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KOMMANDEURWAGEN 4×4, VERDADE OU MITO?

APESAR DOS PROTÓTIPOS FEITOS COM COMPONENTES DO KDF, KÜBELWAGEN E SCHWIMMWAGEN CONHECIDOS POR FOTOS, VEREMOS O QUE ELES REALMENTE REPRESENTARAM NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Alexander Gromow por Alexander Gromow
02/09/2024
em AG, Falando de Fusca & Afins, Outros
Foto: 4wdco.com

Foto: 4wdco.com





Na foto de abertura um Kommandeurwagen — carro do comandante — Tipo 877 sobrevivente e meticulosamente restaurado.

Inicio este relato lembrando que a fábrica do KdF em Fallersleben, depois da guerra Wolfsburg, ainda estava sendo construída em 1939 quando a II Guerra Mundial começou em 3 de setembro com a declaração de guerra da França e da Inglaterra à Alemanha após esta invadir a Polônia dois dias antes. E, no âmbito do esforço de guerra, a fábrica foi encampada pela Luftwaffe — Força Aérea alemã — e seu foco principal passou a ser a fabricação e reparo de componentes de aviões, além da fabricação de morteiros e minas terrestres, etc. Depois também passou a ser um dos locais onde as bombas voadoras V1 eram fabricadas. Paralelamente a isto, a construção e instalação de equipamentos da fábrica seguia em ritmo acelerado.

Vista parcial da construção da fábrica em abril de 1939. Parte das alas já começavam a receber suas máquinas e logo ficaram operacionais (Foto: acervo Volkswagen)

Os primeiros KdF foram fabricados em Fallersleben (depois Wolfsburg) em julho de 1941 dando início à uma tímida fabricação de veículos, se bem que a máquina de propaganda governamental se esforçava em apresentar uma realidade diferente. Lembrando que o foco dos trabalhos na época sob comando da Luftwaffe.

Julho de 1941, primeiros KdF produzidos em fábrica própria. Os para-choques cromados indicavam serem carros destinados a autoridades governamentais (Foto: acervo Volkswagen)

Entre 1941 e 1944 foram produzidos 650 sedãs e 13 cabriolés. Além disso, em 1941 a carroceria do KdF foi combinada com o chassi do Kübelwagen. Até mesmo um leigo percebia imediatamente o sedã com chassi de Kübelwagen devido à sua maior distância ao solo.

Um KdF com chassi de Kübelwagen, base para os Kommandeurwagen 4×2. Este é um dos dois que foram fabricados já em 1941 (Foto: livro Volkswagen Militärfahrzeuge 1938-1948 – Hans-Georg Mayer-Stein)

O KdF off-road (4×2) recebeu a designação Tipo 92 e, a partir de abril de 1943, Tipo 82 E. A produção ocorreu em números muito pequenos de outubro de 1942 a 1944, com o número total permanecendo baixo, 564 unidades (mais dois cabriolés). No entanto, pelo menos dois foram fabricados já em 1941. Esses carros foram para o Escritório de Política Colonial do Ministério das Relações Exteriores do Reich, ou seja, para um departamento civil. É por isso que esses VWs, embora fossem veículos militares (eram KdF off-road completos), tinham pintura brilhante e peças cromadas (vide a foto de um deles acima).

A versão 4×4 do Kommandeurwagen

O KdF tecnicamente mais interessante é o sedã com tração integral — uma combinação da carroceria KdF e chassi do Kübelwagen com tração integral (baseada no sistema aplicado no Schwimmwagen — veículo anfíbio 4×4).  Os Tipo 87/92 SS com tração nas quatro rodas têm marcha reduzida e bloqueio mecânico de diferencial como padrão (na frente e atrás no Tipo 86/87).

O exemplar da foto de abertura. Detalhe para a falta do teto solar de lona (Foto: site de Hong Kong 4wdco.com)

Ao contrário do KdF off-road 92/82 E, o tipo 87/92 SS, que é 4×4, possui mangas de eixo especiais para acomodar a passagem das semiárvores da tração dianteira.

Detalhe da suspensão dianteira com a manga de eixo modificada para para passagem da semiárvore da tração dianteira (Foto: 4wdco.com)

Há também uma marcha off-road reduzida adicional. O diferencial bloqueante é operado através de uma segunda alavanca de câmbio que também acopla/desacopla a tração dianteira.

