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TECNOLOGIA CONCENTRADA

identicon por Autoentusiastas
14/06/2025
em AE, Carros dos Leitores, Do Leitor
Fotos: proprietário do veículo

Fotos: proprietário do veículo





Antes de começar o assunto, vou falar um pouco sobre mim. Meu nome é Telmo Ryoiti Kubo (foto abaixo). Tenho 46 anos de idade e segundo o que minha mãe conta, desde a infância demonstrei interesse por automóveis, motores, caminhões, tratores e toda e qualquer máquina movida por motores a combustão.

Foto: Paulo Manzano

Em junho, ou julho se não me falhe a memória, de 1990, com 12 anos de idade, lembro como se fosse hoje o meu pai (que Deus o tenha) trazendo uma edição da Revista Oficina Mecânica, da qual fui leitor assíduo de 1992 até 2008, onde o destaque da capa era o BMW 520i e a avaliação era assinada pelo Bob Sharp.

Atualmente sou servidor público do Estado de São Paulo, atuando como Agente de Segurança Penitenciária (agora denominado Policial Penal) desde o final de 2011.

Desde a minha infância sempre convivi com os veículos Mercedes-Benz, sendo que um ano antes de nascer meu pai adquiriu em 1977 um caminhão Mercedes L 608D, veículo que fez meu pai se tornar admirador da estrela de três pontas.

Dessa época em diante meu pai adquiriu alguns caminhões Mercedes e até mesmo um utilitário Toyota Bandeirante capota de lona 1989, que na época vinha equipado com motor Diesel quatro-cilindros Mercedes OM 314.

Lembro como se fosse hoje o ano de 1997, quando a imprensa automobilística dizia que a Mercedes-Benz anunciava a produção de automóveis no Brasil e que o modelo escolhido seria o recém-lançado Mercedes Classe A, apresentado mundialmente no Salão de Genebra em março daquele ano. Essa notícia animou muito meu pai, que sempre sonhou ter um automóvel Mercedes-Benz.

Chega o ano de 1999, um ano complicado já que o real fora fortemente desvalorizado frente ao dólar e eram muitos os boatos de que a Mercedes-Benz desistiria de produzir o Classe A por esse motivo. Mas esses boatos não se confirmaram e meu pai pôde, finalmente, realizar seu sonho. Adquiriu o modelo em julho de 1999 e a entrega foi no mês seguinte. Lembro como se fosse hoje aquele começo de agosto de 1999, ver meu pai trazendo o Classe A da cidade de Guarulhos, SP, onde se deu todo o processo de aquisição.

O modelo adquirido foi um A 160 Elegance, ainda na configuração de câmbio 4+E e potência de 99 cv (motor de 1.598 cm³), a versão top, com embreagem automática chamada de AKS (iniciais, em alemão, de sistema de embreagem automática) e bancos traseiros totalmente removíveis, uma versão que poderia ser considerado “fora de catálogo”, pois ele vinha com bancos revestidos de couro e disqueteira para seis CDs, itens inexistentes nos modelos testados pela imprensa.

De 1999 até 2011, ano em que meu pai, acometido pela diabetes teve a visão comprometida, situação que se agravou ao ponto de ficar totalmente cego em 2018, meu pai fazia uso do carro indo com ele realizar compras de pequenas quantidades de insumos agrícolas, seja nos arredores do Ceasa-SP ou na cidade de Atibaia, pois na época lidávamos com produção e comércio em feira livre na cidade de Franco da Rocha.

Para não dizer que esse carro nunca viajou, sua única grande viagem foi a Terra Roxa, PR em 2001. Meu pai contou que foi parado por um policial rodoviário no norte do Paraná que perguntou sobre o modelo, ainda completamente desconhecido por aqueles lados.

De 2011 até 2014, o Mercedes ficou praticamente parado, ficando na garagem e apenas tendo o motor funcionado de tempos em tempos para não o comprometer muito. Esse período de quase inatividade afetou outros componentes, deixando o carro pouco confiável para rodar por aí.

Em 2014, cansado de ver o carro parado, criei coragem e pedi para minha mãe obter uma procuração para que eu pudesse assinar no lugar do meu pai o documento de transferência, o famoso “verdinho”, e assim o carro fosse transferido para o meu nome. Feito isso, o próximo passo foi leva-lo para uma oficina aqui onde moro, Franco da Rocha, SP, para que fossem feitos os reparos necessários para que o carro voltasse a andar. Os reparos foram feitos, mas a um custo que pesou um pouco no meu orçamento — o que era esperado, já que se tratava de um carro de marca considerada premium. Desde então o Mercedes está sob meus cuidados, sendo utilizado como um veículo normal para o ir e vir.

Quanto ao veículo em si, para mim o Mercedes Benz A 160 W168 (W168 é o código do projeto do modelo) é um modelo perfeito para circular nos grandes centros urbanos, em especial na cidade de São Paulo, onde vou de tempos em tempos. Não tenho qualquer dificuldade em posicionar o carro nas cada vez mais estreitas faixas de rolamento que proliferam pela cidade de São Paulo, situação complicada para veículos de mais de 1,8 metro de largura (carroceria, sem os retrovisores).

O único incomodo do modelo é a dureza de sua suspensão, característica inerente ao projeto, pois se trata de um veículo de 2.423 mm entre eixos, 1.719 mm de largura (sem os retrovisores), 3.575 mm de comprimento e 1.590 mm de altura, medidas essas que não costumam favorecer a estabilidade. Tanto que os W168 foram por anos a única linha de automóveis no Brasil a contar com o controle de estabilidade desde as versões básicas.

