Há carros que sabemos de antemão mais ou menos o que vamos encontrar, já que têm características similares a outros. Mas há alguns com que não estamos acostumados, pois fazem parte do cotidiano de poucos, nem mesmo são comuns. Um deles são as minivans, carregadores de pessoas que existem aos montes nos Estados Unidos, mas que aqui são raridade por vários motivos.
A Kia Grand Carnival é bastante nova lá fora e aqui também, e foi com muita curiosidade que a utilizei por alguns dias, na cidade e viajando com minha família e mais uma, todos no mesmo carro, em um final de semana.
São oito lugares confortáveis, com espaço para o corpo em todos os eixos. Cabeças longe de teto, pernas livres. Como viajamos em seis pessoas, confortável como classe executiva de avião. Se fossem oito pessoas, não seria tão espaçoso, claro, mas mesmo assim, melhor que a enorme maioria. É algo que vai além daqueles comentários normais “Olha que espaçoso” ou “Puxa, você está longe aí na frente”. É mais. Volume interno enorme, só rivalizando com furgões de transporte de mercadorias. E com uma sensação de ser maior ainda pelas portas corrediças enormes para acesso a todos os bancos traseiros, da segunda e terceira fileiras, além do teto solar que ilumina e areja esta parte.
O carro foi feito para o maior mercado do mundo para esse tipo, o americano. O modelo foi lançado em 1999, e este, de 2014, é a terceira geração — prefiro dizer carroceria — da Carnival e Grand Carnival, que tem versões com até 11 lugares fora do Brasil, mas sem espaço para bagagem e menos também para pernas, já que o entre-eixos não muda e é colocada mais uma fileira de bancos.
Apesar de ser uma empresa sul-coreana, há um centro de desenvolvimento tecnológico da empresa em Michigan, ainda um ponto nevrálgico da criação e desenvolvimento de automóveis nos Estados Unidos, mesmo com tudo que aconteceu em Detroit nas últimas décadas e o espalhamento de fábricas em vários outros estados americanos.
Claramente que esse tipo de carro teve grande parte de seu trabalho originado e refinado naquele território. Lá, tem um concorrente forte ao extremo, o Chrysler Pacifica, nome novo para um carro novo, sucessor do tradicional e sempre batizado de Dodge Caravan e Grand Caravan ou Chrysler Town & Country, dependendo da capacidade e marca. Estes sempre foram os líderes de vendas nesse segmento. Nos EUA, a Grand Carnival é batizada de Sedona, nome de cidade no Arizona, a meu ver soa melhor do que Carnaval, que se é uma festa, lembra muita baixaria e não tem nada a ver com a alta classe do carro. Sedona deveria ser usado também no veículo vendido aqui.
A briga é de foice, com a atual FCA — Chrysler sendo desde sempre a líder no segmento, e com Toyota e Honda fazendo parte do combate, a Kia vindo em seguida e outras marcas com menor participação incluídas, como Mazda, Nissan e Volkswagen.
Aqui no Brasil sempre será difícil ver um carro desses, primeiro pelo preço, já que nossa enfraquecida moeda e nossa crise prevista e anunciada há mais de uma década nos faz ter um preço de R$ 252.490 reais. Além disso, o tamanho é intimidador para muitos, mas sem motivos na verdade. De fato, é muito melhor levar várias pessoas numa minivan do que num suve, já que o acesso é mais fácil, o piso é mais baixo, há mais espaço para as pernas principalmente, e sem ter tração nas quatro rodas, há mais espaço também para bagagem, já que a Grand Carnival tem tração apenas dianteira. Os enormes vidros a fazem ser perfeita para viagens de turismo, com visibilidade magnífica em todas as direções. A Kia a define como um CUV, Crossover Utility Vehicle, mas é apenas um termo de marketing. Não há diferença conceitual entre ela e uma minivan tradicional. Se fosse mais alta em relação ao solo, ou se tivesse tração nas quatro rodas, poderia ser algo classificado de forma diferente.
Mas falando do carro em si, uma opinião simples e direta é dizer que ele é absolutamente ótimo. Eu não imaginava que fosse tão bom, mas o nível a que se chegou é algo incrível. Conheci há muitos anos a Ford Aerostar, de 1991, e em 1997 a Dodge Caravan, usando-as nos EUA, e digo que a Grand Carnival é um carro muitas vezes melhor que esses dois que foram muito bons quando novos. Vinte anos as separam, mas parece um bocado mais que isso.
