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ELE GOSTARIA MUITO DE TER SIDO “O” VOLKSWAGEN – PARTE 2

VAMOS VER O QUE SE CONSEGUIU DESCOBRIR SOBRE O “LEICHTBAU MAIER”, MAS A BUSCA POR MAIORES DETALHES CONTINUA

Alexander Gromow por Alexander Gromow
11/11/2019
em AG, Falando de Fusca & Afins
Foto Site Auto Motor und Sport)

Foto Site Auto Motor und Sport)





A pesquisa sobre a história deste carro remete ao projeto do carro popular do III Reich de 1933, já com Adolf Hitler como chanceler, e fala das especificações básicas que tal carro devia ter, dentre outras, a saber

Carroceria fechada
Quatro lugares
Compatível em velocidade  com as Autobahnen (autoestradas alemãs)
Motor traseiro
Custar no máximo 990 RM (Reichmark, marco imperial, a moeda alemã da época)

Isto levou a um projeto independente realizado pelo engenheiro Friedrich Eugen Maier, que depois seria apresentado ao III Reich como uma possível alternativa para o carro do povo.

Uma atitude arriscada, já que desde 22 de junho de 1934 havia um contrato fechado, com o beneplácito do III Reich, entre o escritório de Porsche e a Federação da Indústria Automobilística Alemã (RDA), para o desenvolvimento de três protótipos do que viria a ser o carro do povo oficial do III Reich, o caminho já estava traçado.

Maier, que era um homem respeitado na época, obteve um financiamento de 300.000 Goldmarks (marcos de ouro) de uma empresa do sul da Alemanha. A fonte deste empréstimo no início das pesquisas não era conhecida, mas depois se descobriu que se tratava de uma indústria química do estado da Bavária.

Cronologia da história do “Leichtbau Maier”

O levantamento feito até agora permitiu que se levantasse a seguinte linha do tempo:

1933 O projeto “Leichtbau Maier” começa no ano da licitação lançada pelo III Reich para o carro do povo. Neste ano Maier também submete a patente do veículo com carroceria monobloco. Isso pode ser chamado de marco e é fundamental para a totalidade dos sedãs comuns conhecidos hoje em dia.

1935 A fabricação do veículo é completada e a patente associada é publicada. No entanto, devido às diferenças entre Maier e o regime nacional-socialista,o produto final é rejeitado.

Uma olhada na miniatura do “Leichbau Maier”, escala 1/43, mostra um trabalho cuidadosamente feito pela empresa de miniaturas Auto-Cult. Segundo o próprio Jörg-Michael Jansen (a pessoa que descobriu o carro), em seu recente e-mail, esta miniatura remete muito bem ao carro (Fotos: site Auto-Cult Models):

 

1936 Um ano depois, as instalações de sua empresa são ocupadas pelo governo como oficina de reparo de veículos militares e o carro de tendência futurista na época permanece despercebido na Sömmeringstraße 30 (Rua Sömmering nº 30).

1943 O “Leichtbau Maier” é seriamente danificado em um bombardeio.

até 1954 O veículo permanece na Rua Sömmering.

1954 – 1959 O veículo está estacionado na garagem Darwin, na Rua Quitzow, em Berlim.

1959 – 1976 O veículo permanece nos antigos estábulos de vacas na praça Gierke em Berlim.

1974/75 “Aparição” no filme “Tadellöser e Wolff”. Ainda sem restauração e ostenta a pátina da guerra.

 

Este é um fotograma do filme “Tadellöser e Wolff”. Nesta época o carro ainda tinha sua mecânica DKW inicial, e suas rodas ainda eram originais (Foto: site Auto Motor und Sport)

1976 O carro é vendido como sucata para uma empresa de itens para filmes de Berlim no contexto do espólio de Maier, conduzido por sua filha.

