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Home Avaliações

MUSTANG MACH 1, UM ÍCONE NO USO (COM VÍDEO)

CARRO QUE NASCEU PARA PROPORCIONAR GRANDES EMOÇÕES NAS PISTAS JAMAIS PODERIA DECEPCIONAR NO USO GERAL

identicon por Gerson Borini
02/11/2021
em Avaliações, GB, Testes
Mustang Mach 1 (Foto: AE/Gerson Borini)

Mustang Mach 1 (Foto: AE/Gerson Borini)





O Ford Mustang em sua versão máxima de esportividade, a Mach1, foi relançado no EUA em 2020, após um hiato de 17 anos. Sua história e apresentação do modelo já foi contada aqui no AE pelo Bob Sharp (história e primeiras impressões) e por mim (apresentação). Mas agora chegou a vez de ter o carro por uma semana para avaliação completa no estilo AE, com direito a vídeo e análise técnica no elevador. Lá vem textão, vamos aos fatos marcantes desta avaliação.

Se preferir, assista antes ao vídeo gravado nas curvas da Estrada das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio em Campinas, SP:

YouTube Video

Na estrada

Retirei o carro na concessionária Ford Sonnervig em São Paulo, SP, localizada na avenida Ricardo Jaffet, e dali parti em direção ao litoral paulista pela Rodovia dos Imigrantes. Para quem não conhece, a continuação dessa avenida é a rodovia, portanto foram poucos quilômetros de trajeto urbano e já estava na estrada. A única atividade urbana foi parar no supermercado e fazer a compra de mantimentos para o final de semana na praia.

Ainda não acostumado com as limitações de visibilidade periférica, as primeiras manobras no estacionamento foram mais difíceis, mas sem maiores problemas para estacionar em uma vaga de final de linha. Aquela que ninguém para do seu lado esquerdo, facilitando para abrir a enorme porta do cupê duas-portas. E acredito que é o tipo de vaga que todo proprietário de Mustang Mach 1 irá escolher, afinal ninguém quer ver marcas de batida de porta em uma pintura tão bonita como essa azul Indianápolis da unidade que recebi para teste. A Ford oferece o Mustang Mach 1 em oito cores externas e apenas uma opção no interior.

O capô alongado é tradicional no Mustang e já indica que o motor não é pequeno

Chegando com o carrinho de compras, fiquei com medo que o pouco que foi comprado não iria caber no porta-malas, mas essa impressão é só pela boca do porta-malas ser pequena. O volume de 408 litros é bom, e ainda tive que acomodar bem para que não ficasse tudo sambando no enorme assoalho plano do porta-malas.

Apenas a boca do porta-malas é estreita, o volume é adequado para o propósito do carro

As primeiras emoções aparecem nas arrancadas de semáforos da Av. Ricardo Jaffet, com limite de 50 km/h na primeira parte e 70 km/h na segunda parte, o prazer era parar em primeiro na fila e acelerar forte para chegar rapidamente aos limites impostos e controlado por inúmeros radares.

Cupê duas-portas é sempre bonito

Já na rodovia o limite inicial é de 120 km/h, novamente o prazer vem de fazer a retomada 70-120 km/h com o potente motor V-8 de 5-litros que entrega a potência máxima de 483 cv a 7.250 rpm e torque máximo de 56,7 m·kgf a 4.900 rpm. Não é possível utilizar toda essa energia, pois só aparece com o acelerador a 100% e em nenhum momento consegui essa proeza no percurso inicial. Mesmo em cargas parciais o motor ronca forte e a aceleração é empolgante. Nesse momento os pacotes no porta-malas já haviam saído da sua posição bem acomodada.

Clique nas fotos com o botão esquerdo do mouse para ampliá-las e ler as legendas

A descida pela Anchieta, que seria minha opção pelas curvas da estrada de Santos, estava fechada devido a neblina na via de interligação, portanto a continuação foi pela própria Imigrantes, e descer a 80 km/h é um sacrifício para o pé direito, portanto decidi ajustar o controle de velocidade de cruzeiro e sentir a rodagem do carro. O nível de ruído interno é muito bom, veja abaixo os testes realizados posterior a essa viagem.

