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Home JJ

FORD MUSTANG NO BRASIL, ANTES TARDE DO QUE NUNCA

identicon por Juvenal Jorge
02/04/2018
em JJ, Lançamentos






Desde a reabertura das importações em 1990 cerca de 1.600 Mustangs foram trazidos ao Brasil por importadores independentes, sem nenhuma ligação com a Ford. Com tantas marcas e modelos de carros estrangeiros sendo vendidos no Brasil, era impossível para os entusiastas de automóveis entender por que a Ford não se mexia para ela mesma fazer esse trabalho de vender e garantir seu produto mais emblemático, sobejamente conhecido e admirado por tanta gente.

Mas agora a espera acabou. Já é possível entrar em uma concessionária do oval azul e preencher os papéis (ok, as telas), para sair depois de alguns meses com seu Mustang. Ele está disponível em apenas uma versão, chamada de GT Premium com Performance Pack (pacote de desempenho), Level 2 como é identificado internamente na empresa.

Depois de andar 120 quilômetros em rodovia e três voltas dirigindo mais ou menos rápido (assim eu, ingênuo, pensava) no autódromo Velo Città,  embarquei com um dos pilotos da Ford que trabalham no campo de provas de Tatuí para uma volta rápida de verdade. Todos os auxílios eletrônicos estavam desligados, e a troca de marchas seria feita manualmene pelas borboletas no volante.

Em resumo, o carro é bruto pela potência, mas suave pela distribuição civilizada dela, e refinadíssimo nas reações de direção, freios e suspensão,  pedindo para ser dirigido rápido e com precisão. E oferece um nível de diversão enorme, gigantesco, somado a muita segurança.

A apresentação foi feita no autódromo Velo Città, local que os leitores conhecem da matéria do nosso passeio de final de 2016.

Dentro do boxe, esperando a hora de andar na pista

Meio que uma surpresa, a organização avisou apenas no último minuto que os jornalistas  iriam dirigir sozinhos, com um rádio comunicador ligado e colocado no console, em que o coordenador de pista iria dar avisos quando estaria na hora de entrar para os boxes ou qualquer outra informação importante para evitar situações perigosas.

Partiam três carros por vez, com intervalos de cerca de 30 segundos, então, não houve proximidade entre carros, nem ultrapassagens. Uma volta para acostumar com o traçado, tornado um pouco lento em três pontos muito velozes através de cones, uma outra para se acelerar mais e uma terceira para andar rápido também, mas terminando nos boxes.

Ressalva feita ao calor centro-africano naquele dia, eu ficaria pelo menos umas 40 voltas dentro do cavalo selvagem, tamanho o prazer que ele proporciona para quem gosta de dirigir. Só seria melhor se fosse possível pedir o carro também com câmbio manual, como daquele modelo 2016 que avaliei nos EUA com motor 2,3-L EcoBoost e uma caixa de seis marchas deliciosa.

Mas mercado é mercado, e a Ford não vislumbra um comprador de Mustang  básico quatro-cilindros turbo com câmbio manual, e nem mesmo um V-8 com tal câmbio. Pena.

Todos os Mustangs são feitos apenas na fábrica de Flat Rock, no estado americano de Michigan, ao sul de Detroit, e exportados para mais de 140 países. Na história do carro, já foi ultrapassada a marca de 10 milhões de unidades desde 1964 quando foi apresentado no Salão de Nova York, em abril. Evoluiu constantemente, teve altos e baixos, e chega agora ao Brasil oficialmente em grande forma, um projeto meticuloso, e de ótimo resultado.

A versão GT Premium tem vários equipamentos que não são aplicados ao GT básico. Externamente é fácil de identificar pelo aerofólio na tampa do porta-malas, os freios  com a marca italiana Brembo nas pinças e as rodas que fazem parte do Performance Pack. Por dentro, um extenso conjunto eletrônico está presente, e invisível de fora: a suspensão Magneride, o diferencial de deslizamento limitado e o radiador do motor de maior capacidade de troca de calor.

