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TRENZINHO “VW”: MITO OU REALIDADE?

FOTOS CIRCULAM NA INTERNET E GERAM DÚVIDAS E OS MAIS VARIADOS COMENTÁRIOS. VAMOS CONTAR O QUE HÁ DE REAL NESTA HISTÓRIA.

Alexander Gromow por Alexander Gromow
15/03/2021
em AG, Falando de Fusca & Afins
Foto site russo Pikabu

Foto site russo Pikabu





Na intrigante foto de abertura vemos um trenzinho com um logo VW com vagões lotados de crianças e um dócil elefante e seu treinador. Adiante vamos desvendar o segredo desta minilocomotiva e onde esta foto foi feita.

Trenzinho “VW” sobre trilhos

A história começa em 1955 na dividida cidade de Berlim, cuja parte ocidental estava encravada na Alemanha Oriental, mas o muro seria levantado só em 1960.

Estava sendo planejada uma grande exposição de construção a “Interbau 1957”. Para o transporte de pessoas especificamente para esta feira havia a ideia de construir dois trenzinhos sobre trilhos que circulariam num túnel do metrô entre as estações de Hansaplatz e Zoo numa linha exclusiva para a feira. A ideia foi abandonada e este percurso acabou sendo feito por “trenzinhos sobre rodas” que foram chamados de Expresso do Túnel. No caso eram Fuscas adaptados para o serviço de tração de vagões com passageiros,; adiante veremos outros tipos de trenzinhos com rodas e mecânica Volkswagen.

Uma das versões de “trenzinhos sobre rodas” que em 1957 trafegaram por um túnel do metrô de Berlim levando gente para a feira de construção – no caso parado na estação Hansaplatz. O escrito na parede desta estação faz alusão à Volkswagen

Arthur Franke, que era projetista, desenvolveu o desenho de uma minilocomotiva de linhas aerodinâmicas para a bitola de 600 mm. Com base em seu projeto ele encomendou um comboio, locomotiva mais dois vagões com capacidade total para 60 passageiros, na empresa construtora Lindhorst sob a direção técnica do engenheiro Horst Wollmann. A fabricação foi feita em poucas semanas e envolveu várias empresas de Berlim Ocidental.

Folheto da empresa de Arthur Franke com vistas à Feira Internacional de Construção de 1956 com um desenho do Trenzinho VW; ao fundo a Torre da Vitória, um dos marcos de Berlim

Na foto acima se apregoa: Trem-miniatura para exposições – para rua* ou trilhos -– para a Exposição Internacional de Construção Berlim 1956.
Os dados técnicos indicam:
Propulsão: motor industrial VW de 25 cv a 3.000 rpm
Transmissão: câmbio Prometheus de duas marchas à frente e duas para trás
Velocidades máximas: na 1ª marcha 10 km/h e na 2ª marcha, 20 km/h
Carga máxima (tração): 12.000 kg
Número de bancos para passageiros: 60
Fabricado por: Konrad Lindhorst GmbH, de Berlim

(*) – Havia uma previsão inicial de se poder converter o trenzinho para trafegar em ruas por meio de troca das rodas, mas isto não se concretizou.

Para a propulsão deste trenzinho foi escolhido um motor industrial Volkswagen, fornecido pela lendária concessionária VW Eduard Winter, que também forneceu o aopio técnico necessário para a adaptação do motor ao projeto. Com isto o trenzinho ganhou o emblema-logotipo VW, e Arthur Franke passou a chamar o comboio de VW-Austellungs-Kleinbahn  (Trenzinho VW para exposições). Mas, fora o motor, este pequeno trem não tinha nada a ver com a Volkswagen como empresa fabricante  Chamar o trenzinho assim, convenhamos, foi um pouco exagerado, no máximo poderia ser “Propulsão VW”. Mas o nome Volkswagen tinha uma grande força já naquele tempo.

Com a finalidade de experimentar o equipamento foi decidido instalar o trenzinho no zoológico de Berlin. A área escolhida foi o cantinho de brinquedos para as crianças onde foi construída uma linha férrea com 500 metros de extensão circundando o parquinho para crianças, mais uma estação.