Clique nas fotos com o botão esquerdo do mouse para ampliá-las e ler as legendas

O câmbio automático de trens de engrenagens epicíclicas e 10 marchas é o mesmo do Chevrolet Camaro, vindo do projeto conjunto da GM e Ford no EUA. E na descida da serra manteve a 8ª marcha engatada mantendo velocidade de 80 km/h sem fazer o motor berrar ou crescer velocidade como acontece com outros veículos.

Console central é bem compacto e mesmo com a alavanca de freio de estacionamento, ainda tem porta-garrafas

O percurso até Bertioga, destino final, segue pela BR-101, conhecida popularmente como Rio-Santos, mas para confundir a cabeça do cidadão tem vários nomes nesse trecho. Mania de deputados e vereadores que tem muito para fazer, mas preferem ganhar louros com os projetos aprovados de nomeação de logradouros públicos. O bom é que neste trecho aparecem as primeiras curvas para sentir um pouco a resposta de direção e o comportamento do conjunto chassi-carroceria (monoblco).

O Mach 1 segue firme, sem tomar conhecimento das curvas feitas a 110 km/h, parece que está em reta. O indicador de aceleração lateral no quadro de instrumentos até descola do ponto central, mas ainda é pouco para a capacidade de curva que o carro apresenta. Rolagem da carroceria é imperceptível nessa condição de rodagem. As emendas de pontes — sempre em desnível —, são os indicativos para notar o bom controle proporcionado pelos amortecedores com tecnologia MagneRide®.

Essa tecnologia utiliza partículas metálicas imersas no fluido dos amortecedores, e através de impulso elétrico altera a viscosidade do fluido, modificando assim as curvas de amortecimento. Ao comutar os sete modos de condução, o amortecedor é ajustado para as condições de conforto, maior rigidez 1, maior rigidez 2 e maior rigidez 3, totalizando quatro calibrações. Mesmo no ajuste de conforto a movimentação é bem contida e as características esportivas já estão presentes. Nas demais condições perde-se um pouco do conforto e ganha-se muito em estabilidade.

Representação do sistema de amortecedores com cargas variáveis por indução magnética – Fonte: divulgação Ford

O consumo de combustível é proporcional ao modo como o carro é conduzido, e cresce exponencialmente ao exigir maior desempenho. Nesse primeiro trajeto de descida de serra, algumas acelerações mais vigorosas nas arrancadas de semáforo, e outras nas curvas da Rio-Santos, o consumo indicado foi de 9,5 km/l. E essa foi a melhor média que obtive durante a semana. Durante as gravações do vídeo chegamos no pico, ou vale, de 5,5 km/l e no uso geral da semana foi de 7,3 km/l, o que é bem próximo do consumo combinado homologado junto ao Inmetro de 7,6 km/l, sendo urbano 6,4 km/l e rodoviário 9,8 km/l.

E a silhueta do carro é fantástica

Na segunda-feira pela manhã o retorno a Campinas foi sob chuva constante e optei por ajustar o modo de condução em Snow/Rain (Neve/Chuva), dessa maneira a resposta do acelerador é mais sutil, inibindo alguma surpresa em aceleração com o piso escorregadio. As ultrapassagens de veículos mais lentos no trecho da Rio-Santos são feitas com segurança, e a resposta do motor e câmbio são precisas, não se notando qualquer hesitação de redução de marcha.

Quadro com os modos de condução e indicativo dos ajustes efetuados em cada sistema – Fonte: divulgação Ford

Utilizando o Rodoanel Mário Covas, foram mais 260 km de trecho rodoviário com o Mustang Mach 1, e aquela dificuldade inicial na visibilidade já estava totalmente eliminada. Apesar da falta de alerta de ponto cego nos retrovisores externos, os mesmos dão ótima cobertura, e aquela olhada por cima do ombro não custa nada. Foi mais um dia prazeroso na estrada em que pude sentir bem as reações de direção, motor, câmbio e suspensão.

Tradicional foto AE mostra o bom ângulo de abertura do porta-malas e das portas

Interior

Ao receber o carro na concessionária e acessar o veículo a primeira sensação é de modernidade com um toque bucólico de nostalgia. A maioria dos elementos tem formato circular, deixando de lado os formatos complexos que vemos em outras marcas. O quadro de instrumentos tem dois mostradores circulares interligados, a tela é configurável, podendo se transformar em três painéis distintos, o normal, o esportivo é o de competição. No primeiro o conta-giros está à esquerda no formato convencional, na exibição esportiva este é circular no seu início e torna-se uma barra horizontal para indicar as altas rotações. E no formato competição o conta-giros passa a ser uma barra totalmente horizontal e a velocidade é apresentada apenas em digital.

