Depois do sistema híbrido de plugar, a Land Rover prepara-se para começar a testar uma nova motorização alternativa no novo Defender. A célula a combustível hidrogênio chega como evolução no veículo, cujos testes devem começar ainda neste ano. O anúncio da nova etapa foi feito em comunicado pela própria Jaguar Land Rover (JLR).
O projeto é apenas mais uma iniciativa desenvolvida pela JLR no sentido de ter uma gama de veículos com emissões zero. Para a empresa, os automóveis de pilha a combustível serão, no futuro, um complemento aos veículos 100% elétricos. Aqueles serão a maior parcela dos modelos do construtor, apresentando como principais benefícios o rápido reabastecimento e o grande alcance, principalmente, em baixas temperaturas.
Ainda de acordo com a empresa, o “Projeto Zeus” utilizará um Defender adaptado, como forma de testar a solução num cenário real, bem como as possíveis repercussões em outros quesitos, como é o caso das aptidões fora de estrada.
Financiado, em parte, pelo Advanced Propulsion Centre, organismo apoiado pelo governo britânico, o “Projeto Zeus” é desenvolvido pela Jaguar Land Rover, em conjunto com algumas empresas do setor, como é o caso da Delta Motorsport, AVL e Marelli Automotive Systems.
No desenvolvimento da nova geração do Defender a Land Rover transformou o fora de estrada espartano num modelo luxuoso e sofisticado, mas a mudança não significou a perda de competências fora do asfalto. Ao contrário, a marca britânica anuncia melhor capacidade para transitar em terrenos difíceis graças à combinação da estrutura monobloco em alumínio com os recursos técnicos modernos.
A JLR adianta que as previsões apontam para a instalação de aproximadamente dez mil postos de abastecimento de hidrogênio até 2030, com o objetivo de responder às necessidades de uma frota que, estima-se, na época deverá estar em torno dos dez milhões de veículos movidos a pilha a combustível hidrogênio.
AB