Ruídos e vibrações ficam longe do habitáculo. A carroceria monobloco em aço estampado tem uma rigidez impressionante pela quantidade e tamanho das aberturas de portas que possui, o isolamento térmico e acústico é de primeira linha, e nem ao menos chuva forte deixa os ocupantes surdos dentro dela. Suspensões trabalham sem ruídos, a traseira nem parece que existe. Do conjunto de motor e transmissão, o único ruído audível é quando se acelera forte e o V-6 ronca grosso, metálico e liso, liso.
O motor é forte, 270 cv a 6.400 rpm e torque máximo de 32 m·kgf a 5.200 rpm. Tem 3.342 cm³, 24 válvulas, quatro comandos variáveis, bloco e cabeçotes em alumínio, instalado na posição transversal. A injeção é direta, na câmara de combustão. Nas avaliações de imprensa dos Estados Unidos chega a 210 km/h de velocidade final, e acelera de 0 a 60 milhas por hora (96,5 km/h) em 7,4 segundos. Muito veloz e rápido para o tipo de carro, e não dá para duvidar quando se dirige e acelera a fundo o belo motor.
O grupo formado pela Hyundai e Kia tem veículos com muitos itens em comum, mas a Kia divulgou há um certo tempo que seus carros são definidos de forma a ter uma sensação de mais esportividade, com respostas rápidas ao acelerador, por exemplo, mas sem descuidar das condições em que é necessária uma progressividade mais delicada, como manobras em estacionamentos e garagens. Trocas de marchas no câmbio automático de seis marchas são de alta qualidade, sem trancos que incomodem, tanto subindo quanto reduzindo. Podem ser feitas trocas manuais na alavanca, e é bastante útil, por exemplo, poder colocar em primeira numa descida molhada de terra e segurar nessa marcha os 2.155 kg do carro vazio, mais seis pessoas e bagagem. O peso máximo admissível é 2.770 kg, algo de respeito, e que os freios seguram de forma tranquila, mesmo depois de um pouco de diversão na parte de serra em que andamos. São discos de 320 mm na dianteira, ventilados, e 302 mm na traseira, sólidos. ABS e EBD, distribuição eletrônica de força de frenagem são padrão, além de ESC, controle eletrônico de estabilidade.
As suspensões, McPherson na frente e multibraço atrás, priorizam conforto como não poderia deixar de ser, mas mesmo assim, a precisão de direção combinada com a maciez é empolgante, fazendo o motorista que gosta de dirigir se sentir bem se for adepto de carros grandes. Tem assistência hidráulica tradicional, e uma geometria que permite um diâmetro de giro pequeno para o porte do carro, 11,2 metros. O único ponto de atenção é com a suspensão dianteira, que tem molas de pouca carga, e balança um pouco mais que o necessário ao passar por lombadas (ignorância em forma de asfalto). Se o motorista errar a velocidade e chegar ao dejeto um pouco mais rápido do que deve, a pancada é desagradável, chegando nos batentes, mas nada pior que em qualquer outro carro. O problema não é o carro, são as nossas ruas. No mais, o carro é suave em sua totalidade.
Sobre as dimensões, 5.115 mm de comprimento, 2.268 mm de largura nos espelhos, a área ocupada é grande, mas nada de outro planeta. Um Landau tem 5.413/1.999 , ocupando mais espaço no comprimento. Só quem se incomoda com carros grandes na cidade é que reclama um pouco, mas como eu já usei por mais de três anos uma Chevrolet D-20 em São Paulo, não tive problemas. Na verdade até me divirto com o tamanhão em meio a carros menores. Dá para se sentir um pouco como o Capitão Kirk com a Enterprise manobrando para evitar a Bird of Prey dos Klingons…
O painel de instrumentos é grande, bem desenhado, tem espaço para acomodar todos os comandos de forma ergonômica e sem esconder nada, com um volante muito bom e de ótima pega. O único detalhe a se criticar são os comandos cruzados, do computador de bordo à direita e da central multimídia à esquerda. O lógico seria invertido, pois o computador está no meio do quadro, entre velocímetro e conta-giros.