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Para todas as versões é possível configurar o que será mostrado na porção central, desde um simples computador de bordo até informações mais complexas de acelerações ou parâmetros do motor, como mistura ar-combustível, temperatura de ar de admissão, entre outros. Estas mudanças de layout do quadro de instrumentos podem estar associadas ao modo de condução, se assim o motorista quiser.

Os bancos são confortáveis, envolvem e aprisionam bem o corpo minimizando o escorregamento lateral. Tem ajuste elétrico na distância e na altura, mas o reclinador é feito manualmente por alavanca. No alto do encosto há um passante desviador para o cinto de segurança, o que dificulta o basculamento do encosto para acesso ao banco traseiro. Acesso esse recomendado apenas para instalar o banco infantil nas duas posições existentes de Isofix com fixação superior. O banco traseiro é praticamente inabitável por adultos.

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O volante do Mustang Mach 1 é um objeto de outra galáxia. Parece que tem vida própria. São diversos comandos disponíveis, sendo que alguns são para acesso a submenus que nos levam a outras funções escondidas, como o botão no raio direito com símbolo do Mustang. Através desse comando é possível acessar várias funcionalidades do veículo e modos de exibição na tela. A intuitividade ficou de lado no estudo de posicionamento dos botões do volante, pois muitas vezes o botão não está no lado que imaginaria que estivesse. Alguns botões tem duplo acionamento, o que traz confusão até o perfeito aprendizado. Lembrei dos volantes de Fórmula 1 atuais que tem botões para muitas funcionalidades, com a vantagem que a leitura dos rótulos é mais fácil na F1 do que nos diminutos símbolos cinza-claro sobre fundo negro utilizados no Mach 1.

Volante multifuncional requer tempo para se adaptar com todos os comandos

O ajuste de posição do volante em distância e altura facilita encontrar a melhor posição e os comandos no console central são de fácil acesso. A alavanca de câmbio tem o tradicional PRNDS, sem opção de mudança de marcha em modo manual, o que fica restrito às borboletas atrás do volante.

A central multimídia poderia ser uma polegada maior, ficaria mais harmônico com o conjunto total do painel de instrumentos e console central. Os comandos de volume e busca de estação seguem a linha dos elementos circulares, e possuem bom tamanho para facilitar a operação. Logo abaixo encontra-se os comandos do ar-condicionado de duas zonas e mais abaixo, em formato de interruptores de aviação estão os comandos de modo de condução, esforço de direção, controle de tração e estranhamente o pisca-alerta. Devo confessar que demorei uns 5 minutos para encontra-lo quando fui fazer as fotos do carro. E ao seu lado o botão de partida.

A central multimídia poderia ser maior e os botões no estilo aviação na parte inferior poderiam ter os rótulos mais visíveis

Através da chave presencial é possível fazer a liberação da trava do porta-malas que possui molas a gás para mantê-lo aberto. Diferente do capô do motor, que utiliza o tradicional varão. Mas a decepção pela falta de mola a gás no capô passa rápido ao começar a analisar o motor V-8 que está ali, e todos os principais sistemas como a barra antitorção que conecta as duas torres da suspensão dianteira e seguramente deixa o monobloco mais firme, o filtro de ar e sua enorme mangueira de sucção que libera a passagem de ar para a produção dos quase 500 cv, os dutos do coletor de admissão no topo do motor, e as inúmeras conexões elétricas e eletrônicas ali existentes. É encantador o nível de detalhes, complexidade e sofisticação que os carros esportivos estão atingindo, principalmente no tocante a motor, injeção e ignição, pois tudo está ali com finalidade de melhor desempenho, com melhor consumo e com o menor nível de emissões requerido no momento.

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Exterior

A tradicional carroceria cupê duas-portas tem estilo marcante e é admirada por onde passa. Tem sempre aquela virada de pescoço que qualquer nível de autoentusiasmo provoca, e é interessante ver a reação de algumas crianças. Parecem que estão vendo uma miniatura Matchbox, sempre salta um sorriso e um olhar de admiração.

