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PARECE, MAS NÃO É!

NA DÉCADA DE '50 O VW FUSCA FOI DESCARADAMENTE COPIADO NA ESPANHA, UMA HISTÓRIA INCRÍVEL, PORÉM REAL

Alexander Gromow por Alexander Gromow
08/05/2023
em AG, Falando de Fusca & Afins
Foto: site autopasion18.com

Foto: site autopasion18.com





Aqui na minha coluna eu já tratei de várias cópias como a cópia do Kombi feita pela empresa austríaca Palten¹ e a cópia do VW Fusca feita pela empresa chinesa Ora², mas um caso como o que vou relatar agora é sui generis mesmo. Pois se trata de uma cópia mesmo de VW Fusca feita na Espanha, mais especificamente em Barcelona na década de ’50 do século passado.

Pouco se tem em imagens desta história e a foto de abertura é a única remanescente que mostra um exemplar do Orix 610 visto de três quartos de frente.

Surgimento dos carros Orix

Juan Ramirez Montpeó (mais conhecido como Juan Ramirez) foi um grande mecânico e praticante do esporte motorizado que tinha uma oficina mecânica em Barcelona, onde, além de atender seus clientes, preparava as motocicletas e os carros que dirigia em competições. Entre suas montarias de pedigree estavam um Nacional Pescara de 8 cilindros e um Ricart de 6 cilindros.

Juan Ramirez Montpeó a bordo de um dos carros que fabricou (Foto: a não ser se especificado de outra forma as fotos desta matéria são do site autopasion18.com)

Os dois carros de corrida citados eram de fabricação espanhola e os seus registros fotográficos seguem abaixo:

A esquerda o Nacional Pescara de 8 cilindros (Foto: Wikipédia) e à direita o Ricart de 6 cilindros (Foto: site imcdb.org)

Em 1950, o Juan Ramirez, depois de várias tentativas malsucedidas de instalar um turbocompressor em uma motocicleta Harley Davidson, na tentativa de superar a BMW de um de seus rivais, teve a ideia de construir um motor do tipo BMW, também com dois cilindros opostos, quatro tempos e arrefecido a ar, mas com maior deslocamento e maior potência. Ele começou a trabalhar e, quando o novo motor ficou pronto, ele o testou em bancada e, apesar das falhas que surgiram na instalação de teste, calculou-se que o motor tinha cerca de 20 cv a 6.000 rpm. Este motor tinha um deslocamento de 610 cm³ com dimensões de 72×75 mm.

O motor fabricado pelo Juan Ramirez instalado em um de seus carros

Com o motor de volta à oficina, surgiu a ideia de acoplá-lo não a uma motocicleta, mas a um carro, uma ideia que amadureceu muito rapidamente e, em poucos meses, o primeiro carro de Juan Ramirez estava pronto. O novo carro foi batizado de Orix.

Logotipo Orix com o motor boxer de 2 cilindros opostos em evidência

Não se sabe a razão da escolha deste nome. De um lado havia uma marca de veículos alemã a Oryx Motoren Werke de Reinickendorf, Berlim, e em Barcelona havia dois caminhões desta marca. Disto há uma vertente que acha que Juan Ramirez adotou o nome Orix trocando o y pelo i. Mas de outro lado Orix é o nome de um antílope africano.

À esquerda um caminhão Oryx (Foto: site archiv-axel-oskar-mathieu.de) e à direita o Orix, antílope africano (Foto: site br.depositphotos.com)

O primeiro protótipo era um pequeno conversível de dois lugares com o motor localizado na traseira e com uma linha agradável e bem proporcionada. Em sua primeira participação em um evento esportivo, a subida da colina de Rabassada, realizada em dezembro de 1950, ele alcançou o 6º lugar na classificação geral, além de vencer sua categoria por uma ampla margem, de modo que o Orix obteve grande repercussão na imprensa que o tornou conhecido do público aficionado.

Primeiro protótipo Orix

Esse primeiro protótipo (licença número B-81544), que continuou a participar de várias competições durante 1951 e 1952, mais tarde teve sua carroceria substituída por uma com linhas mais retas, de acordo com a moda da época. Tendo em vista o sucesso alcançado e os muitos pedidos que chegaram ao seu construtor, ele considerou seriamente a possibilidade de realizar a fabricação de uma pequena série, para o que, de forma muito pragmática, acordou com seus futuros clientes o financiamento da produção a ser realizada.

O B-81544 com uma carroceria nova, o motor era traseiro e a grade dianteira certamente era só por estética

A carroceria escolhida para as unidades da primeira série já era fechada, com uma pequena capacidade de assentos 2+2, duas portas e uma linha agradavelmente arredondada, e, é claro, construída inteiramente à mão. Ao longo de 1953, Juan Ramirez construiu e entregou 12 unidades de seu Orix, das quais editou um catálogo descritivo. Em alguns desses carros foram feitas carrocerias especiais, com quatro lugares e, também, coupés com dois lugares.

Em 1953 ocorreu um “Encontro Orix” na Avenida Diagonal de Barcelona:

Encontro de carros Orix em 1953 em Barcelona

O “Volkswagen” espanhol

Após o sucesso comercial de seu primeiro modelo e primeira série de fabricação, Juan Ramírez considerou a possibilidade de construir um modelo maior, com quatro lugares, aproveitando as boas características e desempenho de seu motor, que agora fornecia 27 cv a 5500 rpm.

O novo Orix, com linhas muito semelhantes às do primeiro Volkswagen (era uma cópia descarada), foi construído no início de 1954 e apresentado na Feira Comercial de Barcelona em maio de 1954, onde causou grande surpresa.

