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Home AG

QUANDO A NECESSIDADE NA ALEMANHA ORIENTAL VIROU “VW KOMBI”

HISTÓRIAS DA ENGENHOSIDADE NA RDA (ALEMANHA ORIENTAL) DO PÓS-GUERRA, QUANDO A NECESSIDADE FOI A MÃE DA INVENÇÃO

Alexander Gromow por Alexander Gromow
30/06/2025
em AG, Falando de Fusca & Afins
Foto: acervo do Autor

Foto: acervo do Autor





Na antiga RDA, que era a República Democrática Alemã, ou simplesmente Alemanha Oriental (ou Alemanha comunista), o acesso a veículos para o povo era muito difícil e as pessoas lançavam mão de tudo o que podia ser aproveitado para “criar” veículos, para não ter que andar a pé.

Depois da II Guerra Mundial restaram muitos Kübelwagens¹ – veículos militares (jipes) Volkswagen 4×2 fabricados com base na mecânica dos KdF (nome nacional-socialista do VW Fusca) abandonados. Os chassis completos destes “Kübelwagens” com sua mecânica foram usados para construir uma infinidade de veículos, dentre eles réplicas rudimentares de VW Kombis T1 (Corujinhas) muitas feitas de madeira.

Na foto de abertura vemos um exemplar destes rudimentares “Kombis” com carroceria de madeira participando de um evento em comemoração aos 60 anos do VW Kombi em Hannover, realizado de 5 a 7 de outubro de 2007.

Para quem estranhou o ano de 2007 para a comemoração dos 60 anos do VW Kombi, ai vai uma explicação: foi uma celebração organizada pela Volkswagen Nutzfahrzeuge (Volkswagen Veículos Comerciais) para comemorar o 60º aniversário do conceito original “Bulli” (apelido do Kombi na Alemanha), esboçado por Ben Pon em 1947. Eu, particularmente, contesto a importância de Ben Pon na criação do VW Kombi².

Este exemplar pertence ao museu da família Grundmann de Hessisch-Oldendorf, cidade famosa pela realização de um evento de Fuscas de quatro em quatro anos³.

Inicialmente este “VW Kombi” com carroceria feita de madeira foi um achado de celeiro localizado na Alemanha Oriental depois de ter ficado muitos anos guardado:

Saindo do celeiro. Detalhe para as portas dianteiras no estilo suicida

O motor deste exemplar é de um Kübelwagen ano 1943, produzido durante a II Guerra Mundial, e que foi adaptado a este simulacro de “VW Kombi” em 1951. Este motor tem 24,5 cv, 1.131 cm³, e aciona uma caixa de câmbio de quatro marchas. A velocidade máxima é de 60 km/h devido às caixas de redução nas rodas traseiras.

Assim estava o motor de Kübelwagen quando este exemplar foi resgatado do celeiro

Complementando a informação do motor, esta réplica em madeira se baseou numa versão “Barndoor” (porta de celeiro) que foram os primeiros Kombis com uma enorme tampa do motor, que na versão em madeira deve ter ficado bem mais pesada:

Detalhe da enorme tampa do motor em madeira

No museu da Família Grundmann este exemplar chama bastante atenção dada à sua semelhança com o VW Kombi original.

Na falta de “bananinhas” (semáforos direcionais) o construtor incluiu pisca-piscas dianteiros numa réplica feita em 1951, um ano depois do lançamento do Kombi na Alemanha Ocidental. Lá os Kombis tiveram “bananinhas” até 1960.

Esta visão é sem dúvida bastante estranha para quem está acostumado a ver os VW Kombis verdadeiros

Traugott Grundmann, patriarca da família e seu filho Christian, procuram fazer uma ambientação de época para as peças expostas em seu museu particular. No caso deste “VW Kombi” de madeira a ambientação é toda relativa à Alemanha Oriental, cuja sigla em alemão é DDR.

Por exemplo, na foto abaixo, na parede ao fundo se vê, parcialmente, o logotipo do Sozialistische Einheitspartei Deutschlands (SED). Na antiga Alemanha Oriental (DDR) este era o Partido Socialista Unificado da Alemanha — foi o partido dominante e controlador do Estado. Ele surgiu em 1946 da fusão forçada entre o Partido Comunista Alemão (KPD) e o Partido Social-Democrata (SPD) na zona de ocupação soviética. Lembrando que a Alemanha foi dividida em duas partes com o término da Segunda Guerra Mundial.