Muitos dirão que faltou o teto solar, mas com esse vidro vigia traseiro, seria difícil encaixar um

Utilizei o Mach 1 à noite em trechos curtos e rápidos, mas foram suficientes para enaltecer o desempenho dos faróis, e aquele buraco vazio na grade que imita um farol de longo alcance pode ficar vazio, pois não faz falta, pelo menos para andar até 120 km/h. Talvez para um track day noturno fosse interessante um reforço na iluminação.

Iluminação é eficiente e as tomadas de ar laterais são para radiadores de óleo suplementares ali instalados

O divisor de fluxo de ar na parte inferior do para-choque frontal é pronunciado, e se por um lado auxilia o downforce na dianteira em 25% como apresentado pela Ford, por outro lado requer atenção nas passagens por lombadas e valetas. Bobeou, nota-se aquela raspadinha de leve que machuca o coração de qualquer autoentusiasta.

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As rodas de 19” com pintura escurecida compõem o visual exterior com desenho de 5 raios que se duplicam ao chegar no aro. A ampla abertura permite visualizar as pinças pintadas em preto fosco e discos de freio de diâmetro avantajado. Na dianteira os pneus 255/40ZR19 tem a função de direcionar o veículo e na traseira os pneus 275/40ZR19 ficam responsáveis pela tração. Curioso notar a diferença de diâmetro estático de 642 mm no dianteiro para 654 mm na traseira, o que acaba provocando o efeito da traseira mais alta, o chamado ângulo de inclinação positivo ou rake angle.

Nessa foto lateral fica mais fácil ver o ângulo de inclinação (rake angle) da carroceria com a frente mais baixa que a traseira

No elevador

E como não poderíamos deixar de lado, fizemos a tradicional análise técnica por baixo do veículo, e as solução de engenharia adotadas são inúmeras. A dianteira do veículo é totalmente fechada para contribuir com a aerodinâmica, mas mesmo nesse fechamento é possível identificar aberturas laterais para direcionar ventilação para os freios. O fluxo de ar para arrefecimento é complementado por defletor plástico posicionado junto ao braço de controle frontal.

Tomadas de ar para arrefecimento de freio no fechamento frontal

O braço de controle da suspensão dianteira é formado por dois braços que formam um triangulo, utilizando dois articuladores junto à manga de eixo, similar a outros veículos de tração traseira que já avaliamos no elevador. A montagem das molas helicoidais e amortecedores seguem o conceito McPherson e a barra antirrolagem é do tipo tubular, permitindo maior rigidez torcional sem aumentar tanto o peso como seria com barra maciça.

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Na traseira, suspensão multibraço com mola helicoidal apoiada sobre o braço inferior que é construído em alumínio. Os demais braços e o subchassi são construídos em aço estampado. O ponto curioso de todo conjunto do eixo traseiro é o freio de estacionamento com acionamento mecânico, obrigando uma enorme alavanca de freio no console central dentro do veículo.

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Dois tubos de escape percorrem todo assoalho do carro e finalizam em dois silenciadores traseiros com saída dupla. A segunda saída de cada silenciador é controlada por válvula eletromecânica que proporciona maior vazão de gases e consequentemente ruído mais esportivo.

Entre os dois silenciadores traseiros há um fechamento plástico que poderia ser somente para evitar o efeito paraquedas no para-choque traseiro, mas é nessa posição que está alojado o sistema de arrefecimento do lubrificante do diferencial. Há uma bomba elétrica e um radiador de óleo, e na cobertura plástica estão duas tomadas de ar, com o fluxo sendo expelido no centro do para-choque traseiro. Segundo os engenheiros da Ford, esse sistema é oriundo do Shelby GT500.

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Conclusão

Confesso que ao retirar o carro nessa bonita cor azul Indianápolis a primeira impressão foi igual ao menininho que ganhou a primeira miniatura Matchbox. Não parece que o carro é real. Parece que é apenas um pacote de adesivos, o que certamente não é.

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Muito irão dizer que o carro não vale os R$ 545.000 do preço sugerido no site da Ford, e que o incremento sobre a antiga versão Black Shadow é muito grande. Posso até entender a choradeira, mas o Mach 1 tem soluções de engenharia com seleção de materiais nobres em vários sistemas, e a incorporação de tecnologias que justificam esse custo adicional.