Esta é a melhor foto que sobreviveu tirada na Feira comercial de Barcelona de 1954. No tripé, no canto esquerdo da foto havia um motor Orix 610 em exposição

Não está claro o motivo pelo qual seu construtor o tornou tão semelhante ao modelo alemão. Essa decisão foi a causa de uma série de protestos do construtor alemão, que, no entanto, não foram adiante, pois parece que o Ramirez explicou as importantes diferenças e vantagens de seu projeto (?).

É muito provável que ele pretendesse garantir o sucesso usando uma linha já consolidada, sobre a qual ele considerava ter melhorado desempenho e acabamento. Este era, para todos os efeitos, um Fusca de dois cilindros e um pouco menor.

Se você olhar as fotos, pode até adivinhar o ano do Fusca que Ramirez provavelmente tinha em mãos para copiar: era um 1952. Digo isso porque o Orix “Volkswagen” tinha pequenas aberturas rebatíveis nos painéis laterais dianteiros que estão exatamente na mesma posição e têm exatamente o mesmo formato das aberturas de ventilação do “esfriador de virilha” que a Volkswagen colocou somente nos Fuscas 1952. Este detalhe é mais visível na foto de abertura.

Se olharmos atentamente para o Orix, podemos ver algumas diferenças em relação a um Volkswagen: o para-brisa tem uma inclinação maior para trás, o para-lama traseiro parece ter uma inclinação mais longa, parece haver uma entrada de ar do motor atrás das janelas traseiras, e algumas outras pequenas variações de proporções e detalhes.

Mas nenhuma dessas diferenças muito pequenas parecem ser verdadeiras mudanças deliberadas no design, mas apenas pequenas variações que vêm com a cópia do design de um carro e o ajuste em um chassi de medidas ligeiramente diferentes.

Características técnicas do Orix 610:

Ano 1952
Motor Orix de 2 cilindros opostos
Diâmetro / Curso 72,0 x 75,0
Deslocamento 611 cm³
Potência 27 cv
Rotações 5.500 rpm
Válvulas suspensas
Transmissão Quatro marchas à frente e uma à ré
Suspensão Independente
Rodas 4,25 (ou 5 em alguns modelos) x 15
Velocidade máxima 115 km/h
Consumo 6 litros/100 km

Ramirez construiu dois protótipos de seu Orix Volkswagen e, em seguida, 14 cópias de produção ao longo de 1954, finalmente parando porque o empreendimento não estava se mostrando lucrativo.

Isso pode não ter sido o que realmente causou o fim do Orix Volkswagen, no entanto. Enquanto ainda construía os Orix Volkswagens, Ramirez foi contactado pelo Ministério da Indústria espanhol sobre a possibilidade de construir uma fábrica no País Basco, mas ele estava empenhado em permanecer em Barcelona, na Catalunha, pelo que rejeitou a oferta.

Logo depois, um grupo de banqueiros da região de Barcelona se interessou em investir no negócio automotivo do Ramirez, então marcaram uma reunião.

Ramirez então conseguiu fazer algo que nunca havia acontecido antes ou desde então na história do automobilismo: Ramirez condenou sua empresa por causa de seu compromisso com o melhor atendimento possível ao cliente.

Quando ele estava saindo da fábrica para se reunir com os banqueiros, um proprietário de um Orix foi até a loja da fábrica, reclamando de um problema com seu carro. Por incrível que pareça, Ramirez ficou para consertar o carro, o que, como em todos os consertos, acabou demorando mais do que ele imaginava, e durante esse tempo os banqueiros se cansaram de esperar e foram embora, sem qualquer possibilidade de acordo!

Portanto, se o diretor da empresa não achasse que consertar o carro de um cliente era mais importante do que ir a uma reunião para garantir o futuro financeiro da empresa, é possível que houvesse todo um universo paralelo de imitações de Fuscas espanhóis zumbindo por aí, de maneira desafiadora e amplamente improvável.


As referências indicadas no início da matéria são:

(¹) – Matéria: “ESTE É O “SÓSIA” DIESEL DA VW KOMBI T1”

(²) – Matéria: “PARECE UM VW FUSCA, MAS NÃO É”

Aqui eu poderia também falar da matéria “A OFICINA DOS SONHOS” onde são fabricados Kombis Corujinha e réplicas de Porsches antigos.

AG

Para esta matéria foram feitas pesquisas nos sites: autopasion18.com, que traz o material original de Manuel Lage Marco, jalopnik.com com o material do Jason Torchinsky, imcdb.org, Wikipedia, e dados do Autor. Informações sobre esta fontes podem ser dadas sob consulta.
NOTA: Nossos leitores são convidados a dar o seu parecer, fazer suas perguntas, sugerir material e, eventualmente, correções, etc. que poderão ser incluídos em eventual revisão deste trabalho.
Em alguns casos material pesquisado na internet, portanto via de regra de domínio público, é utilizado neste trabalho com fins históricos/didáticos em conformidade com o espírito de preservação histórica que norteia este trabalho. No entanto, caso alguém se apresente como proprietário do material, independentemente de ter sido citado nos créditos ou não, e, mesmo tendo colocado à disposição num meio público, queira que créditos específicos sejam dados ou até mesmo que tal material seja retirado, solicitamos entrar em contato pelo e-mail alexander.gromow@autoentusiastas.com.br para que sejam tomadas as providências cabíveis. Não há nenhum intuito de infringir direitos ou auferir quaisquer lucros com este trabalho que não seja a função de registro histórico e sua divulgação aos interessados.
A coluna “Falando de Fusca & Afins” é de exclusiva responsabilidade do seu autor.

 







Tags: Alexander GromowFalando de Fusca & AfinsJuan Ramirez MontpeóOrix
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