A linha férrea disposta aproximadamente na forma de um triângulo aparece pontilhada dentro no círculo azul no mapa do zoológico. Para fazer a foto de abertura o elefante que ficava no número 1 do mapa (na extrema esquerda – casa dos elefantes) teve que andar até dentro do círculo azul

Mas tudo era motivo para festa, e no dia 9 de julho de 1955 foi feita a inauguração da linha de trenzinho do zoológico, com direito a batismo com champanhe.

Logo depois do batismo com champanhe o trenzinho saiu para a sua volta inaugural da estação Tierkinderzoo (zoológico das crianças). O trenzinho recebeu o nome de Lindhorst Express em homenagem à empresa que o fabricou. Nos primeiros dois bancos do vagão estão os mentores deste empreendimento

Mais algumas fotos do Lindhorst Express em plena ação no parque zoológico de Berlim em 1955:

Parece que a limitação de 60 lugares se restringia a adultos, para crianças a lotação era bem mais elástica (Foto: site russo Pikabu)
Os passeios pareciam divertir muito os passageiros deste trenzinho, a contar pelos rostos felizes na foto. À direita na foto se vê o posto de comando do “maquinista” (Foto: site russo Pikabu)
Nesta foto se pode ver o comboio inteiro: locomotiva e seus dois vagões
Uma foto colorida mostrando a pintura original do trenzinho, que depois foi reproduzida no exemplar recuperado pelo Prototyp-Museum de Hamburgo

Este trenzinho permaneceu em operação no zoológico de Berlim até 1962 e foi então descontinuado porque o risco de acidentes foi considerado muito grande. A partir dai se perdeu a pista deste trenzinho.

O trenzinho “Porsche” sobre trilhos

A ideia de construir e operar trenzinhos para exposições, jardins botânicos, etc., partiu do empresário berlinense Henry Escher Senior. Ele teve esta ideia a partir do Lindhorst Express de Arthur Franke, que funcionou no zoológico de Berlim como trem infantil de 1955 a 1962.  Disto surgiu um florescente negócio que instalou locomotivas em parques e exposições de muitas cidades alemãs e que se expandiu para outros países europeus.

Um dos quatro trenzinhos “Porsche “da primeira série na Exposição Nacional de jardinagem de Dortmund em 1959, com a torre de comunicação ao fundo

Para a Bundesgartenschau 1959 (Exposição nacional de jardinagem 1959) realizada na cidade de Dortmund, Henry Escher juntamente com Arthur Franke encomendaram à empresa Sollinger Hütte quatro comboios, que vieram a ser a Série 1 (que depois chegou até a série 9). Os chassis foram equipados com um motor industrial Porsche arrefecido a ar de 1.600 cm³ e 40 cv, uma caixa de câmbio manual Hurth de 4 marchas, uma caixa de transferência da própria Sollinger Hütte, acionamentos por eixo da Prometheus Berlin, e freios hidropneumáticos Westinghouse  nas 4 rodas.

Aqui também ocorreu o mesmo fenômeno, ou seja, a única coisa da Porsche que estes trenzinhos tinham era o motor, mas isto bastou para eles passarem a ser chamados de “Trenzinhos Porsche”…

Na lateral, à direita na foto, a meu ver de maneira indevida, se pode ler “Porsche Lok” (Lok de Lokomotive), locomotiva Porsche. Trata-se de uma unidade de outra série que a de Dortmund, mas todas foram chamadas da mesma forma (Foto:  site Saarwolf.com)

A carroceria da locomotiva e as superestruturas dos reboques foram feitas pela empresa de Hamburgo Piotrowski (Pio Karosseriewerk) por encomenda da Sollinger Hütte e foram realizadas em trabalho manual sob a direção de Willy Zimmermann.

O primeiro comboio “Porsche” pronto em frente da firma Piotrowski (Pio Karrosserienwerk)

O então ultramoderno Trans-Europa-Express (TEE) do Deutsche Bundesbahn (Ferrovias Nacionais Alemãs) serviu como inspiração de design:

Este é o TEE – Trans-Europa-Express (Foto: site Reddit.com)

Uma curiosidade: os para-lamas, capô e faróis vinham de um DKW 3=6, outras peças vieram da construção de barcos (cobertura superior, entradas de ar, etc.).

Esta fotomontagem permite ver claramente que os para-lamas, faróis e o capô desta locomotiva vieram do DKW 3=6

Trenzinhos VW sobre pneus

A mecânica do Fusca foi usada em vários tipos de trenzinhos sobre pneus, fabricados por diversas empresas. Estes trenzinhos também foram usados em parques, exposições e até em aeroportos.