Como iria enfrentar o acesso a uma fazenda que é feito subindo e descendo um morro por estrada estreita de terra, e chuva é o que não está faltando, fiquei preocupado quando vi a altura livre do solo, 170 mm, e o tamanho do entre-eixos, pouco mais de três metros, 3.060 mm (o Landau tem 3.020 mm). Tinha absoluta certeza que iria raspar em vários lugares, e cheguei até a imaginar que na subida deixando o local, que é mais acentuada que na entrada, iria ter problemas. Mas nos 4 quilômetros de ida e mais 4 na saída, não faltou força nem capacidade de tração, e nada raspou embaixo do carro. Um sossego notável. Ainda bem que eu estava errado.
O carro tem assoalho plano por dentro, dois tetos solares, duas portas corrediças elétricas, tampa traseira também elétrica e que se abre por proximidade com a chave no bolso, bancos dianteiros com ajustes elétricos, acabamento em couro de duas cores e costuras vermelhas. Há galões ou acentos brancos (minha esposa disse que isso se chama viés, como ela é exímia costureira, vou acreditar) separando as duas cores de couro. Os movimentos e ajustes da segunda e terceira fileiras nos fazem passar um bom tempo nos divertindo com eles, saídas de ar-condicionado no teto para essas duas fileiras, regulagem de ar-condicionado separado para passageiros de trás, para o dianteiro e para o motorista (trizona), que inclui um ionizador de ar para eliminar a maior parte das bactérias e fungos que existem no ar, com desembaçador automático atuando no para-brisa, que através de um sensor de umidade interno impede que o ar-condicionado seja desligado se for detectada possibilidade de embaçamento. Uma segurança extra muito interessante.
Foi muito ilustrativo verificar o interesse do carro por pessoas que não são normalmente curiosas com isso. Estávamos em 14 adultos e 12 crianças, e a maioria mexeu, olhou, subiu e desceu do carro, brincou com os bancos e as portas elétricas e se declarou feliz com o que viu. Um projeto que chama a atenção e tem o lado amigo de um carro para transportar bastante gente. Deu até para andar dentro da fazenda com todas as crianças embarcadas, numa algazarra de 15 minutos muito divertida. Foi a van escolar do tio Juvenal.
Há funções de multimídia na tela central, pontos de carga de celulares e outros aparelhos, entradas USB também para os passageiros de trás, computador de bordo com consumo, autonomia, tempo de viagem, ajustes de como as luzes externas e internas devem acender e apagar, quando as travas de porta devem ser acionadas, bem como espelho externos que podem ser alterados de acordo com a conveniência, como os espelhos baixando para ver a guia quando se manobra. Esses espelhos são perfeitos em tamanho e posicionamento, nunca nos deixando com pontos cegos. Há reflexo das molduras prateadas dos difusores de ar do painel, mas nada muito inconvenientes.
Junto ao espelho interno, comando dos tetos solares, um espelho asférico, que amplia o campo de visão para se enxergar os passageiros , pequeno mas útil com crianças pequenas, comando das portas corrediças laterais e da tampa traseira, e luzes de leitura. Os para-sóis têm extensões para aumentar a área de sombra, solução que deveria ser obrigatória em todos os automóveis.
São tantas informações necessárias para desfrutar de tudo, que o manual do proprietário tem 658 páginas, detalhadíssimas.
O estepe é um pouco trabalhoso se precisar ser usado. Fica pelo lado de fora, mas não na traseira como é normal. Ele está na lateral direita, entre eixos, mais próximo da roda traseira, e é solto por parafuso no assoalho, à frente da segunda fileira de bancos. Desce por um cabo, preso a uma pequena placa reforçada que passa pelo furo central da roda de aço para segurá-la junto do assoalho. O pneu é estreito e de uso temporário. Tirá-lo do alojamento requer deitar no solo, e dependendo do lugar, a roupa fica suja. Para voltar ele no local, é necessário que o carro seja levantado parcialmente para que se consiga ter acesso ao cabo de aço passando pelo furo da roda, algo que só pode ser feito com as duas mãos e braços, requerendo espaço entre a carroceria e o piso, uma mão levantando um pouco a roda, e a outra passando o cabo e seu terminal pelo furo. Para subir e descer o estepe se usa a chave de roda, e aí o trabalho é leve. Os pneus que rodam tem um tamanho que não cabe ali, largos 235/60 R18, e o único lugar onde se pode acomodar um pneu furado é no porta-malas. Para evitar que sujeira seja trazida para dentro do carro pelo pneu, há uma capa para acomodá-lo.
