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Home AG

VOLKSWAGEN 14A: O CABRIOLÉ HEBMÜLLER

UMA IDEIA LANÇADA PELO MAJOR IVAN HIRST, CONCRETIZADA POR HEINRICH NORDHOFF E EXECUTADA PELA EMPRESA KAROSSERIE HEBMÜLLER¹, HOJE UMA GRANDE RARIDADE

Alexander Gromow por Alexander Gromow
13/11/2023
em AG, Falando de Fusca & Afins
Foto: Folheto de Fábrica

Foto: Folheto de Fábrica





(¹) Explicando: o nome completo da empresa é “Karosseriewerke Joseph Hebmüller Söhne” – Fábrica de carrocerias dos filhos do Joseph Hebmüller, formada em 1919 depois da morte do patriarca Joseph Hebmüller, quando quatro de seus filhos assumiram a empresa.

De um folheto da empresa Karrosserie Hebmüller (Foto: Hacksaw-BoB/The Samba)

Um pouco de história

Major Ivan Hirst

Ivan Hirst chegou à Alemanha no verão de 1945, junto com seu colega e superior, o coronel Charles Radclyffe, quando o exército britânico assumiu o controle da cidade de Fallersleben. A Segunda Guerra Mundial estava se aproximando do final.

As forças terrestres russas já haviam localizado a fábrica, então na cidade que ainda se chamava Fallersleben, depois de cruzar o canal Mittelland (mais longo canal navegável alemão com 326 km), mas não se interessaram por ela. Em seguida, o exército dos EUA a encontrou, mas, mais uma vez, ela não despertou interesse; eles ficaram pouco tempo, mudaram o nome da cidade para Wolfsburg e a deixaram.

Quando os britânicos chegaram à fábrica, Hirst, sentindo que algo não estava certo, rapidamente retirou alguns detritos do prédio da usina geradora de eletricidade (termoelétrica a carvão) e descobriu que eles haviam sido colocados lá para disfarçar o fato de que ela ainda estava em funcionamento.

Em seguida, Hirst encontrou um protótipo de Volkswagen de antes da guerra em uma oficina remota localizada no terreno da fábrica e percebeu que a fábrica poderia ser usada para produzir carros para o exército britânico. Assim, Hirst e Radclyffe lançaram as bases para o bem-sucedido negócio automobilístico da Volkswagen, pois ali iniciava o salvamento daquela fábrica, apesar dos severos danos infligidos pelos pesados bombardeios dos aliados.

Coronel Charles Radcliffe

Grande parte do maquinário sobreviveu ao bombardeio, tendo sido armazenado em vários prédios externos. Os carros eram montados com estoque antigo de peças e tudo o que podia ser encontrado, muitos foram montados usando peças do Kübelwagen até 1946, quando a fábrica produzia cerca de 1.000 carros por mês.

Hirst ficou fascinado com o potencial de um “Kommandeurwagen” com tração nas quatro rodas, que ele tinha certeza de que seria vendido para os setores florestais da França e do Canadá, mas esta versão nunca entrou em produção. Ele também gostava da versatilidade comprovada da mecânica Volkswagen, demonstrada pela Ambi Budd, Karmann e outros fabricantes de carrocerias. Hirst terminou a guerra como major.

Ele sabia que seria incrivelmente difícil criar um fabricante de carros bem-sucedido com apenas um modelo, por isso foram encomendados alguns protótipos pensando em diversificar os produtos. Isto visava a exportação de carros, já que naquela época o alemão médio não tinha como comprar um carro.

Disso resultaram os dois dos carros “especiais” mais significativos desenvolvidos pela Volkswagen enquanto estava sob o controle dos britânicos que foram o “Radclyffe Roadster” e um conversível de quatro lugares, ambos construídos sob medida por Rudolph Ringel (antigo funcionário que tinha uma “oficina mágica” no terreno da fábrica). O “Radclyffe Roadster” era um carro de dois lugares que foi o transporte pessoal do Coronel Charles Radclyffe durante os meses de verão de 1946. Já o conversível de quatro lugares foi o transporte pessoal de Ivan Hirst.

