Desde o início do ano, carros híbridos, híbridos plug-in e elétricos voltaram a pagar imposto de importação no Brasil, que retorna de forma gradual, até o patamar de 35% em julho de 2026. Contudo, marcas com fábricas no país, representadas pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), pressionam o governo para que a quota de 35% seja antecipada em dois anos.
A entidade argumenta que a atual situação não oferece proteção suficiente à indústria nacional, que se vê ameaçada pelo crescente volume de importações, principalmente chinesas.
Apenas nos primeiros cinco meses deste ano, 42.800 veículos chineses desembarcaram no Brasil, um aumento de 510% se comparado ao mesmo período do ano passado, sendo o país o segundo maior exportador de automóveis para o Brasil, perdendo apenas para a Argentina.
A Anfavea diz que o atual cenário coloca em risco os investimentos já realizados pelos fabricantes no país, além de ameaçar a criação de novos empregos no setor. Desta forma, para equilibrar as condições de competitividade, defende a antecipação da alíquota máxima de 35% do imposto de importação para veículos híbridos, híbridos plug-in e elétricos.
Agora, resta saber se a solicitação da entidade será ou não aceita pelo governo federal.
MF