A SED se tornou a partido único de fato, exercendo controle absoluto sobre o governo, a economia, a educação, a mídia e até a vida cotidiana dos cidadãos. Seu poder estava garantido pela constituição da DDR a partir de 1968, que reconhecia a “liderança da classe trabalhadora e de seu partido marxista-leninista” como princípio fundamental do Estado.

E nas duas fotos que ladeiam o logo da SED estão, à esquerda Walter Ulbricht, primeiro secretário do SED de 1950 até 1973, ele foi responsável pela construção do Muro de Berlim. E na direita Erich Ernst Paul Honecker que foi o líder da DDR depois de Ulbricht, de 1976 até 1989 quando o Muro de Berlim e a fronteira fechada entre as Alemanhas caíram e ocorreu a unificação.

Complementando esta ambientação eles colocaram um manequim com um uniforme de um guarda da DDR.

Olhando de lado a visão fica mais estranha ainda. Detalhe para o tapete com o brasão de armas da DDR

A estrutura da SED era altamente centralizada e hierárquica, baseada no chamado “centralismo democrático” — na prática, isso significava que as decisões vinham de cima e eram obrigatórias para todos os níveis inferiores. O partido também controlava organizações de massa, como a juventude (FDJ), sindicatos e associações culturais, para garantir a lealdade ideológica da população. Em resumo uma forte ditadura comunista…

Como resultado desta política os cidadãos comuns tinham um acesso muito restrito a automóveis e isto durou até o fim da DDR. A fila de espera por um Trabant, por exemplo, era entre 10 e 15 anos! Para conseguir um, o cidadão da DDR precisava entrar em uma lista de espera, normalmente pagando um adiantamento parcial. Havia casos extremos de pessoas que faziam a encomenda ao nascer de um filho, já prevendo que ele só teria um carro ao chegar à vida adulta.

[Nota: eu entrei nestes detalhes para mostrar a dificuldade de se obter um veículo na antiga DDR e, com isto, justificar construções como este “VW Kombi” de madeira, isto desde a década de 1950.]

Vamos dar uma olhada dentro deste “VW Kombi” de madeira.

O salão deste veículo que, com o banco dianteiro, comportava nove passageiros
Até o painel imita o painel da versão luxo dos primeiros Kombis

E este exemplar foi resgatado e será preservado para contar esta história toda para as gerações futuras.

Outros exemplos de “Kombis” da DDR de madeira e chapa feitos à mão

Sim, houve muitos outros exemplos de réplicas de Kombi e até de outros carros4, que foram construídos na DDR com base na mecânica do Kübelwagen, como nessas fotos:

 

Há mais exemplos, mas esta seleção mostra a diversidade de soluções que foram adotadas na DDR para “fabricar” Kombis a partir da mecânica do Kübelwagen.


Matérias citadas no texto:

(¹) – Matéria sobre o Kübelwagen: “Der Kübelwagen”

(²) – Sobre a paternidade do Kombi: “Revelação: Ferdinand Porsche patenteou a Kombi”

(³) – Matéria em 4 partes sobre o evento: “Hessisch Oldendorf 2017”

(4) – Um carro da DDR com mecânica do Kübelwagen: “Precursor do Porsche Panamera feito à mão na Alemanha comunista”


AG

As fotos desta matéria pertencem ao acervo do Autor.
NOTA: Nossos leitores são convidados a dar o seu parecer, fazer suas perguntas, sugerir material e, eventualmente, correções, etc. que poderão ser incluídos em eventual revisão deste trabalho.
Em alguns casos material pesquisado na internet, portanto via de regra de domínio público, é utilizado neste trabalho com fins históricos/didáticos em conformidade com o espírito de preservação histórica que norteia este trabalho. No entanto, caso alguém se apresente como proprietário do material, independentemente de ter sido citado nos créditos ou não, e, mesmo tendo colocado à disposição num meio público, queira que créditos específicos sejam dados ou até mesmo que tal material seja retirado, solicitamos entrar em contato pelo e-mail alexander.gromow@autoentusiastas.com.br para que sejam tomadas as providências cabíveis. Não há nenhum intuito de infringir direitos ou auferir quaisquer lucros com este trabalho que não seja a função de registro histórico e sua divulgação aos interessados.
A coluna “Falando de Fusca & Afins” é de exclusiva responsabilidade do seu autor.

 







Tags: Alexander GromowChristian GrundmannFalando de Fusca & AfinsTraugott Grundmann
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