Nesta foto os detalhes da segunda alavanca, entre os bancos, que controla a tração dianteira e a reduzida, e a alavanca do freio de estacionamento deslocada para a direita — instalada no assoalho (Foto: 4wdco.com)

Por razões de espaço, a alavanca do freio de estacionamento foi deslocada para o lado, não ficando mais sobre o túnel que, neste caso, acomoda o cardã da tração dianteira.

Painel do Tipo 877. Detalhe para a arma na lateral interna do lado direito (Foto: 4wdco.com)

O KdF com tração nas quatro rodas tem enormes rodas off-road, daí os para-lamas e estribos serem alargados. Era previsto um grande teto solar de lona (versão Kabrio-Limousine).

É impossível dizer com precisão quantos KdF com tração nas quatro rodas foram realmente construídos. Segundo a fábrica da Volkswagen, genericamente falando foram fabricados 564 veículos com tração 4×4, que foram entregues principalmente ao Afrika Korps (Regimento que agia no norte da África).

Investigações recentes mostraram que esse número não dá uma informação precisa, já que a denominação “Tipo 87” abrange basicamente todos os chassis com tração 4×4 — inclusive aqueles com a carroceria do Kübelwagen.

É possível que apenas três KdFs com tração nas quatro rodas tenham sido construídos: dois em 1941, que foram usados em testes nos Bálcãs; um outro exemplar foi fabricado nas dependências da empresa de Porsche em Stuttgart em 1943: ele também foi fotografado lá em detalhes como veremos adiante. Todos os “Tipo 87” restantes eram, então, Kübelwagens 4×4.

Quanto à tipificação o seguinte também deve ser observado: a designação “Tipo 87” é um termo genérico; o veículo é especificado por designações numéricas adicionais:

Tipo 87 — Chassi com tração nas quatro rodas (genérico)
Tipo 87 0 — Carroceria de Kübelwagen (quatro lugares)
Tipo 87 1 – Carroceria de Kübelwagen (três lugares)
Tipo 87 7 – carroceria fechada — sedã (Kommandeurwagen 4×4)

Para tornar a coisa um pouco mais complexa havia três designações de tipo para o KdF com tração nas quatro rodas: 877, 92 SS e 98, mas ainda é questionável se três versões diferentes foram realmente construídas.

Depois foi descoberto que o Tipo 92 SS foi produzido apenas com um chassi Kübelwagen, ou seja, sem tração nas quatro rodas, tratando se, portanto, de um KdF de tração apenas traseira..

Modificações subsequentes (possivelmente ainda na fábrica) dificilmente são detectáveis, pois não estão registradas no arquivo-mestre de veículos fabricados em Wolfsburg. Ocasionalmente, após a guerra, uma carroceria de KdF pode ter sido montada em um chassi com tração nas quatro rodas em vez da carroceria de um Kübelwagen, ou um KdF com tração nas quatro rodas era construído a partir de peças de Schwimmwagen restantes. No entanto, tais veículos não podem ser considerados Tipo 877 originais.

O KdF 4×4 mais famoso

Mas há ao menos um exemplar muito famoso de KdF 4×4 que foi construído em 1946 durante o controle inglês da fábrica e que está no AutoMuseum Volkswagen de Wolfsburg. Ele apresenta uma característica estranha ao projeto de Porsche que é um rolo instalado no lugar da saia dianteira, pensado para ajudar a vencer obstáculos com maior facilidade. Este exemplar, sem dúvida alguma, impregnou o imaginário de todos os amantes de VW Fusca no que se refere à icônica versão todo-terreno do Besouro.

O famoso exemplar de KdF 4×4 do AutoMuseum Volkswagen. Detalhe para a falta de para-choque e a presença do rolo no lugar da saia dianteira (Foto: history of cars.com)

Fotos do Tipo 98 fabricado na oficina de Porsche

Acho que se pode considerar este exemplar como o modelo de como deveriam ser os KdF 4×4 se tivessem sido postos em fabricação em quantidade, coisa que efetivamente não ocorreu.

Quem segue esta coluna certamente vai reconhecer que estas fotos foram feitas dentro do pátio interno da empresa de Porsche em Stuttgart, onde foram feitas muitas fotos que ilustraram várias de minhas matérias. As fotos que se seguem foram feits em outubro de 1943.