A autonomia varia muito de acordo com o uso. Anotei vários consumos para dar uma boa noção de como podem ser gastos os 80 litros do tanque, e para ajudar a entender o que é um carro tipicamente tranquilo mas bastante potente e pesado andando com nossa gasolina misturada com álcool etílico.
Sempre pelo computador de bordo, e sempre com ar-condicionado ligado, verifiquei:
– Avenidas livres sem semáforos, expressas mas bem movimentadas, requerendo bastante acelera/tira o pé, devido aos motoristas que não conseguem andar no limite de velocidade e atravancam o fluxo, como as marginais em São Paulo, 9,0 km/l.
– Trânsito pesado, muitos semáforos, acelerações fortes para sair na frente, 3,1 km/l.
– Ruas muito congestionadas, acelerando o mínimo necessário, 4,5 km/l.
– Estrada de pista dupla com muitas subidas e descidas, com seis pessoas mais bagagem, 10 km/l.
– Estrada de pista simples, com trecho de serra curto, requerendo bastante acelerador, 8,7 km/l.
– Estrada de pista simples, vicinal, cheia de lombadas, 6,0 km/l.
Pode parecer muito, mas pela capacidade, não é. O câmbio funciona com perfeição nas seis marchas, mantendo as rotações sempre em um nível confortável e buscando economia com a tecla ECO acionada se não estivermos buscando muita velocidade, e se pensarmos que boa parte desses números foi verificado com quatro adultos e duas crianças pré-adolescentes a bordo, é bastante razoável. Imagine que para carregar essas pessoas seriam necessários dois carros normais, e se entende o custo-benefício melhor. E é exatamente aí que a Grand Carnival faz todo sentido, quando se tem o hábito de precisar andar em mais de cinco pessoas frequentemente. Uma família de cinco e mais alguém já tornam muito prático ter um carro desses.
Voltando ao habitáculo, parte mais importante de uma minivan, tentei ilustrar ao máximo a versatilidade dos bancos para que seja melhor absorvido pelos leitores. Os bancos dianteiros são elétricos, inclusive com regulagem de altura para o passageiro e também ajuste lombar. Atrás deles redes porta-objetos e ganchos para sacolas leves. A segunda fileira tem dois bancos individuais nas extremidades, e um menor, mais estreito, no centro. Este pode ter o encosto baixado e atuar como descansa-braço, porta-copos e tem um porta objetos. Atrás dele há entrada USB . Os três correm em trilhos longitudinais, e basculam para frente para aumentar a capacidade de carga e permitir entrada fácil para a terceira fileira. O movimento de basculamento é uma obra de arte cinemática, e requerem apenas uma alavanca para toda a operação. Vejam as fotos.
A terceira fileira tem um pouco menos de espaço, pois as caixas de roda estão ali, mas mesmo assim cabem dois adultos de 1,80 m com bastante conforto. Se forem três, o do meio ficará um pouco apertado apenas lateralmente, mas espaço para as pernas há de sobra. Esses dois bancos são divididos 60/40, e dobram totalmente, ficando alojados em um porão que é também o porta-malas quando eles estão em uso. O piso fica plano com os bancos guardados, e a capacidade do porta-malas dessa forma é de 960 litros. Este porta-malas é um agradável buraco acarpetado que lembra vagamente o do Chevette (eu gosto de porta-malas e de Chevettes). Todos os encostos de cabeça tem amplo curso de regulagem. E todos os encostos são reclináveis. Há quatro pontos com fixações Isofix para bancos de crianças pequenas.
Não conseguimos encher o porta-malas com as poucas malas que usamos, e se precisar carregar algo maior, são 2.220 litros com a terceira fileira escondida e a segunda basculada para frente, até a linha de cintura. Monstruoso.
Há porta-copos para todos os ocupantes, e saídas de ar-condicionado sobre as duas fileiras de trás, além de luzes de leitura. Apenas as posições centrais têm cinto de segurança abdominal, não retrátil, único ponto de crítica.