São onze cores disponíveis, três vermelhos, dois azuis, amarelo, preto, branco, prata, cinza e laranja. Nenhuma tem preço extra mas algumas delas poderão ter prazo de espera maior que outras. A paleta completa está disponível no Brasil. Meu preferido é sem dúvida o laranja, chamado nos EUA de Orange Fury, mas aqui de laranja Daytona.

Interessantes as lanternas traseiras na cor branca quando apagadas, que são equipamento normal para exportação. Nos EUA elas são vermelhas. Luzes de posição acendem em vermelho e o pisca ou seta em âmbar, como é norma aqui. Questão de gosto pessoal, prefiro as brancas, mas ouvi gente dizendo que se fosse igual ao americano seria melhor.

Esse modelo 2018 é uma evolução da sexta geração lançada em 2015. No desenvolvimento deste carro a Ford Brasil foi chamada a atuar na liderança de dois sistemas, os coxins do motor e admissão de ar, e auxiliar no desenvolvimento do arrefecimento do motor e alimentação de combustível. Procedimento normal em empresas globalizadas, que distribuem o trabalho de acordo com os recursos técnicos disponíveis e nas especialidades de cada região. Como piso ruim e calor são coisas normais no Brasil, esses sistemas e suas necessidades são muito bem entendidas por aqui.  O radiador do motor, por exemplo, é o mesmo da versão Shelby GT350, que tem 67 cv a mais.

Desenvolvimento e testes foram feitos nas áreas de durabilidade, emissões de poluentes, partida do motor a frio e NVH (ruído, vibração e aspereza), em quase 50 mil km de testes dinâmicos, além daqueles de bancada, especificamente para este carro que agora chega ao Brasil.

O motor V-8 é a terceira geração do chamado Coyote, desloca 5.038 cm³, e é uma evolução do motor anterior, de 4.951 cm³. A principal diferença é a adição de injeção direta de gasolina dentro da câmara de combustão. É fabricado em Windsor, Canadá, cidade em frente a Detroit, separada apenas pelo rio de mesmo nome.

Tem potência máxima de 466 cv a 7.000 rpm, rotação de corte (limpo) 7.500 rpm, torque máximo de 56,7 m·kgf a 4.625 rpm, com 82% disso a 2.000 rpm. Foi calibrado para trabalhar com gasolina comum brasileira, com até 30% de etanol (E30). Logo acima eu disse adição de injeção direta, isso porque existe injeção de combustível indireta, no duto de admissão, e direta na câmara de combustão, com um ou outro funcionando conforme a solicitação, menos rotação e carga, indireta, mais rotação e carga, direta.

Há também várias outras novidades, entre elas, as camisas de cilindros formadas no próprio bloco em liga de alumínio do motor, através de pulverização a plasma de aço em pó a alta temperatura (PTWA – plasma transferred wire arc), processo que lança em direção a superfície do cilindro pequenas bolhas de aço liquefeito — que é alimentado por um arame como se fosse um eletrodo de soldagem — fundido pelo plasma que atua em spray acima da velocidade do som. Ao bater na superfície do cilindro, as bolhas ou gotas são achatadas pela força do choque, resfriam-se rapidamente e se solidificam. O bloco passa depois por etapas de usinagem para garantir as dimensões corretas e o tradicional e vital brunimento, que cria os canais que retém e fazem circular o óleo lubrificante para os anéis dos pistões.

Há também bomba de óleo com pressão variável, dois sensores de detonação adicionais aos que já existiam — quatro agora —  para garantir que não ocorra detonação (a popular “batida de pino”), já que agora a taxa de compressão é de 12:1 (antes era 11:1), arquitetura de duplo comando de válvulas ambos com variador de fase e 4 válvulas por cilindro maiores do que no motor anterior para melhor aspiração e escapamento.

