O FAA (Federal Aviation Administration – Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos) liberou hoje o retorno das operações com o Boeing 737-Max, depois de 20 meses de retenção em solo das aeronaves. O modelo, no entanto, terá de passar por modificações e atualizações para retorno ao serviço
O sistema MCAS (MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System ou Sistema de Melhoramento de Características de Manobras – tradução literal) sofreu alterações, requerendo agora dois sensores de ângulo de ataque e que ambos estejam fornecendo a mesma informação aos computadores da aeronave. Ele também não se sobreporá a ação do piloto nos comandos do avião.
Outras alterações técnicas incluíram atualizações nos softwares de comando dos estabilizadores, que em situações remotas e extremas poderiam levar ao descontrole da aeronave, bem como da fiação, para obedecer aos padrões da FAA e atualizações no sistema de piloto automático.
Outra checagem nas aeronaves será a presença das chamadas FOD (Foregin Objects Debrits) ou objetos estranhos que possam estar nas aeronaves decorrentes do processo de fabricação.
Os pilotos terão de passar por um novo treinamento para familiarização com o sistema MCAS.
A Boeing já começou as alterações nas aeronaves produzidas e não entregues e não se sabe quanto tempo levará para a atualização das 391 aeronaves que já se encontravam em operação e atualmente estão estocadas, impossibilitadas de voar.
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