Ferrari Roma Spider (foto de abertura)
A Ferrari finalmente apresentou a versão conversível de seu modelo Roma, cupê 2+2 que lançou há cerca de três anos, em 2020, como ano 2021. Além do elegante desenho, o Spider traz como novidade a capota em tecido, em vez do teto rígido retrátil que equipou os modelos California e Portofino, as duas mais recentes versões conversíveis da marca com motor dianteiro.
A capota conversível é feita com tecido especial e tem cinco camadas. A fábrica destaca que ela proporciona isolamento acústico semelhante ao do cupê. Com acionamento ekétrico, a capota pode ser abaixada ou levantada com o carro em movimento, em velocidade de até 60 km/h, e o ciclo leva só 13,5 segundos em qualquer sentido.
Outro detalhe é o sistema de defletor do ar para tornar a experiência de rodar sem capota o mais agradável possível. O defletor de vento é operado eletronicamente sobre os bancos traseiros e é acionado acima de 170 km/h. Na posição ativa, ele permanecerá até a velocidade máxima do Roma, que supera 300 km/h
O conversível tem o mesmo motor V-8 biturbo do cupê, de 3,9 litros e potência de 612 cv. A caixa de câmbio é automática dupla-embreagem de oito marchas; a tração é traseira. Apesar do teto em tecido, que provoca maior arrasto, a Ferrari destaca que com os ajustes aerodinâmicos desenvolvidos o Spider tem desempenho igual ao do cupê, acelerando de 0 a 96,5 km/h em 3,4 segundos e chegando a 320 km/h.
Alpine lança versão especial comemorativa
A Alpine está lançando uma edição especial de seu atual modelo A110 para comemorar os 50 anos da vitória da marca no Rali de San Remo de 1973, o que lhe garantiu o título de construtores, naquele que foi o primeiro Campeonato Mundial de Rali sancionado pela Federação Internacional do Automóvel (FIA).
Disputando com marcas bem maiores como Ford, Fiat, Toyota, Saab e Datsun (Nissan), a pequena fábrica de esportivos francesa, que na época ainda era independente, venceu sete das treze etapas do campeonato, que na ocasião só premiava os fabricantes, já que o título de pilotos só foi instituído em 1976.
A versão comemorativa: Alpine A110 San Remo 73 “limited edition” terá apenas 200 unidades numeradas, com a cor original da equipe: azul Caddy, com detalhe em branco nas laterais, molduras dos vidros e arcos do teto em preto, além do teto em compósit de fibra de carbono na cor vermelha, na fiel reinterpretação da pintura das berlinettes da equipe em 1973.
Barras de luz dianteiras em preto e emblemas e monogramas Alpine Black destacam o pacote externo diferenciado. Assim como as rodas Grand Prix branco Brilhante com aro de 18 polegadas. A mecânica é a mesma da linha atual Alpine A110, com motor de 4 cilindros em linha, 1,8 litro, turbo, de 300 cv com câmbio automático dupla-embreagem de sete marchas
Mais detalhes do sucessor do Lamborghini Aventador
A Lamborghini divulgou no começo desta semana mais detalhes sobre seu futuro modelo topo de linha, o híbrido plug-in da marca que sucederá o Aventador. Desta vez foi abordado o novo conceito de chassi, definido como ‘monofuselagem’, que segundo a fábrica representará “um passo significativo” na dinâmica de direção e rigidez torcional do modelo.
A Lamborghini detalha que a monofuselagem deixa o chassi 10% mais leve que o do Aventador, pesando 20% menos apenas na dianteira, que é construída inteiramente em fibra de carbono, com níveis de absorção de energia o dobro do Aventador. A marca também destaca que a rigidez torcional foi aumentada em 25%.
A nova tecnologia de chassis de “compósitos forjados” representa a abordagem inovadora da Lamborghini em fibra de carbono. Na traseira o chassi tem estrutura em alumínio de alta resistência, com cúpulas ocas, que a Lamborghini detalha que reduzirá ainda mais o peso, com menor número de linhas de solda, mas reforçando a rigidez.
Corrigindo detalhes sobre a mecânica: O motor V-12 de 6,5 litros, aspirado, pesa 218 kg, 17 kg a menos que o do Aventador, e deve ter potência de 815 cv, o que reflete densidade de potência de 125.4 cv/litro, e torque de 74 m·kgf. Com relação aos motores elétricos, são dois dianteiros de 75 cv que pesam individualmente 18,5 kg. Já o outro motor elétrico, montado sobre o câmbio transversal, tem a mesma potência
A energia elétrica vem de uma bateria de íons de lítio de 3,8 kW·h, montada dentro do túnel central do chassi para manter o centro de gravidade do carro o mais baixo possível. O híbrido poderá rodar apenas com energia elétrica, tracionado apenas pelas rodas dianteiras em velocidade cruzeiro. No entanto, devido à reduzida capacidade de armazenamento da bateria o alcance deve ser em torno de no máximo oito quilômetros.
RM