Como resultado, além da distribuição de potência suave e abundante, o consumo de acordo com norma Inmetro/PBVE é de 9,5 km/l na cidade e 10,5 km/l, n estrada,  Ótimo para um motor de 5 litros. No trecho de estrada em que dirigi, cerca de 70 km com várias acelerações fortes para ultrapassagens, trocando algumas marchas manualmente para experimentar o carro, consegui fazer 9,3 km/l. Com pé educado e muito autocontrole mental (risinho autoentusiasta de canto de boca) os 10,5  km/l devem ser superados facilmente.

A velocidade máxima foi limitada em 250 km/h, mas com coeficiente de resistência  aerodinâmica  (Cx) 0,345 e a potência disponível, deve chegar a pelo menos 270 km/h se não houver a eletrônica amarrando. No modo de condução Drag (arrancada), alguns parâmetros do motor são alterados, e a aceleração partindo da imobilidade até as 60 milhas por hora (96,5 km/h) leva pouco menos de 4 segundos.

Configurado para andar normalmente, de 0 a 100 km/h são 4,3 segundos, com trocas de marcha rapidíssimas — pouco menos de meio segundo — feitas pelo câmbio automático 10R80, batizado de SelectShift, caixa que é fruto de projeto conjunto Ford e General Motors. Esta tem dez marchas e  vem sendo aplicada a vários modelos de tração traseira de ambas as marcas, como Camaro ZL1, Ford F-150 Raptor , Cadillac Escalade e CT6, Chevrolet Tahoe, e outros mais em breve. Não são exatamente iguais, e a GM a chama de 10L90 para diferenciar da Ford.

Essa caixa tem grande parte das inovações patenteadas pela Ford, pois ela foi a líder do projeto, e pesquisei para deixar a informação aqui, patente de número US8545362B1. O princípio de funcionamento é o acoplamento seletivo de três ou quatro discos de embreagens em várias combinações para se obter as 10 marchas para frente. Há também engrenagens planetárias, e duas das embreagens podem atuar como freios da caixa. A patente pode ser lida na íntegra no site uspto.gov.

Em suma, é uma automática com embreagens de conexão em banho de óleo. O mesmo conceito está sendo usado na caixa para motores transversais de nove marchas que já começa a ser aplicado na Ford e na GM, mas esse projeto é liderança desta última. O Paulo Keller escreveu ano passado um ótimo texto sobre esse câmbio 10R80 e o Mustang 2018, leia aqui.

As suspensões são McPherson na frente e multibraço atrás. No pacote de performance está incluído o sistema chamado de MagneRide, patenteado pela Delphi. Os amortecedores tem bobinas para gerar campo elétrico, e são preenchidos com fluido magneto-reológico, onde partículas de metal se alinham e se separam em milissegundos quando submetidas ao campo. Esse campo é comandado pela corrente elétrica que varia conforme os movimentos da carroceria e das suspensões,  fazendo as partículas do metal dentro do fluido se alinharem ou desalinharem para gerar mais ou menos viscosidade e, consequentemente, carga de amortecimento.  Esse tipo de tecnologia foi empregado pela primeira vez em um carro de rua no Cadillac Seville STS de 2002, como opcional. Só depois ficou mais conhecido, quando chegou ao Audi e ao Ferrari, e agora ao Mustang. Andando, tudo funciona muito bem, sem desconforto e com estabilidade de altíssimo nível.

Freios são um conjunto admirável. Tem componentes desenvolvidos com a italiana Brembo como indicam as inscrições nas pinças, e é composto por discos ventilados nas quatro rodas, com 380 mm de diâmetro na frente e 330 mm, atrás. Na dianteira, as pinças têm seis pistões cada uma, e atrás uma apenas.

Por dentro, o Mustang agrada muito. Bancos confortáveis e com desenho que segura o corpo firmemente em curvas. Para o Brasil vem apenas na cor ebony (preto), mas lá fora há a cerâmica (bege claro) e a azul escuro também. Atrás só cabe um adulto se um ocupante da frente colocar o banco bem adiante. Espaço para pernas e cabeça é escasso, e nem poderia ser diferente devido ao estilo da carroceria. O porta-malas é bom, 323 litros, plenamente usável como já comprovei anteriormente (veja foto).