Os vidros das portas corrediças, enormes, descem como se fossem pequenos pela velocidade, o motor elétrico é bastante forte. Há persianas enroláveis que filtram boa parte dos raios solares nas quatro janelas laterais, provendo um conforto importante quando se anda muito tempo em dia ensolarado. Ficam guardadas dentro das portas e são de uso simples e de qualidade tátil muito boa.
Os tetos solares abrem e basculam, e a cobertura é 100% fechada, evitando qualquer insolação quando não desejável. No teto, do lado direito sobre a segunda fileira, há comando de ar-condicionado, para que as regulagens possam ser alteradas sem precisar pedir ao motorista que a faça.
O console central tem um volume enorme para acomodar objetos. Há uma gaveta com revestimento de borracha removível que corre para frente e para trás, e pode ser removida inteira se necessário. Entradas USB e para carregador de celular estão presentes, e o apoio de braço é bem largo e confortável para quem gosta de usá-lo.
Difícil entender totalmente a Grand Carnival se você não a dirigir ou andar como passageiro. Não é para correr, não é um esportivo, mas para viagens em número grande de pessoas é de uma perfeição assustadora.
Benditos sejam os engenheiros que sabem aonde querem chegar.
JJ
FICHA TÉCNICA KIA GRAND CARNIVAL | |
MOTOR | |
Tipo | Ciclo Otto, gasolina |
Instalação | Dianteiro, transversal |
Material do bloco/cabeçote | alumínio/alumínio |
N° de cilindros/configuração | 6 em V |
Diâmetro x curso | 91,95 x 83,82 mm |
Cilindrada | 3.342 cm³ |
Aspiração | Natural |
Taxa de compressão | 10,6:1 |
Potência máxima | 270 cv a 6.400 rpm |
Torque máximo | 32,4 m·kgf a 5.300 rpm |
N° de válvulas por cilindro | 4 |
N° de comando de válvulas/localização | 2 (por bancada)/cabeçote/ variável |
Formação de mistura | Injeção direta |
TRANSMISSÃO | |
Rodas motrizes | Dianteiras |
Câmbio | Automático, seis marchas |
Relações das marchas | 1ª 4,252; 2ª 2,654; 3ª 1,804; 4ª 1,386; 5ª 1,000; 6ª 0,772; Ré 3,393 |
Relação de diferencial | 3,195 |
FREIOS | |
De serviço | ABS, distribuição eletrônica das forças de frenagem (EBD) |
Dianteiro | A disco ventilado de Ø 320 mm |
Traseiro | A disco de Ø 302 mm |
SUSPENSÃO | |
Dianteira | McPherson, mola helicoidal, amortecedores pressurizados, barra estabilizadora |
Traseira | Multibraço, mola helicoidal, amortecedor pressurizado. |
DIREÇÃO | |
Tipo | Pinhão e cremalheira com assistência hidráulica. |
Diâmetro mínimo de curva – guia a guia | 11,2 m |
Número de voltas | 3,27 |
RODAS E PNEUS | |
Rodas | Alumínio 6,Jx18 |
Pneus | 235/60R18 |
PESOS | |
Em ordem de marcha | 2.155 kg |
Peso máximo admissível | 2.770 kg |
Distribuição dianteira / traseira | 57% / 43% |
CARROCERIA | |
Tipo | Monobloco em aço estampado, 5 portas ,8 lugares |
DIMENSÕES EXTERNAS | |
Comprimento | 5.115 mm |
Largura sem / com espelhos | 1.983/ 2.268 mm |
Altura | 1.775 mm |
Distância entre eixos | 3.060 mm |
Altura do solo | 170 mm |
AERODINÂMICA | |
Coeficiente de arrasto (Cx) | não disponível |
Área frontal calculada | não disponível |
CAPACIDADES | |
Porta-malas | 960 / 2.220 litros |
Tanque de combustível | 80 litros |
DESEMPENHO | |
Velocidade máxima | 210 km/h |
Aceleração 0-100 km/h | 7,6 s (aproximado, referência 0 a 60 mph) |
CÁLCULOS DE CÂMBIO | |
v/1000 na última marcha | 51,8 km/h |
Rotação do motor a 120 km/h em 6ª | 2.316 rpm |
Rotação do motor à vel. máxima em 6ª | 4.054 rpm |
PREÇO | R$ 252.490 |