Na foto abaixo o VW / Porsche Tipo 98 Kabrio Limousine — sedã com grande teto solar de lona com tração nas quatro rodas. Os para-lamas e estribos foram alargados para alojar as avantajadas rodas off-road:

O Tipo 98 visto de frente. Detalhe para os faróis de blackout obrigatórios durante a guerra (Foto: acervo Volkswagen)
(Foto: acervo Volkswagen)

Abaixo o painel de instrumentos com mesa de anotações, alavanca de câmbio normal do câmbio de quatro marchas mais ré levantada, com sua rótula, porque o varão do câmbio corre ao longo do túnel central (o cardã para a tração dianteira está no túnel). Uma segunda alavanca para a tração dianteira e marcha reduzida. A alavanca do freio de estacionamento  deslocada foi para a direita, no assoalho.

Detalhe para a tampa aparafusada no túnel para acesso ao cardã (Foto: acervo Volkswagen)
Vista através do grande teto solar de lona “de enrolar” mostrando que esta versão era de três lugares (Foto: acervo Volkswagen)
Compartimento do motor. A carenagem da turbina e o filtro de ar (para serviço pesado) deslocado lateralmente são claramente visíveis. O veículo estava com placas de Stuttgart (Foto: acervo Volkswagen)

Uma olhada sob o capô dianteiro do Tipo 98: o estepe largo não cabe no recesso previsto para ele. Portanto, o galão de gasolina de reserva é armazenado aqui. O estepe vai para o porta-malas.

(Foto: acervo Volkswagen)
Habitáculo (três lugares). Os dois varões de comando do câmbio passam sobre o túnel central (Foto: acervo Volkswagen)
Banco traseiro com a caixa da bateria aberta (Foto: acervo Volkswagen)

E agora, o Kommandeurwagen 4×4 é verdade ou mito?

De um lado existiram, ao que tudo indica, três unidades feitas antes de 1945 (a II Guerra mundial na Europa só terminou em 8/05/45), o que é uma verdade. Mas, de outro lado, elas não foram significativas no esforço de guerra alemão — o que caracteriza ser um mito do ponto de vista da guerra.

E então, cara leitora e o caro leitor, o que acham, o Kommandeurwagen 4×4 é uma verdade ou um mito?

Em todo caso, esta matéria esclarece em detalhes o que foi este tipo de veículo. Fosse produzido em maior quantidade certamente deixaria muitos comandantes felizes. Mas eu acho que tanto os KdFs 4×2 com chassi de Kübelwagen, quanto os Kübelwagens 4×2 e mais ainda os Kübelwagens 4×4, não deixaram seus condutores na mão. Se bem que o inclemente clima do hemisfério norte, especialmente na Rússia, às vezes era demasiadamente cruel para nossos valentes heróis de quatro rodas…

Kübelwagens na lama profunda (Foto: livro Volkswagen Militärfahrzeuge 1938-1948 – Hans-Georg Mayer-Stein)

 

Um KdF „bem“ atolado (Foto: livro Volkswagen Militärfahrzeuge 1938-1948 – Hans-Georg Mayer-Stein)

Boa parte deste trabalho foi baseado no livro “Volkswagen Militärfahrzeuge 1938-1948” (Veículos militares Volkswagen) de Hans-Georg Mayer-Stein. Também foi importante a pesquisa no site “Historic Classic Car Collected by Us” de Hong Kong – 4wdco.com, fonte das fotos do Tipo 877 restaurado.

AG

NOTA: Nossos leitores são convidados a dar o seu parecer, fazer suas perguntas, sugerir material e, eventualmente, correções, etc. que poderão ser incluídos em eventual revisão deste trabalho.
Em alguns casos material pesquisado na internet, portanto via de regra de domínio público, é utilizado neste trabalho com fins históricos/didáticos em conformidade com o espírito de preservação histórica que norteia este trabalho. No entanto, caso alguém se apresente como proprietário do material, independentemente de ter sido citado nos créditos ou não, e, mesmo tendo colocado à disposição num meio público, queira que créditos específicos sejam dados ou até mesmo que tal material seja retirado, solicitamos entrar em contato pelo e-mail alexander.gromow@autoentusiastas.com.br para que sejam tomadas as providências cabíveis. Não há nenhum intuito de infringir direitos ou auferir quaisquer lucros com este trabalho que não seja a função de registro histórico e sua divulgação aos interessados.
A coluna “Falando de Fusca & Afins” é de exclusiva responsabilidade do seu autor.

 







Tags: Alexander GromowFalando de Fusca & AfinsHans-Georg Mayer-SteinKdF 4x4VW
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