É indiscutível que o desenho combina muito bem com a cor azul Indianápolis, uma cor que tem velocidade no nome

Somente o comprador desse tipo de veículo pode decidir onde irá investir o seu capital e asseguro que os maiores benefícios desse carro só irão aparecer ao colocá-lo em uma pista. Como acontece com proprietários de Ferrari, Porsche ou outros superesportivos, raramente os motoristas conseguem explorar todo o potencial dos carros nas vias públicas. Mas, é bom saber que os recursos estão ali.

GB

FICHA TÉCNICA FORD MUSTANG MACH 1
PRODUÇÃO Flat Rock, Michigan, EUA
MOTOR
Designação Coyote 5.0
Descrição V-8 a 90°, dianteiro, longitudinal, bloco e cabeçote de alumínio, arquitetura de duplo comando de válvulas, corrente, variador de fase admissão e escapamento, injeção no duto e direta, gasolina
Cilindrada (cm³) 5.038
Diâmetro x curso (mm) 93 x 92,7
Taxa de compressão (:1) 12
Potência (cv/rpm) 483 / 7.250
Torque (m·kgf/rpm) 56,7 / 4.900
Corte de rotação (rpm) 7.500
Comprimento da biela (mm) 150,7
Relação  r/l 0,307
TRANSMISSÃO
Câmbio Automático epicíclico, 10 marchas, conversor de torque com bloqueio desde a primeira marcha, trocas manuais sequenciais por borboletas, tração traseira com diferencial autobloqueante Torsen
Relações das marchas (:1) 1ª 4,70; 2ª 2,99; 3ª 2,15; 4ª 1,77; 5ª 1,52; 6ª 1,28; 7ª 1,00; 8ª 0,85; 9ª,0.69; 10ª 0,64
Relação de diferencial (:1) 3,35
SUSPENSÃO
Dianteira Independente, McPherson, braço triangular, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra antirrolagem oca
Traseira Independente multibraço, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra antirrolagem maciça
Controle Sistema de amortecimento MagneRide com amortecedores traseiros monotubo e dianteiros monotubo invertido; suspensão com sensores de posição e Módulo de Dinâmica do Veículo
DIREÇÃO
Tipo Pinhão e cremalheira eletroassistida
Relação de direção (:1) 16
Voltas entre batentes 2,5
Diâmetro mínimo de curva (m) 12,2
Diâmetro do volante (mm) 370,0
FREIOS
Geral A disco nas quatro rodas com ABS de 4 canais, assistência a vácuo, controle de estabilidade Advance Track
Dianteiros (Ø mm) Disco ventilado / 380, pinça fixa de alumínio Brembo de 6 pistões de Ø 36 mm com freio de estacionamento integrado de acionamento mecânico por alavanca entre os bancos
Traseiros (Ø mm) Disco ventilado / 330, pinça flutuante de aço de um pistão de Ø 45 mm
RODAS E PNEUS
Rodas Liga de alumínio, dianteiras 9J x 19, traseiras 9,5J x 19
Pneus Dianteiros, 255/40ZR19, traseiros 275/40ZR19 (Michelin Sport 4S)
CONSTRUÇÃO
Descrição Monobloco em aço, capô de alumínio, cupê, 2 portas, 4 lugares ,subchassi dianteiro e traseiro
DIMENSÕES (mm)
Comprimento 4.797
Largura da carroceria/espelhos dobrados/abertos 1.916 / 1.957 / 2.081
Altura 1.403
Distância entre eixos 2.720
Bitola dianteira/traseira 1.642 / 1.642
Distância mínima do solo (mm) 144
AERODINÂMICA
Coeficiente aerodinâmico (Cx) n.d.
Área frontal calculada (m² 2,15
Área frontal corrigida (m² n.d.
PESOS E CAPACIDADES
Peso em ordem de marcha (kg) 1.814
Carga útil (kg) 336
Peso bruto (kg) 2.150
Porta-malas (L) 408
Tanque de combustível (L) 60,5
CONSUMO DE COMBUSTÍVEL  (ENVIRONMENT PROTECTION AGENCY, EUA)
Cidade (km/l) 6,4
Estrada (km/h) 9,8
Combinado cidade/estrada (km/) 7,6
DESEMPENHO
Aceleração 0-100 km/h (s) 4,6
Velocidade máxima (km/h) 270

 