O “Radclyffe Roadster” que foi base para o Hebmüller (Foto: site pre67vw.com)
Hirst entrando no cabriolé de quatro lugares que seria base para a versão depois fabricada pela Karmann de Osnabrück (Foto: site pre67vw.com)

História da Karosserie Hebmüller e do VW 14A

A empresa foi fundada em 1889 por Joseph Hebmüller em Wuppertal, Alemanha, como construtora de carrocerias de carruagens puxadas a cavalo. Quando Joseph faleceu em 1919, quatro filhos assumiram a empresa e começaram a fabricar carrocerias para automóveis. A empresa foi muito bem-sucedida durante as décadas de 1920 e 1930, fabricando cupês e conversíveis para Hanomag, Delahaye, Ford e outros.

Criação antiga da Hebmüller: Hanomag Sturm esportivo de dois lugares de 1936, 6 cilindros, 2.252 cm³, 50 cv (Foto: arquivo Hebmüller)

Durante a Segunda Guerra Mundial, as habilidades de marcenaria da empresa foram utilizadas para fazer grandes aviões de engodo de madeira (eram usados para enganar os inimigos) e, no final da guerra, a empresa estava com dificuldades financeiras. A empresa precisava voltar a construir carros para se recuperar.

Esqueleto de madeira de um simulacro de avião da Luftwaffe ainda sem a cobertura feito pela Hebmüller (Foto: site pre67vw.com)

Em 1948, a Hebmüller estava em negociações com a Volkswagen, então controlada pelos britânicos, juntamente com a Karmann, para criar uma versão conversível do Beetle. A Karmann construiria a versão de 4 lugares e a Hebmüller construiria uma versão roadster de dois lugares baseada no “Radclyffe Roadster”.

Seguem alguns estudos de carroceria da Hebmüller (Fotos: Hacksaw-BoB/The Samba):

 

Clique nas fotos com o botão esquerdo do mouse para ampliá-las

Na foto abaixo o único exemplar de um Hebmüller cupê de que se tem conhecimento, resultado dos estudos apresentados acima, ele foi produzido em 1949:

O que se acredita ser o único Hebmüller cupê fabricado. A chapa BR 230-034 é uma placa de carro para venda emitida pelo setor britânico em Nordrhein-Westfalen, Alemanha (Fotos: Hacksaw-BoB/The Samba)]

Em fevereiro de 1949 a Hebmüller já tinha feito dois protótipos conhecidos como 14-1, 14-2. Esses carros foram para o programa de testes, mas falharam. A Volkswagen encomendou outro protótipo em março de 1949 para ser testado.

Protótipo 14-1, com 8 venezianas de ventilação do motor na tampa do motor e para-choques antigos com garras tipo “chifre”. Placa AW 24-3883 emitida no Setor Americano, Nordwüttenberg, Alemanha (Foto: Hacksaw-BoB/The Samba)]

Nesse ponto, a Volkswagen já encomendara à Hebmüller uma configuração completa segundo o modelo de exportação do Sedan que foi colocado à venda em junho de 1949, com friso lateral com nervuras (não na tampa do motor), botões de painel em marfim, relógio de 100 mm de diâmetro, gradinha da buzina circular e todas as outras peças da versão de exportação.

Protótipo 14-2 da Hebmüller com 10 venezianas na tampa do motor, arranjo que foi alterado posteriormente. Já com para-choques novos. Placa BR-289-362 emitida no Setor Britânico. Nordrhein-Westfallen, Alemanha (Foto: site pre67vw.com)]

Antecipando um pouco a história vamos ver o detalhe que foi mudado na versão final que foi a posição e modelo da entrada de ar para o motor, que migrou de venezianas na tampa do motor para uma grade bipartida na carroceria do carro acima do limite superior da tampa do motor como se pode ver na foto abaixo:

Esta versão é a definitiva e a entrada de ar é uma veneziana bipartida localizada na carroceria do carro. Detalhe para o “nariz” na tampa do motor que é característico deste modelo (Foto: Hacksaw-BoB/The Samba)].