E essa dureza incomoda muito quando preciso andar com o Mercedinho em ruas esburacadas ou com aquelas porcas emendas de asfalto. E falando em tamanho compacto, essa qualidade, hoje muito apreciada, cobra seu preço na mecânica, onde o motor transversal teve de ser alocado em um espaço muito reduzido, sendo posicionado em ângulo de 59º graus à frente, fazendo com que o modelo tivesse a fama de difícil de consertar.

Por conta da idade, do tempo e do uso, situações que afetam os veículos de alguma forma, mais o fato do modelo ter sido produzido de 1999 a 2005, o meu Classe A não está na sua melhor forma quanto a estética, mas sempre busco manter em ordem sua mecânica, pois se trata de um carro de uso normal. E para mim, um automóvel só faz sentido se estiver rodando. E para manter rodando, e sempre buscando fazer a sua manutenção da forma correta sem pesar no orçamento, acabei me tornando membro de um clube de entusiastas do modelo no Facebook e pesquisador de peças e serviços na internet.

De tanto pesquisar sobre peças e serviços para o Classe A que possuo, virei cliente do Mercado Livre e ali compro todas as peças que preciso para o modelo. E quanto ao clube de entusiastas, foi graças a esse clube que achei um mecânico que agora virou o mecânico oficial do meu A 160. E ainda faltam pequenos consertos a serem feitos, em especial o ar-condicionado, situação que espero resolver em breve.

Desde que passei a ser dono do A 160, algumas situações boas e ruins passei ao dirigir. As situações boas são quando coloco o Mercedes nas rodovias, em especial na Castello Branco e na Bandeirantes, onde seu longo câmbio 4+E, de fácil manuseio, porém um pouco inferior se comparado ao que se encontra nos automóveis VW de transeixo transversal, faz todo o sentido, garantindo silêncio a bordo e economia de combustível. É muito gratificante ver que em quinta marcha, a 120 km/h, o pequeno conta-giros mostrar menos de 3 mil rpm. E esse câmbio longo, somado a um projeto de carroceria ainda atual (Cx 0,31), o torna capaz de andar em altas velocidades com total firmeza e segurança. Não foram poucas as vezes em que me peguei dirigindo o pequeno Mercedes a velocidades de 140 km/h ou mesmo 160 km/h na Rodovia dos Bandeirantes, achando estar a “apenas” 120 km/h.

E falando sobre a sua segurança, trata-se de um dos carros que ainda hoje é referência, pois desde as versões básicas vinha equipado com dois airbags, podendo ser equipado com airbags laterais, item que nunca veio nos Classe A brasileiros, ao contrário do mencionado ESP mais o controle de tração e freios ABS. E sua segurança estrutural em colisões é algo fantástico, nos crash tests, o modelo apresentava um nível de segurança comparável ao dos Mercedes Classe S.

E nas vezes em que precisei de espaço, os bancos traseiros removíveis deram seu show à parte, garantindo um amplo espaço capaz de fazer do modelo um prático furgão compacto. E falando em compacto, o seu pequeno comprimento o torna fácil e rápido de estacionar em qualquer vaga.

Ruim mesmo foi ter de abrir mão da comodidade da embreagem automática em razão dos pequenos trancos que o sistema vinha dando nas trocas de marchas e por causa de uma situação em que eu, voltando para a casa, passei por um susto: o sistema entrou no modo de emergência imobilizando o carro. Por sorte, bastou desligar e religar o motor para que o sistema voltasse ao normal. Essa situação me fez decidir pela instalação do pedal de embreagem e fazer do meu Classe A um carro manual comum. Decisão triste, mas necessária devido à escassez de mão de obra e peças para o conserto do módulo de comando da embreagem.

Quanto ao posicionamento do motorista e passageiro da frente, o Classe A difere muito dos outros automóveis a venda e até mesmo dos sedãs Mercedes, pois a forma do motorista se acomodar é a que se conhece como “posição alemã de dirigir”, onde a coluna de direção é quase plana e o volante bem perto da vertical, e os bancos dianteiros são baixos, se assemelhando-se a carros como Chevrolet Monza e Vectra. O motorista fica em uma posição alta devido ao assoalho em posição elevada, levando a acreditar que se está num daqueles suves altos, impressão essa que logo se desfaz quando o motorista raspa a extremidade e a parte inferior do carro, pois sua altura livre do solo é de 120 mm, típica de carros esportivos.

Quanto aos bancos dianteiros, chega a ser estranho o seu design, cuja parte superior do encosto é curvado para trás, lembrando muito os VW Gol básicos do final dos anos 1980. A forma como se acomoda nos bancos dianteiros e o design do assoalho nos Mercedes Classe A diferem do VW Fox, onde apesar de ter bancos dianteiros parecidos com a da Classe A e a coluna de direção também ser semiplana, o Fox tem o assoalho fundo, igual ao que se vê nos outros carros, passando a sensação de estar se sentando numa cadeira.

Andando com o Classe A, ainda mais nesse momento em que a mesmice dos suves tem dominado as ruas e avenidas, é algo diferente e até especial. Sinto que sou olhado com mais atenção, pois seu tamanho compacto e seu design diferenciado, que na sua época foi mal compreendido e hoje são qualidades muito apreciadas, cuja linha de cintura ascendente para trás serviu de inspiração para os Hyundai iX35 e JAC T50, são seus diferenciadores em relação a outros carros.

E carros como o Classe A W168, no meu entender, fazem muita falta na realidade em que vivemos, a de trânsito intenso e pouco espaço para estacionar e circular, em especial nas grandes cidades.

Telmo Ryoiti Kubo
Franco da Rocha – SP







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