importados. Em 1975, foram importados modelos brasileiros, mas eles coexistiam com os alemães. Não há modelos brasileiros anteriores. A partir de 1976, somente CKDs brasileiros.

Meu VW Escarabajo e minha esposa, com o carro ainda na formação do logotipo VW (Foto: Andrés Tenca)

Embora a produção tenha sido descontinuada e o modelo tenha deixado de ser importado há quase 40 anos, o Fusca ou Escarabajo, como vocês preferirem chamar, goza de grande popularidade e não é incomum existirem reuniões de fãs.

Todo dia 22 de junho, ativistas do “Club Uruguayo del Fusca” se reúnem para celebrar o “Dia Internacional do VW Fusca” com passeios e comboios pela cidade de Montevidéu.


Andrés Tenca

Andrés Tenca em uma comemoração do Dia Mundial do VW Fusca, com seu VW 1500 sedã

Nasceu em Montevidéu, Uruguai, em 1976.

Formado em Ciências Biológicas pela UDELAR – Univerdidad de la República, com doutorado nessa área, trabalha em uma empresa de alimentos.

É mecânico e funileiro amador. Apaixonado por carros desde criança, atualmente está trabalhando na restauração de seu VW 1500 sedã 1975 vermelho.


Agradeço ao Andrés por esta participação falando sobre a Volkswagen no Uruguai e a Julio César Lestido S.A. que continua ativa e líder no mercado uruguaio.

O Andrés contou uma interessante curiosidade. Em 1939 seu bisavô comprou um Marmon, carro de luxo americano de oito cilindros, que na época era importado pela Julio César Lestido S.A. que já tinha experiência na importação e venda de carros no Uruguai. A decisão do Lestido de representar a Volkswagen provocou seu sócio a dissolver a sociedade. Sem dúvida Lestido foi um visionário, naqueles tempos ninguém confiava nos veículos Volkswagen, mas a história mostrou que ele estava certo.

Continuo interessado em divulgar as histórias da Volkswagen nos diferentes países onde chegou a montar ou produzir VW Fuscas e espero que se possa logo publicar outra aqui na coluna.

A foto de abertura mostra um caminhão Volkswagen da Lestido usado para entregas de carros novos, estacionado em frente da concessionária Lestido em Montevidéu, carregando um VW Escarabajo antigo e um New Beetle, mostrando a longevidade desta empresa bem-sucedida.

AG

Nota de alteração: em 12/07/2024 às 13h40 foi acrescentada, abaixo da foto da fábrica de Nova Plamira um esclarecimento sobre a quantidade de veículos fabricados lá. Esta informação foi obtida pelo Andrés junto à Lestido.

NOTA: Nossos leitores são convidados a dar o seu parecer, fazer suas perguntas, sugerir material e, eventualmente, correções, etc. que poderão ser incluídos em eventual revisão deste trabalho.
Em alguns casos material pesquisado na internet, portanto via de regra de domínio público, é utilizado neste trabalho com fins históricos/didáticos em conformidade com o espírito de preservação histórica que norteia este trabalho. No entanto, caso alguém se apresente como proprietário do material, independentemente de ter sido citado nos créditos ou não, e, mesmo tendo colocado à disposição num meio público, queira que créditos específicos sejam dados ou até mesmo que tal material seja retirado, solicitamos entrar em contato pelo e-mail alexander.gromow@autoentusiastas.com.br para que sejam tomadas as providências cabíveis. Não há nenhum intuito de infringir direitos ou auferir quaisquer lucros com este trabalho que não seja a função de registro histórico e sua divulgação aos interessados.
A coluna “Falando de Fusca & Afins” é de exclusiva responsabilidade do seu autor.

 







Tags: Alexander GromowAndrés TencaFalando de Fusca & AfinsJulio César LestidoJulio Manuel Lestido
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