Os sistemas eletrônicos são extensos. O Sync 3 tem conexão com sistema Apple a Android, e o sistema de som batizado de Shaker tem 12 alto-falantes, subwoofer no porta-malas (ocupa espaço mínimo na lateral direita) e 390 W de potência sonora.

A lista de equipamentos é generosa, veja mais abaixo, e há itens inimagináveis alguns anos atrás em um carro grã-turismo ou esportivo, como frenagem autônoma para pedestres.

O que se pode comentar como bastante interessante é a partida de motor silenciosa. O escapamento tem válvulas para alterar o som, e pode ser ajustado em normal, esportivo, pista e silencioso, este último programável por horário, que evita acordar ou incomodar os vizinhos. Eu havia publicado a notícia sobre esse sistema há alguns meses aqui no AE.

Os modos de condução compreendem seis combinações de parâmetros, sendo eles, normal, esportivo, esportivo +, pista, arrancada (drag), neve + molhado (serve também para terra), e mais o que pode ser configurado de maneira pessoal, o MyMode.

Os parâmetros e a intensidade de suas atuações em cada modo, representados por setas para cima ou para baixo para mais ou menos atuação, e maior ou menor quantidade delas,  formam uma tabela grande, cuja imagem que peguei da apresentação feita antes de andarmos na pista. Há várias informações também exibidas no quadro de instrumentos, como medições de acelerações e frenagens para uso em pista — mas que pode ser usado na rua, lógico, como no 4-cilindros de meu teste em Detroit. Cronômetro de tempo de volta para circuitos, e até o line lock, que desliga os freios traseiros e permite fazer um burnout (queimar pneus), mas que obviamente não foi permitido  ser usado na apresentação (muxoxo de autoentusiasta aqui).

Andar na estrada foi agradável. Estabilidade, potência de sobra e chamando uma atenção danada, deslizava suave e ronronando a 100~120 km/h. Alguns atrasos por trânsito lento pediam retomadas, que são feitas “com o pé nas costas” e um ronco arrepiante. Na pista, facilidade de andar rápido e apontar nas curvas com precisão e comportamento sem vícios. Os controles eletrônicos ajudam, mas deu para andar de carona sem essas assistências, sendo levado por um dos pilotos-engenheiros do campo de provas de Tatuí, que não economizou gasolina, freios nem pneus. A aceleração lateral máxima medida em círculo-padrão (skidpad) é de 0,98 g, e deu para sentir a cabeça pesada e o pescoço fazendo força em todas as curvas. Realmente brutal e suave ao mesmo tempo .

A pré-venda começou em 12 de dezembro, a até agora são cerca de 300 carros vendidos.

Atrativo também é o preço das revisões obrigatórias. A garantia é de 3 anos, mas pagando-se todas as revisões antecipadamente (pode ser parcelado), a garantia chega a 5 anos, conforme imagem abaixo.

O preço público sugerido deste Mustang é R$ 299.900, com estimativa de entrega de três meses após a compra, e quem pode pagar irá ficar satisfeito sem dúvida alguma por ter um carro que tem toda a tradição do cavalo selvagem expressa nos mais modernos termos, sendo plenamente utilizável para tarefas mundanas e para brincar em uma pista se for dada a oportunidade.

E aquela posição de dirigir maravilhosa!

JJ

A seguir, galeria de fotos, ficha técnica, lista de equipamentos e um pequeno vídeo com imagens de divulgação da Ford, mas editado por mim.

