O anúncio de Valtteri Bottas como substituto de Kimi Räikkönen na equipe Alfa Romeo Sauber e a confirmação de George Russell na Mercedes (foto de abertura) praticamente definiram o grid da F-1 para 2022. Essas mudanças têm impacto direto na Williams, que vive um período de renascimento e vai valorizar a vaga disputada por Alex Albon e Nick De Vries. A temporada atual prossegue com a disputa do GP da Itália, em Monza, arredores de Milão. Com a vitória no GP da Holanda, no último fim de semana em Zandvoort, Max Verstappen voltou a liderar o Campeonato Mundial.
O desligamento Bottas após cinco temporadas na Mercedes põe fim a uma relação na qual o finlandês mostrou-se um companheiro de equipe que, apesar de várias tentativas em contrário, sempre aceitou a liderança de Lewis Hamilton. Toto Wolff, diretor e coproprietário da equipe alemã, admitiu que o piloto merecia ficar no time; uma situação criada por ele próprio, porém, impediu que isso se concretizasse. O motivo foi Wolff ter investido na carreira de George Russell quando o inglês era apenas uma promessa nas categorias de base. Os resultados inconstantes de Bottas e a aposentadoria próxima de Lewis Hamilton certamente foram os fatores que determinaram a escolha de Russell sobre Bottas.
A carreira do finlandês tem boas chances de ser valorizada: Frédéric Vasseur, o diretor esportivo da Alfa Romeo, conhece Bottas de longa data, já trabalhou com ele em categorias inferiores e anunciou que ele será o líder da equipe em 2022. A decisão do conglomerado Stellantis — no qual a Alfa Romeo é uma das marcas — de renovar a associação com a Sauber pelas próximas temporadas em um ano em que a equipe baseada em Hinwil praticamente não desenvolveu o chassi atual, é certeza que o programa do ano que vem terá um orçamento mais generoso e capaz de aumentar a competitividade do time. O italiano Antonio Giovinazzi é o favorito para a vaga de segundo piloto, mas há rumores que poderia ser substituído por Mick Schumacher.
A Williams tem agora a vaga mais cobiçada do mercado e quem se destaca para ocupar a vaga de George Russell é o do anglo-tailandês Alex Albon, que já disputou 36 GPS pelas equipes Toro Rosso e Red Bull nas temporadas de 2019 e 2020. Este parece o maior trunfo do piloto, que tem dois pódios no currículo e já liderou várias voltas em corrida. A ligação do piloto com a marca de energéticos, porém, é o obstáculo maior para a confirmar sua ida para a casa de Grove: a Mercedes, provedora de motores da Williams, só aprovaria a contratação caso o piloto seja liberado do seu contrato com a Red Bull. Wolff teria mais interesse em garantir essa vaga para o holandês Nick De Vries, atual campeão mundial da F-E pela equipe Mercedes. Essa postura indica que a Williams continuará usando os motores alemães na próxima temporada e que possíveis negociações para receber a unidade de potência da Renault não evoluíram.
Verstappen insuperável
Em um fim de semana que esteve nitidamente acima dos seus rivais Max Verstappen venceu o GP dos Países Baixos e tornou-se o primeiro holandês a vencer o GP do seu país. Com os 25 pontos da vitória ele recuperou a liderança do Campeonato Mundial agora está 3 pontos à frente de Lewis Hamilton. O resultado completo do evento você pode acessar clicando aqui.
Interlagos em obras
Começaram ontem as obras de adequação de Interlagos com vistas à realização do GP de São Paulo, dia 14 de novembro. Ao final dos trabalhos que vão durar cinco semanas o autódromo será entregue para que a FIA e a Fórmula 1 façam a instalação dos sistemas e equipamentos usados pela categoria.¨
WG