O Protoyp Museum de Hamburgo resgatou um exemplar, o restaurou e usa hoje em dia para diversas atividades, inclusive o aluga para passeios em grupo pela cidade. Seguem algumas fotos deste exemplar:

 

Já que falamos em uso destes trenzinhos com pneus em aeroportos ao vai uma foto de 1968 tirada no aeroporto de Munique-Riem:

Uso em aeroporto

Resgate do Trenzinho “VW” sobre trilhos

Em 2004, um trem foi oferecido no EBay, que, à primeira vista, é idêntico ao Zoo-Express. A locomotiva só difere na cor e na etiqueta “Express”, caso contrário, é idêntica. Já os vagões oferecidos são diferentes pois possuem apenas 4 entradas e alças na parte externa, de modo que pode ter havido dois trens.

Foto do anúncio do EBay de 2004
Um ponto de dúvida: quatro entradas nos vagões oferecidos junto com a locomotiva, os vagões do comboio original tinham cinco, como pode ser visto nas fotos acima

O Prototyp-Museum se apressou em comprar o trenzinho para restaurá-lo, tarefa que se mostrou ser bem difícil como mostra a foto abaixo:

Já de posse do museu, a constatação do estado do trenzinho VW antes de sua restauração

A carroceria foi cuidadosamente restaurada, mas sem o chassi e a propulsão. O resultado pode ser visto nas fotos abaixo:

Esta foto já deve ter dado várias voltas no globo terrestre causando os mais diferentes e desbaratados comentários, mas os leitores e leitoras desta matéria já saberão do que se trata na realidade (Foto:  site russo Pikabu)
A locomotiva vista de trás, detalhe para o engate para os vagões (Foto:  site russo Pikabu)
Detalhe do painel de comando da locomotiva (Foto:  site russo Pikabu)
Outro ângulo, desta vez de frente chapado. Quem for fuscamaniaco de raiz certamente vai reconhecer a gradinha que está no bico da locomotiva (Foto:  site russo Pikabu)

Nesta matéria eu dei uma de “caçador de mitos” e coloquei “os pingos nos is” desta história muito interessante e controversa.

O assunto foi sugerido pelo Marco Hammerand, alemão que mora em Pomerode, SC, mas as pesquisas tiveram que partir praticamente do zero. Agradeço a ele a sugestão.

Quando eu descobri que o trem da tal foto que deu volta ao mundo pertencia ao Prototyp-Museum de Hamburgo (através de um Blog de Viagens do Eric, de Pittsburgh, PA, EUA) eu entrei em contato com o museu e obtive apoio para a minha pesquisa por parte de seu curador, o historiador Sr. Simon Braker.  Registro o apoio da Sra. Carolin Peiseler também do museu. Agradeço aos dois.

AG

Para a realização desta matéria foram feitas pesquisas nos seguintes sites: http://www.porschelok.de/; https://pikabu.ru/; https://9gag.com/; http://www.saarwolf.com; http://90daysineurope.blogspot.com/ além da Wikipédia. A fonte das fotografias ou está indicada na foto ou na legenda.
NOTA: Nossos leitores são convidados a dar o seu parecer, fazer suas perguntas, sugerir material e, eventualmente, correções, etc. que poderão ser incluídos em eventual revisão deste trabalho.
Em alguns casos material pesquisado na iInternet, portanto via de regra de domínio público, é utilizado neste trabalho com fins históricos/didáticos em conformidade com o espírito de preservação histórica que norteia este trabalho. No entanto, caso alguém se apresente como proprietário do material, independentemente de ter sido citado nos créditos ou não, e, mesmo tendo colocado à disposição num meio público, queira que créditos específicos sejam dados ou até mesmo que tal material seja retirado, solicitamos entrar em contato pelo e-mail alexander.gromow@autoentusiastas.com.br para que sejam tomadas as providências cabíveis. Não há nenhum intuito de infringir direitos ou auferir quaisquer lucros com este trabalho que não seja a função de registro histórico e sua divulgação aos interessados.
A coluna “Falando de Fusca & Afins” é de exclusiva responsabilidade do seu autor.

 







Tags: Alexander GromowFalando de Fusca & AfinsMarco HammerandSimon BrakerTrenzinho PorscheTrenzinho VWVW
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