EQUIPAMENTOS FORD MUSTANG MACH 1
EXTERIOR E INTERIOR
Aerofólio esportivo cinza acetinado
Bancos parcialmente revestido em couro com destaque em cinza ou laranja e pinça de freio laranja (exclusivo para cor da carroceria cinza Dover)
Emblema interno Mach 1 com número de chassi
Emblema Mustang da grade frontal cinza acetinado
Emblemas laterais e traseiro Mach 1
Espelhos retrovisores cinza acetinado
Faixas laterais e de capô
Luz de aproximação com a Projeção do emblema do Mustang
Rodas de alumínio aro 19” cinza brilhante
Soleiras das portas iluminadas Mach 1
Volante com aquecimento e revestido de couro
SEGURANÇA
Bolsas infláveis frontais, laterais, de  cortina e de joelhos para motorista e passageiro (8))
Alarme antifurto
Alerta de colisão
Assistente de frenagem de emergência
Assistente de partida em aclive
Câmera de ré
Cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura e pré-tensionador
Controle automático de velocidade de cruzeiro
Controle de estabilidade e tração
Engares Isofix para dois bancos infantis
Farol alto automático
Freio a disco com ABS e distribuição eletrônica das forças de frenagem
Frenagem autônoma de emergência com detecção de pedestres
Monitoramento individual da pressão dos pneus
MyKey (chave programável com diversas  funções de segurança)
Sistema de alerta pós-acidente: destravamento das portas, acionamento da buzina e luzes de emergência
Sistema de permanência em faixa com detecção de fadiga
TECNOLOGIA
Conectividade via FordPass Connect, aviso de revisão programada,  Guard Mode (alerta de acionamento do alarme no celular), partida remota com acionamento do ar-condicionado, localização do veículo no celular, status remoto do veículo (pressão de pneus, nível do combustível e alertas gerais), travamento e destravamento remoto do veículo
Abertura fechamento dos vidros dianteiros um-toque descida/subida
Acendimento automático dos faróis
Ajuste de altura e distância do volante
Ajuste do banco do motorista e passageiro elétrico (6 direções)
AppLink
Ar-condicionado automático e digital de duas zonas
Assistência de emergência
B&O Premium Sound System by Bang & Olufsen (12 alto-falantes)
Bancos dianteiros aquecidos e refrigerados
Chave com sensor de presença: acesso inteligente e partida sem chave – Ford Power
Compatível com Android Auto e Apple CarPlay
Direção eletroassistida ajustável de acordo com o modo de condução
Espelho retrovisor interno eletrocrômico
Espelhos retrovisores externos em cinza acetinado, elétricos, com aquecimento, repetidora de seta de LED e com rebatimento elétrico
Faróis de LED e assinatura de LED
Jogo de tapetes frontais de carpete
Lanternas traseiras de LED
Limpador do para-brisa automático com temporizador, velocidade variável e sensor de velocidade
Luz ambiente – sistema de personalização da luz ambiente do veículo
Painel com tela de 12” digital configurável no painel de instrumentos
Sensor de chuva
Sync 3: comandos de voz em português, conexão Bluetooth e entradas USB, controle de áudio no volante, tela tátil de 8″, sistema de navegação com mapas do Brasil e idioma português
Trava elétrica das portas com controle remoto e travamento automático a partir de 15 km/h
DESEMPENHO
Câmbio automático de 10 marchas com trocas manuais sequenciais por borboletas no volante
Coletor de admissão do Shelby GT350
Diferencial autobloqueante Torsen
Escapamento duplo com ponteiras cromadas de 4,5” e ajuste de válvula ativo
Filtro de ar tipo caixa aberta do Mustang Bullitt
Freios de alto desempenho Brembo
Modos de Condução: Normal / Esportivo / Esportivo+ / Neve/Molhado / Pista / Drag e MyMode
Radiadores para óleo do motor, do câmbio e do diferencial
Sistema eletrônico de pré-aquecimento dos pneus traseiros (patinar rodas com carro parado)
Suspensão eletrônica adaptativa MagneRide
Suspensão traseira independente
Track Apps (métricas de desempenho no painel de instrumentos de 12″)






Tags: Ford MustangFord Mustang Mach 1GBGerson BoriniMach 1MustangMustang Mach 1
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Fotos: Cortesia RM Sotheby's / Tom Gidden

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