O carro depois disto

Em um filme da década de 1980, o veículo novamente desempenhou um papel em segundo plano. Os vidros não tinham sido instalados, o que não se podia reconhecer durante as filmagens. Aliás, na imagem de abertura da parte 1 pode-se ver esta situação, o carro sem alguns de seus vidros.

Por volta de meados dos anos 1980, a empresa Claus E. von Schmeling, de Mondorf, Renânia, comprou o veículo da empresa Schupke, pois era um possível e raro protótipo do Fusca. Pesquisas que eles fizeram a respeito disso não deram em nada.

No final dos anos 1980, o veículo foi vendido para a cidade de Aachen.

Heinz Vogel, um colecionador particular apaixonado, de Gut Hand, assumiu o veículo. Lá ele ficou em exposição em seu museu até o início de 1995; quando o negociante de carros antigos Arthur Thyssen, de Brüggen, comprou o veículo e o ofereceu para venda no jornal Oldtimer Markt em outubro de 1995.

A empresa de Thyssen vendeu o veículo para a oficina de pinturas automobilística Cryska, em Krefeld. Lá, as rodas foram trocadas e o veículo foi repintado em vermelho. O pintor escolheu a cor vermelha porque a reconstrução do primeiro protótipo da Volkswagen, o VW V1, também foi pintada em vermelho.

E o próximo proprietário do “Leichtbau Maier”, como já sabemos pelo relato na parte 1, é o Jörg-Michael Jansen, que é o responsável por todo este resgate histórico. O protótipo, agora, fica no Museu Zylinderhaus em uma cidade chamada Berncastel-Kues, na Alemanha.

Fachada do Museu Zylinderhaus iluminada à noite (Foto: site do museu)

 

O “Leichtbau Maier” em sua exibição atual no Museu Zylinderhaus; já com todos os seus vidros instalados (Foto: site do museu)

 

Dados técnicos:

– Tipo de veículo: sedã, 2 portas, 4 lugares

– Carroceria: monobloco em aço (patente) com suspensão independente nas quatro rodas e ajustável em altura (patente)

– Dimensões externas aproximadas: 4.000/1.700/1.600 mm (comprimento/largura/altura)

– Freios: a tambor nas quatro rodas

– Rodas: em aço, 19 polegadas

– Sistema elétrico: 6 V

– Motor original de DKW F4 692 cm³, 2 tempos,/20 cv

– Câmbio de três marchas

– Motor atual de VW Fusca 1.192 cm³/30 cv

– Câmbio de quatro marchas

– Velocidade: aproximadamente 100 km/h

– Peso: 684 kg

– Peso total: 1034 kg

Características especiais naquele tempo:

– Forma aerodinâmica

– Chassi ajustável em altura (patente)

– Banco do motorista totalmente ajustável (patente)

– Farol único direcional (acompanha o movimento do volante)

– Painéis internos da caixa das rodas traseiras substituíveis

Ambas as variantes de motorização ainda estão disponíveis.

Algumas fotos atuais do “Leichtbau Maier”

Como veremos na parte 3, Maier trabalhou vários anos com aviões Junkers, atividade essa que foi refletida no projeto do “Leichtmetal Maier”. Algumas partes do carro foram tiradas de um avião, como a frente na parte envidraçada com 4 partes, a parte do teto e as portas de formato pouco usual para um carro. Isto explica a sensação de amplitude ao se sentar no carro. Isto também esclarece o uso de junções rebitadas no carro, uma tecnologia empregada em aviões. A própria construção monobloco certamente resultou dos conhecimentos dele da técnica de construção de aeronaves. As fotos abaixo certamente terão uma nova interpretação depois destes esclarecimentos.

