Foi finalizado nessa semana o terceiro milionésimo veículo MINI, que começou a ser produzido em 2001. A fábrica de Oxford reuniu os funcionários para as fotos históricas. O modelo é um John Cooper Works Clubman com tração integral. O número é atingido depois de 15 anos em produção e no mesmo ano em que o Grupo BMW, proprietário da marca, comemora 100 anos de existência.
O ritmo de produção dos modelos MINI é forte. Dos 300 carros por dia em 2001, atingiu-se cerca de 1.000 unidades diárias agora, garantido 4.500 empregos em Oxford. Oitenta por cento da produção vai para fora do Reino Unido, atingindo mercados de 110 países.
O MINI tem apelo a diversos tipos de clientes, desde o admirador do saudoso modelo original projetado por Alec Issigonis, descontinuado em 2000 após 41 anos em produção, passando pelos jovens que apreciam carros “descolados” e famílias que aderem aos modelos Clubman e Countryman, o maior deles.
As vendas vão muito bem. De 40 mil unidades em 2001 a 340 mil em 2015 o progresso é notável, superando as previsões de muitos analistas. O fato é que são carros de funcionamento agradável e, devido aos projetos serem liderados pela BMW, podem ser considerados BMWs de tração dianteira pelos entusiastas, o que garante diversão ao volante, como pudemos comprovar — eu e alguns editores e colunistas — em extenso programa ontem (3/12) e que os leitores poderão verificar em alguns dias em matéria exclusiva e extensa.
Os carros tem os motores feitos em Hams Hall, peças de carroceria em Swindon e o fechamento de carroceria, pintura e montagem final em Oxford, fábrica que produz carros desde 1913, quando William Morris começou a produzir o Morris apelidado de “Bullnose”.
Os modelos atuais da marca abrangem o três e cinco portas, o cabriolé, o Clubman e o Countryman, além das variações de alto desempenho que vêm com a marca John Cooper Works.
JJ