A Spyker, empresa holandesa que foi dona da Saab por um curto tempo mas logo a vendeu, quase faliu em 2014 e voltou a mostrar atividade no ano seguinte, apresentou semana passada no Salão de Nova York o C8 Preliator Spyder para o mercado americano.
Ao contrário de outros fabricantes de supercarros que estão abandonando o câmbio manual, esse modelo marca a volta dessa caixa na marca de baixa produção e alto luxo. O primeiro carro lançado em 2000 tinha câmbio manual. Naquele ano a empresa retomou sua produção de automóveis, depois de um período de 75 anos adormecida, após fabricar carruagens, automóveis, motores para carros e aviões e até mesmo aviões de combate usados na Primeira Guerra Mundial.
Victor Muller, o presidente da Spyker Cars, diz que os entusiastas conhecedores estão buscando o modelo com a caixa manual de seis marchas, com poucos clientes pedindo a caixa automática opcional.
Os motores utilizados nos modelos anteriores, que eram os V-8 turbocomprimidos de origem Audi, estão sendo substituídos pelo V-8 fornecido pela Koenigsegg, que tem 5 litros e produz 600 cv, com 61 m·kgf de torque máximo, chegando a até 8.000 rpm.
O carro pesa 1.390 kg em ordem de marcha, tem opção de oito cores para a capota conversível, projeção de dados no para-brisa (head-up display) que pode ser comandado por gestos manuais e uma suspensão projetada pela Lotus, tudo isso montado em um chassis de compósito de fibra de carbono. O preço nos EUA é de US$ 429.000.
Serão apenas 100 unidades do C8 Preliator Spyder, uma opção exclusiva ante as marcas mais conhecidas de carros de alto desempenho, e que atualmente não têm câmbios manuais em suas linhas, como Ferrari, Lamborghini, McLaren e Bugatti.
JJ