As fotos abaixo mostram detalhes deste carro e foram apresentadas no site da revista alemã Auto Motor und Sport. A imagem de abertura faz parte deste estudo fotográfico:

Um exemplar único com uma história trágica: este carro aerodinâmico foi desenvolvido por Friedrich Eugen Maier para ser o Volkswagen (ainda não era marca como conhecemos hoje, designava “carro do povo” genericamente)

 

De frente o carro ostenta seus dois para-brisas grandes e dois auxiliares pequenos — esta parte veio de um avião

 

As venezianas são dispostas de tal maneira que permitem a visão para trás

 

Devido a motivos de aerodinâmica o farol único (que originalmente acompanhava o movimento do volante) fica atrás de uma lâmina de acrílico abaulada

 

Na frente há um pequeno porta-malas, mais acima está o tanque de combustível

 

O motor original era DKW, mas agora um motor de Fusca foi instalado. Nota-se a parede corta-fogo e o pequeno vidro traseiro interno – itens importantes para a redução de ruído e de vapores do motor

 

Detalhe para a grade de proteção do motor atual, de Fusca, instalada para atender às normas de segurança vigentes atualmente

 

Com vistas à ideia de um Carro do Povo, Maier fabricou este carro com a tecnologia monobloco. O número 304 remete ao evento de veículos veteranos do Schloss Dyck

 

As portas, originárias de um avião, são fortemente cortadas em sua parte de trás (um corte circular), a maçaneta interna das portas fica bem à frente

 

A parte interna do para-lamas traseiro é bem apertada, já na frente há espaço de sobra

 

Um “cockpit” bem espartano; mas com bom espaço entre a cabeça do motorista e o para-brisas. As portas têm dobradiças à frente e os dois para-brisas maiores são separados por uma chapa grossa

 

Versão minimalista com três instrumentos dispostos centralmente; à esquerda o medidor de combustível, no centro o velocímetro e à direita um amperímetro

 


 

Já apresentei as partes 1 e 2, agora vamos para a parte 3 na qual vamos falar de Maier e apresentar algumas de suas então revolucionárias patentes.

Registro que foi possível graças a Jörg-Michael Jansen, a pessoa que batalhou e continua a batalhar para o esclarecimento da história deste protótipo tão peculiar, ter sido possível fazer contato com o atual dono deste carro. Com isto foi aberto um canal de comunicação direto com ele até por WhatsApp. Ele aprovou a redação da parte 1, sem ressalvas, e trouxe informações importantes para a parte 2, como é o caso da utilização de componentes de um avião neste protótipo. É muito bom ter a possibilidade de receber informações em primeira mão neste caso.

Navegador das partes desta matéria:
Parte 1 
Parte 3

AG

Como esta matéria será publicada em 3 partes, as referências de pesquisa serão indicadas na parte 3

NOTA: Nossos leitores são convidados a dar o seu parecer, fazer suas perguntas, sugerir material e, eventualmente, correções, etc. que poderão ser incluídos em eventual revisão deste trabalho.
Em alguns casos material pesquisado na internet, portanto via de regra de domínio público, é utilizado neste trabalho com fins históricos/didáticos em conformidade com o espírito de preservação histórica que norteia este trabalho. No entanto, caso alguém se apresente como proprietário do material, independentemente de ter sido citado nos créditos ou não, e, mesmo tendo colocado à disposição num meio público, queira que créditos específicos sejam dados ou até mesmo que tal material seja retirado, solicitamos entrar em contato pelo e-mail alexander.gromow@autoentusiastas.com.br para que sejam tomadas as providências cabíveis. Não há nenhum intuito de infringir direitos ou auferir quaisquer lucros com este trabalho que não seja a função de registro histórico e sua divulgação aos interessados.

A coluna “Falando de Fusca & Afins” é de exclusiva responsabilidade do seu autor.

 







Tags: Alexander GromowFalando de Fusca & AfinsFriedrich Eugen Maier Dipl. Ing.Jörg-Michael Jansen“Leichtbau Maier”
Próximo
Captação e edição de vídeo: Márcio Salvo; Fotos: Antônio Nunes Júnior

SUZUKI JIMNY SIERRA, NO USO (COM VÍDEO)

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