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Home DM

MAIS ÁLCOOL NA GASOLINA, MENOS DINHEIRO NO BOLSO

identicon por Douglas Mendonça
22/03/2025
em DM, Perfume de Carro
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil





Tudo é uma questão de balanço energético. O combustível vendido hoje nas bombas de todo o país, chamado oficialmente de “gasolina”, na realidade é um novo combustível, fruto da mistura do líquido derivado do petróleo somado ao álcool anidro (sem água). Esse novo combustível, apelidado por alguns de “gasálcool” (gasolina + álcool) tem o seu poder calorífico que varia de acordo com o percentual da mistura do combustível de origem fóssil com o derivado da cana-de-açúcar ou milho. 

O combustível que chamamos de gasolina não é exatamente gasolina: está mais para “gasálcool” (Foto: reprodução/Freepik)

Como a gasolina pura, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), possui um valor energético na casa das 10.400 kcal/kg, e o álcool anidro, também pela ANP, oferece 6.750 kcal/kg, é claro que o combustível resultante dessa mistura vai variar seu poder calorífico (quantidade de energia em cada kg, ou litro), de acordo com o percentual da mistura.  

Atualmente, segundo a própria Agência, nossa “gasálcool” tem uma proporção de 73% de gasolina pura e 27% de álcool anidro. O sistema eletrônico da maioria dos carros que roda pelo país já se adaptou a essa mistura, de maneira que o funcionamento, e o rendimento, dos motores modernos é bastante razoável. O consumo de combustível fica em níveis aceitáveis, mas será maior. Mas, claro, se tivéssemos menos álcool na gasolina, o rendimento dos carros em km/l, na cidade ou na estrada, seria ainda melhor. Em contrapartida, a emissão de CO2 (dióxido de carbono) que, ao contrário do que todo mundo pensa NÃO é poluente — é o mesmo gás que sai dos nossos pulmões —, aumentaria, afinal a queima da gasolina libera mais CO2 do que a do álcool.  

Em motores modernos, o “gasálcool” é queimado sem maiores problemas. Mas nem sempre é assim… (Foto: Stellantis/divulgação)

Assim, quanto mais álcool misturado à gasolina, menor tende a ser a emissão de CO2 . Mas essa é questão de efeito estuda apenas, e aqui nessa coluna vou me conter aos fatores “preço” e “rendimento”. Se hoje o “gasálcool” vendido nas bombas tem um preço proporcional à quantidade de energia de cada kg (ou litro) de combustível, é claro que se adicionarmos mais álcool, ele ficará, digamos, mais fraco. Terá menos energia, o que, na prática, resulta em menos quilômetros por litro.  

Hoje, a nossa “gasálcool”, pela ANP, está com cerca de 9.400 kcal/kg de energia, considerando os 27% de álcool anidro. Agora, o governo fala em aumentarmos a quantidade do combustível de origem vegetal para 30%. Ou seja, o “gasálcool” vai ficar um pouco mais fraco. Pelas minhas contas, o valor energético desse novo combustível, com 30% de álcool anidro, cairá para cerca de 9.300 kcal/kg, versus os 9.400 da versão com 27%.  

O consumo vai aumentar com o “gasálcool” de 30% de álcool: o sistema de injeção vai detectar a menor eficiência energética e enviar mais combustível aos cilindros (Foto: reprodução/internet)

Falando em energia, fica fácil entender que o consumo de combustível vai subir. Pouco, mas vai. Afinal, a queima do novo “gasálcool” com 30% de álcool anidro vai liberar menos energia. O sistema eletrônico de alimentação dos veículos, percebendo isso, vai tratar de injetar um pouco mais de combustível na mistura, fazendo o consumo aumentar.  

Em conversas “energéticas” com o pessoal de fábrica, principalmente aqueles que trabalham na área de motores, percebi uma maneira inteligente de pensar: os combustíveis deveriam ser vendidos a um preço equivalente ao valor energético que produzem. Assim, seria mais fácil comparar potencialidade de gasolina, álcool, diesel, GNV, eletricidade e assim por diante.  