 

FICHA TÉCNICA FORD MUSTANG GT
MOTOR
Designação TiVCT PFI-DI
Instalação Dianteiro, longitudinal
Material do bloco/cabeçote alumínio/alumínio
N° de cilindros/configuração oito/em vê
Aspiração natural
Diâmetro x curso (mm) 93 x 92,7
Cilindrada (cm³) 5.038
Taxa de compressão (:1) 12
Potência máxima (cv/rpm) 466/7.000
Torque máximo (m·kgf/rpm) 56,7/4.625
Corte de rotação (rpm) 7.500
Comprimento da biela (mm)  150,7
Relação r/l 0,307
N° de válvulas por cilindro 4
N° de comandos de válvulas Quatro, nos cabeçotes, corrente, variador de fase na admissão e escapamento
Formação de mistura Injeção indireta e direta
Combustível  Gasolina com até 30% de álcool
TRANSMISSÃO
Designação 10R80
Câmbio Automático de embreagens em banho de óleo, Ford 10R80, 10 marchas à frente e uma à ré, trocas manuais pela alavanca ou borboletas no volante
Relações das marchas (:1) 1ª  4,696
2ª 2,985
3ª 2,146
4ª 1,769
5ª 1,520
6ª 1,275
7ª 1,000
8ª 0,854
9ª 0,689
10ª 0,636
Relação de diferencial (:1) 3,55
Rotação de estol do conversor (rpm)  n.d.
 Tração  traseira
SUSPENSÃO
Dianteira Independente, McPherson, mola helicoidal, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora
Traseira Independente, multibraço, amortecedor pressurizado e barra estabilizadora
DIREÇÃO
Tipo Pinhão e cremalheira, eletroassistida
Diâmetro mínimo de curva (m)  12,2
Relação de direção (:1)  n.d.
N° de voltas entre batentes  2,7
FREIOS
De serviço Hidráulico, servoassistido a vácuo, duplo-circuito em diagonal
Dianteiro (Ø/espessura, mm) Disco ventilado/380/34, pinças de 6 pistões Ø 36 mm
Traseiro (Ø/espessura, mm) Disco ventilado/330/25, pinças de um pistão Ø 45 mm
Controle ABS obrigatório, EBD
RODAS E PNEUS
Rodas Liga de alumínio  –  diant. 9Jx19  – tras. 9,5Jx19
Pneus diant. 255/40R19 –  tras. 275/40R19
CONSTRUÇÃO
Tipo Monobloco em aço, cupê 2-portas, 4 lugares, subchassis dianteiro e traseiro
AERODINÂMICA
Coeficiente de arrasto (Cx) 0,354
Área frontal (m²) 2,12
Área frontal corrigida (m²) 0,75
DIMENSÕES EXTERNAS (mm)
Comprimento 4.789
Largura sem/com espelhos 1.916 / 2.081
Altura 1.382
Distância entre eixos 2.720
Bitola dianteira/traseira  1.597/1.658
Distância mínima do solo  143
CAPACIDADES (L)
Porta-malas 323
Tanque de combustível 60,6
PESOS (kg)
Em ordem de marcha 1.783
Carga máxima 330
Máximo rebocável com/sem freio não aplicável
DESEMPENHO
Aceleração 0-100 km/h (s) 4,3
Velocidade máxima (km/h) 250 (limitado eletronicamente)
CONSUMO INMETRO/PBVE
Cidade (km/l) 9,5
Estrada (km/l) 10,5
CÁLCULOS DE CÂMBIO
v/1000 em 10ª (km/h)  56,9
Rotação a 120 km/h em 10ª (rpm)  2.100
Rotação à vel. máxima, 10ª (rpm)  4.400
MANUTENÇÃO
Revisões (km/tempo) 10.000/1 ano
Troca de óleo do motor 10.000/1 ano
Troca de óleo do câmbio  240.000
GARANTIA
Inclusive legal (tempo anos) Três
 Extensão com revisões  Cinco

 

