Oficialmente fora do mercado brasileiro há 17 anos, a Mazda tem uma legião de entusiastas, formada principalmente depois do lançamento do MX-5/Miata, em 1989. Foi rapidamente considerado a reedição moderna dos pequenos, leves e baratos esportivos ingleses do pós-guerra, só que com a tradicional confiabilidade da engenharia e manufatura japonesas.
Na Europa, a marca inaugurou na semana passada o primeiro museu fora do Japão, mais especificamente no sul da Alemanha, em Augsburg. A ideia foi implementada pela divisão alemã da marca em conjunto com o concessionário desta cidade, o Auto Frey, de propriedade de Walter Frey e seus dois filhos, que colecionam modelos da Mazda desde 1980.
Akira Muramoto, vice-presidente da Mazda Motor Corporation, esteve na inauguração, vindo diretamente da sede da empresa em Hiroshima, e disse “O primeiro museu da Mazda fora do Japão representa a realização de um sonho da família Frey em tornar pública a coleção de modelos de todo o mundo”. Os carros da coleção do concessionário atingem o número de 120 unidades, e como não há espaço para mostrar todos dentro do museu, haverá um rodízio dos veículos expostos.
Mostrando quase 100 anos de evolução, o acervo tem 45 modelos que foram vendidos na Europa, mas alguns que nunca foram disponibilizados para esse mercado, mas sim no Japão. O mais recente deles que está presente é o RX-7 de 1992, por muitos anos o único carro do mundo com motor Wankel (rotativo), um verdadeiro clássico.
Não poderia faltar o primeiro modelo de produção normal e em grande quantidade, o R360 de 1960, além do pequeno veículo de entregas urbanas de três rodas, o K360 de 1962.
Um carro esportivo muito pequeno e leve, que já foi matéria no AE também está no museu, o interessante AZ-1, dividindo espaço do simples e belo edifício com o primeiro Mazda vendido na Alemanha, um 616 de 1973.
JJ