Faria mais sentido precificar os combustíveis de acordo com o quanto de energia eles contêm, não? (Foto: Aline Massuca/Metrópoles)

Há tempos, conversei demoradamente com Ricardo Dílser, que foi supervisor de imprensa/produto na Stellantis, antes de assumir o cargo de editor/apresentador do programa Auto Esporte, na TV Globo. Ele já defendia a tese de que, por uma questão de justiça, todos os combustíveis deveriam ser precificados em função da quantidade da energia que contêm. Sem envolver condições políticas, mercadológicas e empresariais. Dessa forma, ficaria mais fácil de entender (e calcular), e seria mais justo para o consumidor escolher o combustível que lhe fosse conveniente na hora do abastecimento.  

Mas, obviamente, outros fatores estão envolvidos nessa questão do poder calorífico. Cada combustível tem sua característica. A gasolina, por exemplo, com alto valor energético, é a que mais rende nos km/l, justamente pela sua queima que libera mais energia. A contrapartida do combustível derivado do petróleo é a tal da emissão de CO2 , que, segundo especialistas, acaba desequilibrando a atmosfera do planeta e ocasionando mudanças climáticas. 

Os testes de emissões de gases poluentes não negam: a gasolina, apesar do maior poder calorífico, gera mais CO2  na queima (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Já o álcool comum, hidratado (possui 7% de água), entrega muito menos energia em sua queima (6.300 kcal/kg). Apesar disso, libera uma quantidade de CO2  muito menor na atmosfera. Além disso, seu poder antidetonante é bem maior que o da gasolina, permitindo ao motor taxa de compressão bem mais alta (15:1 ou 16:1), o que melhora significativamente seu rendimento térmico. Por isso seu consumo não é absurdamente alto. Quando bem aproveitado enum bom motor, compensa o menor poder calorífico com maior eficiência (eleva potência e torque, por exemplo).  

É uma pena que os motores flex, que tem a limitação da gasolina, tenham freado o desenvolvimento dos motores puramente a álcool. Hoje, com os avanços da eletrônica no gerenciamento do motor (injeção de combustível, ignição e afins), os resultados são alta eficiência e ótimo rendimento. Mas, infelizmente, a possibilidade de uso de gasolina em algumas regiões reduz o desempenho desses motores. È por isso que um motor flex é bom tanto com álcool quanto com gasolina, mas ele não consegue extrair o melhor de nenhum desses dois combustíveis.  

Motores flex são bons queimando gasolina ou álcool independentemente da proporção, só que eles não conseguem extrair o melhor dos dois combustíveis (Foto: VW/divulgação)

A adição de mais 3% de álcool na gasolina não será sentida pelos carros flex, que rapidamente se adaptam à nova proporção. Porém, certamente, em veículos importados que aceitam apenas gasolina, a diferença será grande. Da mesma forma, veículos mais antigos puramente a gasolina, também sofrerão mais. O peso será sentido no bolso do motorista, afinal ele pagará o mesmo preço (ou mais) pelo “gasálcool”, que virá com (ainda) mais álcool em sua composição, já anunciado, 35%.

No final, a diferença sai do bolso do consumidor, que vai levar 3% de álcool a mais, pagando preço de gasolina (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Numa situação teórica, ao abastecer o tanque de um carro movido só a gasolina com 100 litros, serão 30 litros de álcool custando preço de gasolina. 3 litros do combustível derivado da cana ou milho a mais e, particularmente, duvido que haja compensação financeira para tal. Dificilmente vão readequar os preços considerando a nova proporção de álcool, e pagaremos mais para levar menos. No final, acabará saindo dos nossos bolsos, mas, fazer o que, não é? 

DM

A coluna “Perfume de carro” é de exclusiva responsabilidade do seu autor







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