Várias empresas automobilísticas no mundo todo, incluindo no Brasil, estão com problemas nas suas linhas de produção devido à crise dos semicondutores, ou seja, faltam chips. Agora é a vez da Volvo Cars parar as máquinas na fábrica de Torslanda, na Suécia, depois de já ter feito isso durante uma semana em junho passado na unidade de Gent, na Bélgica.
“A produção em Torslanda foi temporariamente interrompida devido a uma escassez de material relacionada com a questão dos semicondutores”, informou a Volvo numa nota enviada à imprensa. Comunicou também que a produção será retomada “o mais cedo possível, o mais tardar antes da próxima semana”.
Outra notícia vinda da Volvo informa que, restaurando peças, ela poupou 4.500 toneladas em matérias-primas em 2020. A iniciativa traz ganhos ambientais, além de diminuir despesas. O total foi obtido graças ao programa de reaproveitamento de peças denominado Volvo Cars Exchange System.
Este programa tem como finalidade restaurar peças Volvo genuínas, limitando assim o impacto ambiental decorrente do consumo não apenas de mais matérias-primas, como o aço ou o alumínio, mas também da energia utilizada na sua fabricação. Justificou a opção pelo fato da recuperação de peças usadas, com especificações originais, exigir 85% a menos de matérias-primas e consumir até 80% a menos de energia na produção.
Para os menos familiarizados com este programa, a Volvo Cars recorda que começou a reaproveitar e recuperar peças utilizadas nos seus automóveis, ainda na década de 1940, tendo começado pelas caixas de câmbio em 1945, na sequência da escassez de material no pós-guerra.
Hoje em dia o Volvo Cars Exchange System oferece uma extensa lista de peças restauradas, abrangendo modelos com até 15 anos. São câmbios, injetores e até mesmo componentes eletrônicos restaurados de acordo com as especificações originais da Volvo Cars, garante o fabricante.
AB