EQUIPAMENTOS

TECNOLOGIA E COMODIDADE
Abertura global de portas
Acendimento automático dos faróis
Acionamento elétrico dos espelhos externos com rebatimento elétrico manual e repetidoras de setas em LED
Ajuste de altura e profundidade do volante
Ajuste do banco do motorista e passageiro elétrico – 6 direções
Ar-condicionado automático e digital bizona
Bancos dianteiros aquecidos e refrigerados
Bancos revestidos parcialmente em couro
Chave com sensor de presença: acesso inteligente e partida sem chave – Ford Power
Desembaçador do vidro traseiro
Direção eletroassistida ajustável de acordo com o modo de condução
Espelho retrovisor interno eletrocrômico
Espelhos retrovisores externos na cor do veículo
Farol dianteiro, farol de assinatura e farol de neblina em FULL LED
Iluminação do porta-luvas e porta-malas
Jogo de tapetes frontais de carpete
Lanternas traseiras em LED
Limpador do pára-brisa automático com temporizador, velocidade variável e sensor de velocidade
Luz ambiente – Sistema de personalização da luz ambiente do veículo
Painel com tela de 12″ digital configurável no painel de instrumentos
Para-sóis com espelho de cortesia com iluminação
Porta-revistas no dorso dos encostos dos bancos dianteiros
Sensor de chuva
Sistema de abertura/fechamento dos vidros dianteiros um-toque para cima e para baixo
Sync3: comandos de voz em português, conexão Bluetooth e 2 entradas USB, controles de áudio no volante, tela tátil de 8″, sistema de navegação com mapas do Brasil e idioma português, AppLink, assistência de emergência, conectividade com Car Play e Android Auto, sistema de som Exclusivo Shaker™ Pro Audio com 12 alto-falantes
Trava elétrica das portas com controle remoto e travamento automático
SEGURANÇA
Alarme antifurto perimétrico
Alerta de colisão frontal
Assistente autônomo de detecção de pedrestres
Assistente de frenagem de emergência
Assistente de partida em rampa
Câmera de ré
Cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura e pré-tensionadores
Controle automático de velocidade de cruzeiro adaptativo
Controle eletrônico de estabilidade e tração (AdvanceTrac)
Engates Isofix e fixação superior para dois bancos infantis
Farol alto automático
Freios a disco com ABS (obrigatório) e distribuição eletrônica das forças de frenagem
MyKey – chave programável com diversas funções de segurança
Oito bolsas infláveis (frontais obrigatórias, laterais, cortina e joelhos para motorista e passageiro
Sensor de estacionamento traseiro
Sensor de monitoramento individual de pressão dos pneus
Sistema de alerta pós-acidente: destravamento das portas, acionamento da buzina e pisca-alerta
Sistema de permanência em faixa com detecção de fadiga
EXTERIOR E INTERIOR
Aerofólio esportivo
Luz de aproximação com a projeção do emblema do Mustang abaixo do retrovisor
Soleira das portas iluminada com o nome Mustang
Volante com Aquecimento e Revestido em Couro
DESEMPENHO
Cãmbio automática de 10 machas com trocas manuais no volante
Escapamento duplo com 4 ponteiras cromadas e ajuste de válvula ativo
Freios de alto desempenho Brembo
Métricas de desempenho no painel de instrumentos de 12″ (Track Apps)
Modos de condução: normal / esporte / esportivo+ / neve/molhado / pista / drag e MyMode
Sistema eletrônico de pré-aquecimento dos pneus traseiros (Line Lock)
Suspensão Eletrônica Adaptativa (MagneRide®)
Suspensão traseira independente

 

 

JJ





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Juvenal Jorge

Juvenal Jorge, ou JJ, como é chamado, é integrante do AE desde sua criação em 2008 e em 2016 passou a ser Editor Associado. É engenheiro automobilístico formado pela FEI, com mestrado em engenharia automobilística pela USP e pós-graduação em administração de negócios pela ESAN. Atuou como engenheiro e coordenador de projetos em várias empresas multinacionais. No AE é muito conhecido pelas matérias sobre aviões, que também são sua paixão, além de testes de veículos e edição de notícias diárias.

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