É interessante observar que nos Hebmüllers, ao contrário do que ocorre nos cabriolés da Karmann, a capota fica recolhida dentro da carroceria, como se pode ver na foto abaixo:

Detalhe do interior de um dos primeiros Hebmüllers, com vista para o banco de emergência e a capota recolhida. Este tipo de acabamento, com estofamento de couro deve ter sido feito para fins de demonstração (Foto: Hacksaw-BoB/The Samba)]

Como os engenheiros da Volkswagen ainda não estavam satisfeitos, eles encomendaram o quarto protótipo em algum momento no início de 1949, mas desta vez Rudolph Ringel fez o carro em sua oficina especial em Wolfsburg. Foi esse carro que se tornou o padrão da Hebmüller. Neste carro eles ajustaram os planos e desenhos a serem utilizados na produção.

Protótipo já com os detalhes da versão para exportação (Foto: site pre67vw.com)]

Outro detalhe que chama a atenção neste tipo de carro é a enorme tampa do motor. Sim, no caso do “Radclyffe Roadster” esta tampa foi feita de um capô dianteiro enxertado com chapa e trabalhado para chegar à forma desejada. Já nos primeiros protótipos da Hebmüller as tampas do motor foram feitas de chapa rebatida sobre um molde de madeira. Mas nos carros de pré-série e nos de produção foi feita uma matriz para prensa e elas foram estampadas, como se pode ver abaixo:

Prensa estampando tampas do motor de Hebmüllers (Foto: Hacksaw-BoB/The Samba)]

 

A produção do roadster Hebmüller começou em junho de 1949, vamos ver algumas fotos da fábrica:

Vista parcial da área de montagem (Foto: Hacksaw-BoB/The Samba)]
Vista parcial da área de montagem (Foto: Hacksaw-BoB/The Samba)]
Vista parcial da área de montagem (Foto: Hacksaw-BoB/The Samba)]
Área de acabamento (Foto: Hacksaw-BoB/The Samba)]
Pátio de espera para entrega para as concessionárias (Foto: Hacksaw-BoB/The Samba)]
Pátio de espera para entrega para as concessionárias (Foto: Hacksaw-BoB/The Samba)]

Porém, logo após o início da produção, em 23 de julho de 1949, houve um incêndio na oficina de pintura que rapidamente se espalhou para outras áreas por falta de água e danificou alguns dos carros. Em poucas semanas, os danos foram reparados e a produção foi retomada em uma fábrica renovada com maquinário atualizado. O Type VW 14A seriam fabricados por mais um tempo, mas a produção seria encerrada em 1952, desta vez definitivamente.

Uma das áreas atingidas pelo incêndio (Foto: site pre67vw.com)]

A empresa ainda estava lutando para se reerguer após a guerra e não tinha seguro para o incêndio, e acabou não tendo outra opção a não ser declarar falência em maio de 1952. Um total de 682 Tipo 14A foi fabricado na fábrica da Karrosserie Hebmüller e as peças de outros 14 carros foram enviadas à Karmann, em Osnabrück, para acabamento, totalizando 696.

Atualmente, o Hebmüller Type 14A é considerado um dos mais raros e desejáveis Volkswagens arrefecidos a ar, já que se estima que só uma centena sobreviveu.

Folheto de propaganda do VW 14A

 

 

 

AG

NOTA: Nossos leitores são convidados a dar o seu parecer, fazer suas perguntas, sugerir material e, eventualmente, correções, etc. que poderão ser incluídos em eventual revisão deste trabalho.
Em alguns casos material pesquisado na internet, portanto via de regra de domínio público, é utilizado neste trabalho com fins históricos/didáticos em conformidade com o espírito de preservação histórica que norteia este trabalho. No entanto, caso alguém se apresente como proprietário do material, independentemente de ter sido citado nos créditos ou não, e, mesmo tendo colocado à disposição num meio público, queira que créditos específicos sejam dados ou até mesmo que tal material seja retirado, solicitamos entrar em contato pelo e-mail alexander.gromow@autoentusiastas.com.br para que sejam tomadas as providências cabíveis. Não há nenhum intuito de infringir direitos ou auferir quaisquer lucros com este trabalho que não seja a função de registro histórico e sua divulgação aos interessados.

 







Tags: Alexander GromowFalando de Fusca & AfinsHebmüllerVW
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