Lamborghini comemora 60 anos
Há 60 anos, em 7 de maio de 1963, era fundada a fábrica Automobili Lamborghini, na cidade italiana de Sant’Agata Bolognese, a marca icônica de esportivos e que surgiu como uma resposta de Ferruccio Lamborghini à Ferrari, depois de ter sido maltratado por Enzo Ferrari, quando era cliente da marca de Maranello.
O empreendedor, que assim como Ferrari aproveitou a oportunidade no pós-Segunda Guerra Mundial para ficar rico fabricando tratores com muita criatividade, havia comprado um Ferrari 250 e quando foi reclamar de problemas na embreagem do esportivo recebeu uma resposta seca: “Você pode saber guiar tratores, mas não sabe como guiar os meus carros”.
De volta para sua fábrica, Ferruccio mandou desmontar o carro que comprou de Ferrari e descobriu que não era tão difícil fazer algo semelhante. Para isso, também contratou ex-colaboradores da Ferrari e que haviam se atritado com o “Commendatore”, como os engenheiros Giotto Bizzarrini e Gian-Paolo Dallara. O resto é história.
Do curioso protótipo Lamborghini 350 GTV com polêmico design de carroceria semi-fastback de Franco Scaglione, apresentado ao público no Salão de Turim de 1963, mas que foi modificado para produção em série pela Carrozzeria Touring, ao revolucionário Miura, lançado em 1966, o sucesso alcançado pela marca foi rápido.
Mas se descobriu que fazer um esportivo, como Ferrari, não era tão difícil, Ferruccio Lamborghini rapidamente também viu que o negócio não era tão fácil de tocar, como o de tratores. A primeira crise mundial do petróleo, em 1973, afetou o mercado de automóveis e ele foi forçado a vender sua fábrica para o empresário suíço Georges-Henri Rossetti.
A empresa faliu em 1978 e foi colocada em liquidação tendo como liquidantes os irmãos Jean-Claude e Patrick Mimran. Posteriormente, os Mimrans compraram a empresa fora da liquidação e investiram em sua expansão. Sob a gestão deles, além do Countach que já era fabricado desde 1971, foi lançado o esportivo Jalpa e o modelo todo-terreno LM002, uma picape de cabine dupla.
Os Mimrans venderam a Lamborghini para a Chrysler Corporation em 1987. Depois de substituir o Countach pelo Diablo e descontinuar o Jalpa e o LM002, em 1994 a Chrysler vendeu a Lamborghini para o grupo de investimentos malaio Mycom Setdco e o grupo indonésio V’Power Corporation.
Em 1998, os grupos Mycom Setdco e a V’Power venderam a Lamborghini para o Grupo Volkswagen, que colocou a marca italiana sob o controle da subsidiária Audi. Novos modelos e linhas foram introduzidos no portfólio da marca, que trouxeram aumento de produtividade, que garantiram futuro de sucesso para a Lamborghini — que nunca saiu de Sant’Agata Bolognsese.
Callum Vanquish tem nova versão, agora é um shooting brake
O designer Ian Callum, que fez o desenho original do Aston Martin Vanquish na década de 1990, parece que está gostando de retornar ao velho tema. Depois de fazer releitura, em 2020, no projeto do esportivo a pedido da empresa suíça R-Reforged, especializada em restaurar e também transformar modelos da marca inglesa, agora o designer escocês divulgou imagem da proposta da versão shooting brake Vanquish VC25.
Ian Callum postou a imagem em suas redes sociais com detalhe da lateral da nova proposta destacando: “Levando ‘nosso Vanquish’ para uma nova forma”. Com a linha do teto alongada, típica das carrocerias shooting brake (mistura de camioneta com hatchback, de duas portas), definição pomposa para camioneta de luxo, o modelo também ganhou novo defletor traseiro, mas no resto mantém o visual da versão anterior Callum Vanquish 25 R-Reforged.
Esta versão transformada se distingue do Vanquish original no desenho da grade revisada, faróis e lanternas dianteiras de LED, difusor traseiro de maior dimensão, tomadas de ar para arrefecimento de freios e rodas com aro de 20 polegadas. O motor é o mesmo V-12 original, de seis litros aspirado, mas com 580 cv, 60 a mais do que no Vanquish S original, mas com sistema de escapamento personalizado.
Assim como Callum Vanquish 25 R-Reforged, do qual 25 unidades do modelo original foram transformadas, a proposta da nova versão segue a mesma linha — se houver clientes interessados. O processo, que inclui alteração no documento do carro no país onde está registrado, leva cerca de três meses a um custo em torno de 550 mil dólares (R$ 2,755 milhões na conversão direta).
Buick LaCrosse ganha nova geração exclusiva para o mercado chinês
O Buick LaCrosse, modelo que saiu de linha nos Estados Unidos em 2019, continua sendo fabricado na China e acaba de ganhar uma nova geração. A marca da General Motors é muito popular no mercado chinês e o LaCrosse, que foi lançado lá em 2006, é um sedã grande e confortável que tem boa aceitação naquele país.
O frontal da nova geração do LaCrosse incorpora o design de iluminação semelhante a outros modelos lançados pela Buick recentemente, como o Encore GX e o Envista, que inclui faróis e lanternas traseiras de LED e pode executar sequência de iluminação conforme se aproxima do carro. Ele já vem também com o novo logotipo de três escudos da Buick em destaque no capô.
Internamente o acabamento requintado tem nível superior ao dos modelos da Buick produzidos nos Estados Unidos, com destaque para a enorme tela de 30 polegadas, que se estende por dois terços do painel e que faz lembrar os painéis dos modelos americanos fabricados nas décadas de 1950 e 1960. Além disso, o LaCrosse chinês também tem bancos climatizados e com massageador nos bancos dianteiros e traseiros como equipamento de série.
A Buick não divulgou ainda a gama de motores da nova geração do Buick LaCrosse “chinês”. A geração anterior tinha oferta de apenas um motor turbo de quatro cilindros em linha e 2 litros, com potência de 237 cv e que era acoplado a caixa de câmbio automático epicíclico de nove marchas.
RM